Por causa dos ataques, o Hospital Al Shifa, um dos principais da Faixa de Gaza, ficou sem combustível.
O primeiro-ministro israelita declarou que o Hamas perdeu o controlo da parte norte da Faixa de Gaza e que "já não tem um lugar seguro para se esconder na região".
O grupo palestiniano suspendeu este domingo as negociações de reféns por causa da forma como Israel lidou com a situação no hospital al-Shifa.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o principal hospital de Gaza está inável. O último gerador ficou sem combustível, causando a morte de um bebé prematuro, de uma criança numa incubadora e de quatro outros pacientes, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
Em declarações à agência Press, o diretor-geral dos hospitais do território palestiniano disse que "as evacuações forçadas de dois hospitais pediátricos deixaram os doentes na rua e sem cuidados" na cidade de Gaza.
"Perdemos completamente o o com os prestadores de cuidados" nestes dois hospitais, acrescentou.
Israel comprometeu-se a ajudar a evacuar os bebés das instalações que foram atingidas pela ofensiva terrestre e por bombardeamentos. Mas Melanie Ward, diretora executiva do grupo Medical Aid for Palestinians, duvida que a retirada possa ser feita em segurança.
A tensão continua também na fronteira com o Líbano. Os ataques aumentam e ameaçam criar uma nova frente na guerra. Segundo os meios de comunicação social de Israel, o Hezbollah disparou mísseis antitanque contra uma comunidade israelita situada logo a seguir à fronteira e uma pessoa ficou ferida com gravidade.