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Políticos do Haiti procuram novas alianças para acabar com a violência no país

Políticos do Haiti procuram novas alianças para acabar com a violência no país
Políticos do Haiti procuram novas alianças para acabar com a violência no país Direitos de autor Odelyn Joseph/AP
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O país está paralisado pela violência dos bandos armados que, no fim de semana, libertaram cerca de cinco mil prisioneiros e protestaram contra o primeiro-ministro em exercício.

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Os políticos do Haiti começaram a procurar novas alianças na quarta-feira, em busca de uma coligação que possa acabar com a violência e os gangues no país, que levaram ao encerramento do aeroporto principal e impediram o primeiro-ministro Ariel Henry de regressar a casa.

Depois de vários dias de confrontos no país, desencadeados pela libertação de cerca de cinco mil prisioneiros, a situação no Haiti permanece “crítica”, segundo as agências internacionais, com as escolas e as empresas ainda fechadas.

De acordo com as agências internacionais, Ariel Henry enfrenta pressões crescentes para se demitir, o que pode desencadear uma transição apoiada pelos Estados Unidos para um novo governo.

Uma nova aliança política envolve o antigo líder rebelde Guy Philippe e o antigo candidato presidencial e senador Moise Jean Charles, que disse à Radio Caraibes, na quarta-feira, que tinha assinado um acordo para formar um conselho de três homens para liderar o Haiti.

Guy Philippe, uma figura-chave na rebelião de 2004, que depôs o antigo presidente Jean-Bertrand Aristide, regressou ao Haiti em novembro ado e, desde então, tem vindo a pedir a demissão de Henry.

A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, afirmou na quarta-feira que os EUA pediram a Henry que "avançasse com um processo político que conduzisse à criação de um conselho presidencial de transição que levasse a eleições".

O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, afirmou que não estão a agir unilateralmente, mas em consulta com os parceiros da região.

ONU apela ao "restabelecimento das instituições democráticas" no Haiti

Já o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, disse que a organização continuava a lidar com Henry na sua qualidade de primeiro-ministro, acrescentando que não cabia aos diplomatas "encorajá-lo a demitir-se".

Dujarric referiu ainda que o chefe da ONU está a instar o governo e todas as partes a porem de lado as suas diferenças e a chegarem a acordo sobre "um caminho comum para a restauração das instituições democráticas". O porta-voz da ONU descreveu a situação na capital do Haiti, Port-au-Princ, como "extremamente frágil".

O chefe dos direitos humanos da ONU, Volker Turk, disse que cerca de 1.200 pessoas foram mortas no Haiti desde o início do ano, devido à violência.

O primeiro-ministro não fez qualquer comentário público desde que os bandos criminosos começaram a atacar infraestruturas críticas no final da semana ada, enquanto se encontrava no Quénia a pressionar o envio de uma força policial apoiada pela ONU para ajudar a combater o aumento da violência.

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