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Rússia declara correspondente da BBC de “agente estrangeiro”

Vladimir Putin
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O Ministério da Justiça russo classificou o correspondente da BBC Ilya Barabanov e a jornalista científica Asya Kazantseva como "agentes estrangeiros", informou a emissora britânica. Entretanto, no Conselho de Segurança da ONU surge nova troca de acusações entre Moscovo e Kiev respeitante ao envio d

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O Ministério da Justiça da Rússia declarou o correspondente da BBC Ilya Barabanov e uma repórter de ciência Asya Kazantseva como “agentes estrangeiros”. Barabanov escreveu extensivamente sobre a guerra da Rússia na Ucrânia e o grupo mercenário Wagner. Já a repórter Kazantseva assinou uma carta aberta de cientistas russos e jornalistas científicos exigindo a retirada das tropas russas da Ucrânia.

A BBC condenou a decisão do Ministério da Justiça, afirmando que "tem uma reputação global como uma fonte confiável e independente de notícias”, declarou a estação de televisão britânica que tomou como prioridade apoiar Ilya e todos os seus colegas para garantir que todos possam continuar a trabalhar e a reportar sobre a Rússia num momento tão importante, como o atual”. Tanto Barabanov como Kazantseva vivem agora no estrangeiro.

O termo "agente estrangeiro" recorda a campanha da era soviética contra os "inimigos do povo", recorda ainda a BBC. Os “agentes estrangeiros” devem identificar-se como tais nas redes sociais e em outras publicações, e estão sujeitos a requisitos como o relato de onerações financeiras.

Troca de acusações pelo envio de armas

Durante uma reunião do Conselho de Segurança a pedido de Moscovo na sexta-feira para discutir "ameaças à paz e à segurança internacionais" houve troca de acusações entre o Kremlin e Kiev.

"O afluxo de armas e munições à Ucrânia e a qualquer conflito armado pode contribuir para uma escalada e apresenta riscos de proliferação mesmo após o fim do conflito", disse Ivor Fung, representante principal do Gabinete de Desarmamento da ONU.

O enviado russo, Vasiliy Nebenzya, acusou a Ucrânia de utilizar armas ocidentais para atacar também alvos civis russos e aproveitou a oportunidade para reiterar a afirmação de Moscovo de que a Ucrânia estava por trás do ataque terrorista à sala de concertos Crocus City Hall, que causou a morte de 139 pessoas.

O representante ucraniano, Serhiy Kyslytsa, respondeu que o chamado "parar todos os fornecimentos de armas" está fora de contexto e é apoiado por aqueles que "não distinguem entre o lado defensor e o agressor". O diplomata ucraniano reiterou o apelo urgente do seu país para receber mais sistemas de defesa aérea contra o aumento dos ataques aéreos russos.

Moscovo ataca centrais eléctricas e alvos civis em resposta aos contra-ataques de Kiev

Recentemente, Moscovo lançou ataques massivos contra a infraestrutura elétrica da Ucrânia. A cúpula militar russa, depois das declarações de Vladimir Putin, qualifica os ataques como "represália" aos atentados com drones ucranianos contra infraestruturas elétricas russas, enquanto os bombardeamentos contra alvos civis continuam, incluindo em zonas residenciais.

O ministro da Defesa ucraniano, Dmytro Kuleba, disse na sexta-feira que Kiev está em "conversações ativas" com os seus parceiros para receber mais duas baterias de mísseis Patriot de fabrico norte-americano e uma bateria SAMP-T, de fabrico alemão.

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