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Urnas já abriram na Turquia para as autárquicas, partido de Erdogan quer recuperar Istambul

Eleições na Turquia
Eleições na Turquia Direitos de autor Khalil Hamra/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Khalil Hamra/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
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Uma dirigente do Partido da Refundação Comunista italiano foi expulsa da Turquia. Anna Camposampiero estava no país para assistir às eleições autárquicas como observadora, mas Ancara acusou-a de posições pró-curdas. AKP de Erdogan quer recuperar liderança de Istambul, que perdeu em 2019.

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As urnas abriram este domingo na Turquia às 7:00, menos três horas em Lisboa, para os eleitores escolherem os próximos líderes das autarquias turcas.

A escolha do autarca de Istambul, que tem 16 milhões de habitantes, será um teste à liderança pouco disputada do presidente Recep Tayyip Erdogan: o atual presidente da câmara, o social-democrata Ekrem Imamoglu, deverá ser reeleito depois de ter vencido em 2019, quebrando a sucessão de governos islâmicos, apesar da oposição do presidente que tem pedido aos apoiantes para não deixarem eleger um social-democrata. O AKP, o partido conservador de Erdogan, costuma ganhar por uma larga margem na Turquia - o presidente foi eleito há menos de um ano para o terceiro mandato consecutivo.

Mais de 60 milhões de eleitores são chamados a eleger autarcas e vereadores de todas as cidades, províncias e distritos do país. A corrida mais importante é disputada, então, nas duas principais cidades da Turquia, Istambul e Ancara. As duas cidades aram em 2019 para o principal partido da oposição, o CHP, após 25 anos de governo do AKP, e Erdoğan pretende reconquistá-las.

Segundo a AFP, já este domingo, confrontos entre dois grupos na cidade de Agaclidere, de maioria curda, fizeram pelo menos um morto e 12 feridos.

Anna Camposampiero, observadora de Rifondazione Comunista, expulsa da Turquia

Milhares de observadores eleitorais voluntários receberam formação local sobre as regras eleitorais turcas de modo a controlar a fraude e garantir a imparcialidade da votação.

Mas, ao contrário do previsto, Anna Camposampiero, membro da secretaria nacional do Partido da Refundação Comunista (PRC) e membro da Esquerda Europeia, não vai estar na equipa de observadores.

De acordo com o seu partido, Camposampiero foi expulsa da Turquia e embarcou num voo que chegou pela manhã ao aeroporto de Bérgamo.

Bentornata Anna! È appena atterrata all'aereoporto di Bergamo la nostra compagna Anna Camposampiero a cui la polizia...

Posted by Maurizio Acerbo on Saturday, March 30, 2024

"Soubemos que o regime de Erdogan proibiu a nossa camarada de entrar na Turquia. Ainda não foi possível verificar as razões da medida, mas tem certamente a ver com o seu compromisso de apoiar os direitos do povo curdo e da oposição de esquerda na Turquia", escreve Maurizio Acerbo, secretário nacional do PRC.

"Recordamos que Anna devia desempenhar o papel de observadora nas eleições locais nas regiões de maioria curda na região de Dyarbakir. A sua expulsão é um bom exemplo do clima de repressão em que se realizarão as eleições locais na Turquia", conclui Acerbo.

Anna Camposampiero é candidata às eleições europeias de junho, integrando a lista “Paz, Tierra, Dignidade”.

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