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Incêndios na Sardenha obrigam mais de 600 pessoas a sair de casa

Nesta fotografia de julho de 2009, voluntários correm enquanto trabalham para apagar um incêndio florestal perto de Nuoro, no centro da Sardenha.
Nesta fotografia de julho de 2009, voluntários correm enquanto trabalham para apagar um incêndio florestal perto de Nuoro, no centro da Sardenha. Direitos de autor AFP
Direitos de autor AFP
De Giulia Carbonaro
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Apesar do esforço dos bombeiros e meios aéreos, o combate às chamas está a ser dificultado pelo vento.

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Mais de 50 incêndios florestais estão a arder na ilha mediterrânica da Sardenha. 

Algumas áreas de cidades e vilas da costa leste da ilha foram evacuadas. 600 pessoas deixaram as residências por causa das chamas.

Os turistas que se encontravam em parques de campismo, estâncias de luxo, hotéis e até restaurantes nas proximidades também foram convidados a abandonar os locais.

Uma mulher de 70 anos ficou ferida depois de ter decidido ficar em casa, na localidade de Bolotana. Foi resgatada pelos serviços de emergência esta segunda-feira.

Seis equipas de bombeiros, incluindo 30 agentes e 12 veículos, foram destacadas para a região, enquanto vários aviões Canadair lançaram água sobre o fogo, no domingo, com pouco ou nenhum resultado.

"Apesar do grande destacamento de bombeiros, a situação é verdadeiramente dramática", declarou o vereador de Posada, Giorgio Fresu, citado pelos meios de comunicação locais. "O vento está a soprar tão forte que não é uma luta justa", acrescentou.

Prevê-se que o vento perca força para aliviar o trabalho dos bombeiros.

A costa sul e o território que rodeia a principal cidade da ilha, Cagliari, também foram afetados pelas chamas, alimentadas por ventos que atingiram 100 km/h no domingo.

Uma zona protegida onde se encontram centenas de flamingos, uma das atrações da região e um símbolo da cidade, ficou ameaçada.

O presidente da Câmara anunciou o encerramento de todos os parques e cemitérios como medida de prevenção.

Tal como no caso da Sicília, outra ilha italiana recentemente atingida por incêndios devastadores que levaram ao encerramento temporário dos seus principais aeroportos, a origem dos incêndios na Sardenha ainda não é clara - embora alguns suspeitem de fogo posto.

O presidente da região, Christian Solinas, disse que não se pode excluir que os incêndios tenham sido causados por um ato deliberado.

O presidente da câmara da cidade de Muravera, citado pelos meios de comunicação social locais, apelou a uma punição severa para os envolvidos, caso se prove que foi fogo posto.

O governo italiano está atualmente a trabalhar no sentido de introduzir penas mais duras para os incendiários, com um novo projeto de lei.

De acordo com o novo texto da lei, a pena para quem provocar intencionalmente um incêndio numa floresta ou bosque em Itália será aumentada para um mínimo de 6 anos de prisão, em vez do atual mínimo de 4 anos.

Quem atear acidentalmente um incêndio será punido com uma pena de prisão de 1 a 2 anos.

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