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Londres e Paris divergem na mobilidade urbana

Utilizadores de trotinete elétrica
Utilizadores de trotinete elétrica Direitos de autor Justin Tang/AP
Direitos de autor Justin Tang/AP
De Luis GuitaLuke Hanrahan
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Paris proíbe trotinetes elétricas partilhadas e aposta nas bicicletas, Londres continua com as trotinetes e condiciona as bicicletas.

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Em duas grandes capitais europeias, diferentes abordagens aos transportes estão a conduzir a futuros urbanos alternativos. Paris pretende tornar-se uma cidade 100% amiga do ciclismo implementando uma zona livre de carros no próximo ano e tomou a decisão de proibir as trotinetes elétricas partilhadas Em contraste, Londres alargou o período de teste das trotinetes elétricas, pelo menos até maio do próximo ano.

“Na verdade, não tenho problemas com as trotinetes elétricas, desde que sejam adequadamente regulamentadas e não andem muito rápido,” afirma o responsável das bicicletas Volt, James Metclaf.

Apesar da ambição de expandir as ciclovias protegidas em Londres, a incapacidade de promover mudanças em toda a cidade significa uma falta de continuidade.

“Francamente, é ridículo. Podemos dar às pessoas 24 quilómetros de ciclovias protegidas  e, se houver um quilómetro perigoso, elas não vão arriscar. As pessoas ficam assustadas,” explica o ciclista londrino Rendel Harris.

Tal como Londres, Paris registou um grande aumento de ciclistas, mas, ao contrário de Paris, em Londres as mudanças estão a ser feitas por bairro. Então, como é pedalar nas duas cidades?

Charlotte Florence é uma parisiense que vive e trabalha em Londres, mas pedala regularmente nas ciclovias de Paris.

“Paris tem mais ciclovias e são seguras. É definitivamente mais fácil e ível para todos pedalar em Paris do que em Londres. A maioria das pessoas que visita Paris aluga uma bicicleta. Aqui, em Londres, se tiver a visita de amigos, eu não recomendaria," explica Charlotte.

Paris está a investir 250 milhões de euros num plano centralizado para melhorar a rede cicloviária até 2026

Em Londres, uma cidade muito maior, o número é o triplo, mas, ao contrário de Paris, o plano é entregue aos diferentes bairros.

“Este é o bairro de Kensington e Chelsea. Atualmente, não há espaço para ciclistas ao longo desta ponte onde me encontro. Há apenas algumas semanas, uma jovem infelizmente perdeu a vida aqui. Em outras partes da cidade, o ciclismo é tido em conta e os ativistas dizem que é preciso haver mais pensamento conjunto para evitar que acidentes aconteçam,” revela o jornalista da Euronews em ;Londres

“No final das contas, existem 33 abordagens diferentes para a bicicleta como meio de trasnporte urbano. Varia do sublime até lugares como Kensington e Chelsea, onde há enorme resistência à infraestrutura para ciclismo,“ afirma a coordenadora na campanha Ciclismo de Londres, Claire Rogers.

À medida que Paris e Londres percorrem cada uma o seu caminho em direção à mobilidade urbana, permanece uma questão: como podem as cidades encontrar o equilíbrio entre inovação sustentável e segurança?

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