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Conselho de Segurança da ONU aprova resolução dos Estados Unidos para um cessar-fogo em Gaza

Conselho de Segurança da ONU
Conselho de Segurança da ONU Direitos de autor Eskinder Debebe/Eskinder Debebe / United Nations Photo
Direitos de autor Eskinder Debebe/Eskinder Debebe / United Nations Photo
De Euronews
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Resolução foi aprovada com 14 votos a favor e a abstenção da Rússia.

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O Conselho de Segurança da ONU adotou uma resolução apresentada pelos Estados Unidos que apela ao Hamas para que aceite o plano de cessar-fogo em três fases detalhado por Joe Biden. Foi a primeira vez que o organismo das Nações Unidas deu apoio a um acordo de paz que prevê o fim das hostilidades na Faixa de Gaza. A resolução foi adotada com 14 votos a favor e apenas uma abstenção, da Rússia.

"O Conselho de Segurança da ONU adotou a nossa resolução apelando ao Hamas para que aceite o acordo que estabelece um cessar-fogo com a libertação dos reféns. O Hamas diz que quer um cessar-fogo. Este acordo é uma oportunidade para provar que falam a sério", escreveu o Presidente dos Estados Unidos nas redes sociais, logo após a aprovação da resolução.

Em comunicado, o Hamas disse congratular-se com a aprovação da resolução na ONU, ainda que não tenha deixado claro se a liderança em Gaza aprova oficialmente o acordo de cessar-fogo apresentado pelos EUA.

Do lado israelita, o governo diz ter aceitado o plano dos Estados Unidos, mas o próprio primeiro-ministro Benjamin Netanyahu procurou distanciar-se deste acordo, perante o adensar das tensões dentro da coligação no poder.

Com a saída do centrista Benny Gantz do gabinete de guerra de Israel, Netanyahu está mais dependente do apoio dos aliados de extrema-direita, ainda que continue a manter a maioria na coligação. Bezalel Smotrich, ministro das Finanças de extrema-direita no governo israelita, já garantiu, tal como Itamar Ben-Gvir, ministro da Segurança Nacional, que abandonará a coligação no poder se um acordo de cessar-fogo com o Hamas for feito em troca da libertação de reféns.

A resolução adotada pela ONU pede a ambas as partes em conflito que "implementem na totalidade" os termos do acordo "sem atrasos e sem condições".

De acordo com este plano, idosos, doentes e mulheres reféns seriam libertados em troca da liberdade de prisioneiros palestinianos, numa primeira fase de um cessar-fogo de seis semanas. O cessar-fogo tornar-se-ia um fim permanente das hostilidades na segunda-fase, que prevê a libertação de todos os reféns mediante negociação com intervenção dos Estados Unidos, Egito e Catar. A terceira fase estabelece as bases para a reconstrução da Faixa de Gaza.

A Autoridade Palestiniana diz que aceita qualquer resolução que peça um cessar-fogo imediato em Gaza e que preserve a integridade territorial palestiniana.

Os Estados Unidos quiseram obter o apoio das Nações Unidas para o acordo desde que este foi divulgado por Biden no final de maio. E ainda que o Hamas tenha dado sinais positivos logo que a proposta foi apresentada pelo presidente norte-americano, e que o lado israelita já tenha garantido que aceita os termos do acordo, não houve uma resposta formal do grupo palestiniano.

No fim de semana, Israel lançou uma operação na Faixa de Gaza para resgatar quatro reféns mas, de acordo com o Hamas, matou 274 palestinianos, pelo que os últimos desenvolvimentos não são favoráveis a quaisquer cedências dos militantes.

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