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Ascensão da extrema-direita pode por em risco direitos das pessoas LGBT, alerta a ONG ILGA

Mapa arco-íris
Mapa arco-íris Direitos de autor Lukasz Kobus/ EU
Direitos de autor Lukasz Kobus/ EU
De Euronews
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Com as eleições europeias à porta, os direitos das pessoas LBGT podem estar em risco se a ascensão da extrema-direita se confirmar. Quem alerta é a ILGA Europa.

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Com as eleições europeias à porta, a situação das pessoas LBGT corre o risco de piorar se a ascensão da extrema-direita se confirmar. É este o sinal de alarme lançado pela ILGA Europa, a principal organização de defesa das pessoas LBGT do continente, após a apresentação do Mapa Arco-Íris, que analisa a evolução legislativa em 49 países europeus.

O receio de estagnação nas regiões mais avançadas e de regressão naquelas onde a extrema direita pode chegar ao poder fez soar o alarme. "Precisamos que os candidatos estejam à altura do desafio e que se comprometam, nas semanas que antecedem as eleições, a legislar no sentido da mudança, quando forem eleitos", declarou Chaber, diretor executivo da ILGA.

Entre os pontos que devem ser reforçados, Chaber salienta que "a liberdade de circulação, que está no centro dos valores da UE, ainda não está garantida para as pessoas trans, para as pessoas intersexo, para as pessoas não binárias, para as famílias arco-íris".

Um exemplo é a Itália, onde a adoção e as técnicas de procriação medicamente assistida são proibidas para os casais homossexuais e os municípios que concediam certidões de nascimento reconhecendo pais do mesmo sexo foram intimados a deixar de o fazer.

Polónia, o país com pior desempenho na UE

No Mapa Arco-Íris, há um país da UE que se destaca pela sua má classificação: a Polónia. Com uma pontuação de 17,5%, fica muito aquém da média da UE (50,6%) ou do continente europeu (42%). Mas a recente mudança de governo deu esperança aos ativistas, que já vêem "sinais de mudança".

Um deles foi a inclusão de representantes LGBT no debate sobre a possível legislação relativa às uniões de facto entre pessoas do mesmo sexo, afirma Dawid Wojtyczka, da Federação Znaki Rownosci: "Após estes meses, não vemos a mudança, mas sentimos que a mudança está a chegar", diz.

Wojtyczka acredita que a sociedade polaca está preparada para novas leis. "Vemos e sentimos a disponibilidade da sociedade, só precisamos que o projeto de lei seja assinado". O atual primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, anunciou, pouco depois da sua tomada de posse, que iria trabalhar no sentido de criar uma nova lei que permitisse as uniões civis, incluindo para pessoas do mesmo sexo.

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