As eleições autárquicas de domingo, no Estado alemão da Turíngia, não resultaram na vitória do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha, como previsto nas sondagens.
Na Turíngia, as eleições autárquicas de domingo não resultaram na esperada vitória esmagadora da Alternativa para a Alemanha (AfD). Com 80% dos votos contabilizados, o partido de extrema-direita conseguiu 26,4%, tendo ficado em terceiro lugar.
A CDU venceu as eleições com um resultado eleitoral preliminar de 27,6%, onze lugares de presidente de câmara eleitos diretamente e vários candidatos para a segunda volta. Já os candidatos independentes e associações cívicas ficaram em segundo lugar.
Vários candidatos da AfD aram, no entanto, à segunda volta, embora seja pouco provável que muito destes consigam ser eleitos. Isto porque se espera que os eleitores de todos os outros partidos se unam para apoiar os seus adverários.
Entre os candidatos da AfD que aram na primeira volta encontram-se Tommy Frenck, uma figura conhecida na Alemanha e considerada neo-nazi. No distrito de Hildburghausen, obteve 24,9% dos votos, ultraando o candidato da CDU. O resultado fica, porém, muito aquém do candidato mais votado, que foi o centrista Sven Gregor, da Freie Wähler, do Eleitores Livres.
O partido AfD, na Turíngia, é classificado como extremista de direita pelo Departamento de Estado para a Proteção da Constituição, estando, por isso, sob observação policial.
AfD é expulso do grupo político Identidade e Democracia
O partido Alternativa para a Alemanha foi expulso do grupo político Identidade e Democracia (ID) do Parlamento Europeu, na sequência de uma série de escândalos que envolverem políticos do partido nos últimos meses.
Segundo a imprensa alemã, a AfD planeava expulsar Maximillian Krah, um dos seus membros mais controversos, para evitar a expulsão do grupo partidário europeu, que agora se confirmou.