Pelo menos cinco pessoas morreram durante os protestos junto ao parlamento do Quénia. Manifestantes exigem que os legisladores votem contra o projeto de lei que impõe novos impostos ao país.
O presidente do Quénia, William Ruto, afirmou que a segurança é a sua "prioridade máxima", depois de os protestos contra um projeto de lei que prevê o aumento dos impostos terem evoluído para a violência, com a polícia a disparar contra milhares de manifestantes que tentavam invadir o parlamento, matando pelo menos cinco pessoas.
A população, que elegeu o William Ruto para o poder, aplaudindo as suas promessas de alívio económico, saiu agora à rua para se opor às reformas, exigindo que os legisladores votem contra o projeto de lei que impõe novos impostos ao país, onde as frustrações em relação ao elevado custo de vida têm vindo a aumentar.
O ministro da Defesa do Quénia disse que as forças armadas tinham sido destacadas para apoiar a polícia durante a "emergência de segurança" e a "violação de infra-estruturas críticas".