{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2023/06/28/ninguem-vai-sair-da-europa-devido-a-lei-da-inteligencia-artificial" }, "headline": "\u0022Ningu\u00e9m vai sair da Europa devido \u00e0 Lei da Intelig\u00eancia Artificial\u0022", "description": "Thierry Breton acredita que a regulamenta\u00e7\u00e3o do espa\u00e7o digital europeu n\u00e3o ir\u00e1 assustar os gigantes do setor e considera que o futuro do turismo a pela tecnologia", "articleBody": "O futuro do turismo europeu a pela tecnologia. O setor esteve reunido em Bruxelas para discutir o caminho a seguir e a euronews aproveitou para falar com o titular da pasta do Mercado Interno e do Turismo na Comiss\u00e3o Europeia. 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Toda a gente percebeu a import\u00e2ncia do turismo para a Europa. J\u00e1 o sab\u00edamos... Diz que a maior li\u00e7\u00e3o foi que somos melhores juntos e que trabalh\u00e1mos juntos. Ainda acha que \u00e9 esse o caso? Pela primeira vez na hist\u00f3ria, decidimos a nossa vis\u00e3o, onde queremos que o turismo esteja at\u00e9 2030. Trabalh\u00e1mos nesse sentido, discutimos e foi aprovado pelos Estados-Membros. Portanto, estamos muito bem alinhados. Qual \u00e9, na sua opini\u00e3o, o maior desafio para o sector? Tornar-se ecol\u00f3gico? Tornar-se ecol\u00f3gico, sim, \u00e9 importante para todos e sei que o turismo desempenha um papel importante. Vejo uma grande vontade dos cidad\u00e3os de desfrutar de actividades tur\u00edsticas. Quando olho para as reservas, claro que sabem melhor do que eu, a situa\u00e7\u00e3o \u00e9 muito positiva. Vejo que os especialistas do sector est\u00e3o a acenar com a cabe\u00e7a, \u00e9 bastante impressionante. Para mim, o maior desafio atualmente s\u00e3o provavelmente as compet\u00eancias e as pessoas. Receio que n\u00e3o tenhamos novos talentos suficientes para enfrentar estes desafios que teremos pela frente. Por isso, \u00e9 realmente necess\u00e1ria uma reflex\u00e3o profunda. Fala de reflex\u00e3o profunda mas haver\u00e1 tempo para isso? Estamos a entrar em julho e agosto, quando o turismo atinge o seu pico\u2026 Esse \u00e9 provavelmente um dos grandes desafios que temos atualmente. E, claro, j\u00e1 o referiu, a transi\u00e7\u00e3o ecol\u00f3gica. A transi\u00e7\u00e3o digital \u00e9 tamb\u00e9m algo extremamente importante, utilizar os dados da melhor forma. Estamos a trabalhar na an\u00e1lise de dados para o turismo, \u00e9 extremamente importante e ser\u00e1 conclu\u00eddo muito em breve. Como \u00e9 que isso vai mudar o turismo? D\u00e1-nos muita informa\u00e7\u00e3o sobre o tipo de oferta em que nos podemos especializar. Significa tamb\u00e9m que podemos finalizar um produto que queremos para n\u00f3s, o que \u00e9 muito importante, algo totalmente novo, podemos personalizar a oferta. Mas tamb\u00e9m proporciona alguma seguran\u00e7a para os turistas, porque vai harmonizar, por exemplo, a forma como fazemos arrendamentos de curta dura\u00e7\u00e3o. Harmoniza e d\u00e1 seguran\u00e7a. Esteve em S\u00e3o Francisco a discutir tecnologia. Que balan\u00e7o faz e o que pensam dos planos europeus para regular a Intelig\u00eancia Artificial? Bem, n\u00e3o nos limit\u00e1mos a regular a Intelig\u00eancia Artificial, decidimos organizar o nosso espa\u00e7o digital. Foi algo em que trabalhei arduamente desde o meu primeiro dia na Comiss\u00e3o. O nosso espa\u00e7o digital n\u00e3o estava organizado de todo, alguns diziam mesmo que era o faroeste, especialmente nas redes sociais. E sabem o que isso significa, pode acontecer alguma trag\u00e9dia, por isso decidimos organiz\u00e1-lo. Foi uma viagem e tanto, mas fizemo-lo com a lei da Governa\u00e7\u00e3o de Dados, com a lei dos Servi\u00e7os Digitais, para organizar as redes sociais, com a lei do Mercado Digital, para que haja concorr\u00eancia leal, com a Lei dos Dados, que \u00e9 muito importante, claro, tamb\u00e9m para o turismo. \u00c9 importante ter regras, \u00e9 importante para a inova\u00e7\u00e3o ter regras tamb\u00e9m. Somos o primeiro continente a ter estas regras. A Intelig\u00eancia Artificial tamb\u00e9m faz parte do projeto. Trabalh\u00e1mos durante os \u00faltimos tr\u00eas anos nesta mat\u00e9ria. Agora, esta Lei da Intelig\u00eancia Artificial... a posi\u00e7\u00e3o foi adoptada pelo Conselho e pelo Parlamento. Por isso, inici\u00e1mos as primeiras discuss\u00f5es trilaterais h\u00e1 uma semana, trata-se de um regulamento baseado no risco e era importante para mim explicar tudo isto. Somos o maior continente do mundo livre em termos digitais, maior do que os EUA, o que \u00e9 muito importante e nos traz, naturalmente, responsabilidades. A minha fun\u00e7\u00e3o \u00e9 explicar aos interessados que todos s\u00e3o bem-vindos, somos um continente aberto, mas estas s\u00e3o as nossas regras e agora estas regras ser\u00e3o a lei. Ajudo estas empresas, n\u00e3o s\u00f3 dos EUA, mas tamb\u00e9m europeias e asi\u00e1ticas, a compreender exatamente quais s\u00e3o as nossas leis e como se devem preparar. N\u00e3o teme que estejam desactualizadas quando se tornarem lei? N\u00e3o, porque \u00e9 um sistema horizontal, baseado no risco... Por isso, n\u00e3o pode estar desatualizado, pode sempre ser introduzido algo de novo. Tudo o que fazemos no dom\u00ednio digital \u00e9 horizontal e pode ser introduzido um novo detalhe se virmos que algo de novo acontece. A tecnologia pode evoluir e podemos deparar-nos com novos riscos. \u00c9 claro que n\u00e3o queremos regulamentar tudo, mas se virmos que h\u00e1 um risco que cria essa necessidade e que n\u00e3o conseguimos prever agora, poderemos sempre criar uma nova regulamenta\u00e7\u00e3o espec\u00edfica. Portanto, temos as regras definidas e o seu trabalho ser\u00e1 o de as fazer cumprir. Sim Isso tamb\u00e9m ser\u00e1 um desafio... Bem, j\u00e1 sou o respons\u00e1vel pelo mercado interno. \u00c9 uma boa pergunta, porque n\u00e3o os concebemos como instrumentos de concorr\u00eancia, mas sim como instrumentos do mercado interno e eu j\u00e1 sou o respons\u00e1vel pelo mercado interno. N\u00e3o se pode fazer tudo e \u00e9 claro que o mercado interno \u00e9 grande. \u00c9 uma for\u00e7a tremenda da Europa. Mas \u00e9 claro que n\u00e3o se pode fazer tudo, n\u00e3o podemos importar qualquer coisa. Se importamos brinquedos, h\u00e1 regras para assegurar que esses brinquedos n\u00e3o s\u00e3o perigosos para as crian\u00e7as e \u00e9 preciso garantir que as regras s\u00e3o cumpridas. Por isso, j\u00e1 tenho de garantir o cumprimento das regras do mercado interno. Estas regras no espa\u00e7o digital s\u00e3o constru\u00eddas com base em previs\u00f5es. Para poder beneficiar do maior mercado digital do mundo, \u00e9 necess\u00e1rio seguir algumas regras para entrar. E as empresas que se sentem amea\u00e7adas por estas regras e que est\u00e3o a amea\u00e7ar sair da Europa devido \u00e0 legisla\u00e7\u00e3o? N\u00e3o h\u00e1 ningu\u00e9m porque \u00e9 o maior mercado digital do mundo, ningu\u00e9m se pode dar a esse luxo. \u00c9 uma vez e meia maior do que o mercado nos EUA, ningu\u00e9m pode ficar de fora. E todos s\u00e3o bem vindos. Talvez se esteja a referir a Sam Altman, o diretor executivo da OpenAI, mas ele disse-me que foi mal interpretado. Alterou o seu tweet e disse: \u0022Adoro o regulamento e vamos segui-lo, incluindo a marca de \u00e1gua\u201d. \u00c9 normal. J\u00e1 fui diretor executivo e nunca diria que n\u00e3o quero entrar num mercado porque \u00e9 demasiado dif\u00edcil seguir as regras. Regras s\u00e3o regras. Os pol\u00edticos est\u00e3o aqui para criar regras que garantam a seguran\u00e7a, quando o consideramos importante, para o modo de vida dos nossos cidad\u00e3os, independentemente do local onde vivam, e as empresas est\u00e3o aqui para seguir as regras. E f\u00e1-lo-\u00e3o, n\u00e3o se preocupem. Ningu\u00e9m vai embora. Ningu\u00e9m. E, j\u00e1 agora, tamb\u00e9m \u00e9 bom para a inova\u00e7\u00e3o. Quando era diretor executivo, trabalhei em mais de cem pa\u00edses e, claro, t\u00ednhamos regras diferentes. E sempre disse aos meus empregados que temos de ser bons cidad\u00e3os em todos os pa\u00edses do planeta e n\u00e3o mudar as regras ou dizer a um governo que tem m\u00e1s regras e precisa de as mudar. \u00c9 preciso ser um bom cidad\u00e3o, incluindo quando se \u00e9 diretor executivo. Sei que est\u00e3o a pensar como eu, porque todos os directores executivos pensam da mesma maneira. No sector do turismo e das viagens, qual o papel que a Intelig\u00eancia Artificial pode desempenhar no seu futuro? Que mensagem tem para eles, tendo em conta que a maioria s\u00e3o pequenas e m\u00e9dias empresas? \u00c9 uma quest\u00e3o muito, muito importante. Quando falamos de Intelig\u00eancia Artificial, falamos basicamente de tr\u00eas coisas: dados, algoritmos e poder de processamento. \u00c9 por isso que queremos ter um espa\u00e7o de dados para o turismo, para nos certificarmos de que nos organizamos bem. A quem pertencem estes dados? Como organizar este espa\u00e7o? \u00c9 extremamente importante e \u00e9 por isso que queremos finalizar este espa\u00e7o de dados para o turismo. A utiliza\u00e7\u00e3o destes dados ser\u00e1 uma vantagem fant\u00e1stica para todos, e especialmente para a ind\u00fastria do turismo. Numa segunda fase teremos o desenvolvimento de algoritmos espec\u00edficos para o turismo. Isso ser\u00e1 trabalho para as entidades do turismo mas tamb\u00e9m para outras empresas de servi\u00e7os. Depois \u00e9 preciso poder de processamento. Na Europa, com o EuroHPC, desenvolvemos a maior infraestrutura do mundo de Computa\u00e7\u00e3o de Alto Desempenho para supercomputadores. Permitir\u00e1 \u00e0s grandes e pequenas empresas ter o a este poder de computa\u00e7\u00e3o para desenvolver algoritmos e processar informa\u00e7\u00e3o relacionada com esses algoritmos desenvolvidos para o turismo para criar actividades espec\u00edficas. A Europa \u00e9 e ser\u00e1 um local fant\u00e1stico para inventar novas aplica\u00e7\u00f5es de Intelig\u00eancia Artificial, especialmente para o turismo. Somos o principal destino tur\u00edstico do planeta e, por isso, somos quem gera a maior quantidade de dados no sector a n\u00edvel mundial. \u00c9 muito importante desenvolver novas aplica\u00e7\u00f5es com estas regras que cri\u00e1mos. \u00c9 muito importante. Como diretor executivo, posso dizer-lhe que \u00e9 extremamente importante saber que as regras se mant\u00eam, mas que agora temos finalmente visibilidade. Relativamente \u00e0s Pequenas e M\u00e9dias Empresas, tem toda a raz\u00e3o. As PMEs s\u00e3o extremamente importantes para o ecossistema do turismo. Temos de ver como podemos ajudar, na transi\u00e7\u00e3o digital e na utiliza\u00e7\u00e3o destas novas ferramentas. Estamos a trabalhar agora num pacote dedicado \u00e0s Pequenas e M\u00e9dias Empresas, penso que ser\u00e1 apresentado no pr\u00f3ximo outono. Abranger\u00e1 uma s\u00e9rie de quest\u00f5es que as PMEs t\u00eam no sector do turismo, por exemplo, atrasos de pagamentos ou a redu\u00e7\u00e3o dos encargos istrativos. Qual \u00e9 a sua opini\u00e3o sobre os arrendamentos de curta dura\u00e7\u00e3o? Como podem ser mais bem geridos? Discutimos isso no in\u00edcio da entrevista, fazem parte da nova forma de fazer turismo. Por isso, nas zonas rurais pode ser uma oferta muito boa. N\u00e3o quero dizer que \u00e9 bom ou mau. \u00c9 um fen\u00f3meno que se est\u00e1 a desenvolver e precisamos de o acompanhar. Precisamos de nos certificar de que podemos ter qualidade, e \u00e9 por isso que vamos criar um regulamento espec\u00edfico, estamos a finaliz\u00e1-lo, para os arrendamentos de curta dura\u00e7\u00e3o. Estar\u00e1 finalizado at\u00e9 final deste ano e ser\u00e1 disponibilizado para o sector. Trar\u00e1 mais visibilidade ao sector, mais seguran\u00e7a para os utilizadores e a possibilidade de desenvolvimento recorrendo aos dados existentes. \u00c9 um fen\u00f3meno que existe, que temos de ter em considera\u00e7\u00e3o, e que o melhor a fazer \u00e9 organiz\u00e1-lo um pouco com recurso a an\u00e1lise de dados. O que tem a dizer sobre a situa\u00e7\u00e3o geopol\u00edtica na Europa, bastante vol\u00e1til nos dias que correm? O sector est\u00e1 muito preocupado com o impacto da guerra na Ucr\u00e2nia e das san\u00e7\u00f5es. O que lhes diria a este respeito? Bem, \u00e9 o nosso mundo. N\u00e3o s\u00f3 n\u00e3o o podemos mudar, como sabemos que estas tens\u00f5es desempenham e desempenhar\u00e3o um papel importante e o turismo n\u00e3o fica imune. Vemos isso com a R\u00fassia e tamb\u00e9m um pouco com a China, um pa\u00eds muito grande e importante em termos de turismo. Esperamos que tudo volte ao normal com a China, houve uma redu\u00e7\u00e3o do n\u00famero de turistas, mas s\u00e3o bem vindos, claro. \u00c9 uma coisa que precisamos de ter em considera\u00e7\u00e3o. Somos o primeiro destino global de turismo do mundo, e sabemos que, para os nossos 450 milh\u00f5es de habitantes, a Europa continua a oferecer muitas possibilidades no dom\u00ednio do turismo, que talvez ainda n\u00e3o estejam totalmente exploradas. Isso tamb\u00e9m \u00e9 positivo, mas n\u00e3o queremos fechar tudo e funcionar apenas entre n\u00f3s. Mas temos esta guerra, que est\u00e1 a mudar muitas coisas. Dissemos claramente na Comiss\u00e3o e na Europa que nos organizamos para apoiar a Ucr\u00e2nia tanto quanto poss\u00edvel e que o fazemos a pensar no longo prazo. \u00c9 claro que podemos ter boas not\u00edcias, mas vimos no ado que \u00e9 sempre dif\u00edcil prever o que vai acontecer com o nosso grande vizinho. \u00c9 por isso que faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para continuar a apoiar a Ucr\u00e2nia contra esta terr\u00edvel agress\u00e3o. A Europa perdeu muitos turistas russos, uma quebra de 90%... Sim, \u00e9 verdade que a R\u00fassia \u00e9 um pa\u00eds grande, com mais de 143 milh\u00f5es de habitantes, mas n\u00e3o \u00e9 o maior pa\u00eds do mundo em termos de popula\u00e7\u00e3o. \u00c9 dez vezes mais pequeno do que a China ou a \u00cdndia, por isso temos muitas outras possibilidades. Quando Vladimir Putin decidiu come\u00e7ar esta terr\u00edvel agress\u00e3o contra a Ucr\u00e2nia, tivemos de reagir. Acha que podemos ser ecol\u00f3gicos, atingir os objectivos ambiciosos e manter a competitividade? Temos de o fazer. Temos de o fazer. N\u00e3o h\u00e1 op\u00e7\u00f5es. N\u00e3o temos op\u00e7\u00f5es. \u00c9 verdade que se trata de um desafio, mas seremos verdes, n\u00e3o h\u00e1 outra op\u00e7\u00e3o. Esse \u00e9 o objetivo da nossa gera\u00e7\u00e3o e da gera\u00e7\u00e3o vindoura. Teremos de o fazer. Mas n\u00e3o \u00e9 restringindo os nossos movimentos ou o nosso consumo que nos tornamos realmente verdes. Claro que temos de nos certificar de que conseguimos poupar energia, mas \u00e9 com inova\u00e7\u00e3o, tecnologia e ci\u00eancia que o faremos. Trata-se de uma transi\u00e7\u00e3o enorme, de certa forma uma revolu\u00e7\u00e3o. De volta ao presente, estamos no ver\u00e3o... dentro de poucas semanas, toda a gente neste continente estar\u00e1 em movimento. A Europa est\u00e1 preparada? Aeroportos e infra-estruturas, est\u00e1 tudo pronto? Sim, penso que sim. Toda a gente est\u00e1 entusiasmada, toda a gente est\u00e1 \u00e0 espera. Acho que estamos prontos. Quando vi a previs\u00e3o, fiquei espantado, mas s\u00e3o muito boas not\u00edcias. Por isso, temos de estar preparados. Incluindo, j\u00e1 agora, o talento necess\u00e1rio\u2026 volto a dizer que se tenho, n\u00e3o diria uma preocupa\u00e7\u00e3o mas um foco de aten\u00e7\u00e3o, \u00e9 a capacidade para contratar as pessoas que precisamos para servir a ind\u00fastria do turismo. Ent\u00e3o n\u00e3o veremos nas not\u00edcias imagens de longas filas nos aeroportos, greves dos controladores a\u00e9reos, pessoas sem conseguir alugar carro, quartos de hotel cheios... Mas tamb\u00e9m temos imagens de eios no campo com os filhos, viagens \u00e0 praia. Podemos ver as duas faces da moeda, e a que descrevi \u00e9 mais importante. H\u00e1 sempre o receio que isso possa acontecer mas sei que todos est\u00e3o a trabalhar arduamente para o evitar. S\u00f3 uma \u00faltima pergunta. Para onde vai e em que pensa nas f\u00e9rias? Normalmente fa\u00e7o o mesmo todos os Ver\u00f5es. Durante uma semana ear numa zona de Fran\u00e7a de que gosto, que \u00e9 totalmente des\u00e9rtica, que \u00e9 a Creuse. Est\u00e3o-se a rir mas \u00e9 verdade\u2026n\u00e3o encontro l\u00e1 ningu\u00e9m a n\u00e3o ser vacas. Adoro. E pode desligar o telem\u00f3vel e desconectar-se\u2026 E tenho muitas ideias quando estou a caminhar, mas preciso de caminhar. Depois de cinco, seis, sete horas, as ideias come\u00e7am a surgir. \u00c9 isso que fa\u00e7o todos os dias. 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"Ninguém vai sair da Europa devido à Lei da Inteligência Artificial"

"Ninguém vai sair da Europa devido à Lei da Inteligência Artificial"
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De Méabh Mc Mahoneuronews
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Thierry Breton acredita que a regulamentação do espaço digital europeu não irá assustar os gigantes do setor e considera que o futuro do turismo a pela tecnologia

O futuro do turismo europeu a pela tecnologia. O setor esteve reunido em Bruxelas para discutir o caminho a seguir e a euronews aproveitou para falar com o titular da pasta do Mercado Interno e do Turismo na Comissão Europeia. Thierry Breton explicou que ferramentas como a Análise de Dados ou a Inteligência Artificial são fundamentais para o turismo.

euronews:O sector do turismo e das viagens atravessa um momento importante, há muita coisa em jogo. Não quero que esta conversa se centre demasiado no ado, mas obviamente temos de falar da pandemia. Estava na linha da frente quando a Europa abriu as fronteiras. Há alguma lição que o sector deva retirar dessa situação?

Thierry Breton: É verdade que o ecossistema do turismo foi muito afetado pela pandemia, por isso reagimos muito, muito rapidamente. Penso que podemos orgulhar-nos do que fizemos a nível europeu, todos juntos, com este enorme pacote NextGenerationEU, pela primeira vez na nossa história.

E talvez com uma lição aprendida...

A lição aprendida foi que toda a gente compreendeu que grande parte do montante foi para o turismo. Toda a gente percebeu a importância do turismo para a Europa. Já o sabíamos...

Diz que a maior lição foi que somos melhores juntos e que trabalhámos juntos. Ainda acha que é esse o caso?

Pela primeira vez na história, decidimos a nossa visão, onde queremos que o turismo esteja até 2030. Trabalhámos nesse sentido, discutimos e foi aprovado pelos Estados-Membros. Portanto, estamos muito bem alinhados.

Qual é, na sua opinião, o maior desafio para o sector? Tornar-se ecológico?

Tornar-se ecológico, sim, é importante para todos e sei que o turismo desempenha um papel importante. Vejo uma grande vontade dos cidadãos de desfrutar de actividades turísticas. Quando olho para as reservas, claro que sabem melhor do que eu, a situação é muito positiva.

Vejo que os especialistas do sector estão a acenar com a cabeça, é bastante impressionante. Para mim, o maior desafio atualmente são provavelmente as competências e as pessoas. Receio que não tenhamos novos talentos suficientes para enfrentar estes desafios que teremos pela frente. Por isso, é realmente necessária uma reflexão profunda.

Fala de reflexão profunda mas haverá tempo para isso? Estamos a entrar em julho e agosto, quando o turismo atinge o seu pico…

Esse é provavelmente um dos grandes desafios que temos atualmente. E, claro, já o referiu, a transição ecológica. A transição digital é também algo extremamente importante, utilizar os dados da melhor forma. Estamos a trabalhar na análise de dados para o turismo, é extremamente importante e será concluído muito em breve.

Como é que isso vai mudar o turismo?

Dá-nos muita informação sobre o tipo de oferta em que nos podemos especializar. Significa também que podemos finalizar um produto que queremos para nós, o que é muito importante, algo totalmente novo, podemos personalizar a oferta. Mas também proporciona alguma segurança para os turistas, porque vai harmonizar, por exemplo, a forma como fazemos arrendamentos de curta duração. Harmoniza e dá segurança.

Esteve em São Francisco a discutir tecnologia. Que balanço faz e o que pensam dos planos europeus para regular a Inteligência Artificial?

Bem, não nos limitámos a regular a Inteligência Artificial, decidimos organizar o nosso espaço digital. Foi algo em que trabalhei arduamente desde o meu primeiro dia na Comissão. O nosso espaço digital não estava organizado de todo, alguns diziam mesmo que era o faroeste, especialmente nas redes sociais. E sabem o que isso significa, pode acontecer alguma tragédia, por isso decidimos organizá-lo.

Foi uma viagem e tanto, mas fizemo-lo com a lei da Governação de Dados, com a lei dos Serviços Digitais, para organizar as redes sociais, com a lei do Mercado Digital, para que haja concorrência leal, com a Lei dos Dados, que é muito importante, claro, também para o turismo. É importante ter regras, é importante para a inovação ter regras também. Somos o primeiro continente a ter estas regras.

A Inteligência Artificial também faz parte do projeto. Trabalhámos durante os últimos três anos nesta matéria. Agora, esta Lei da Inteligência Artificial... a posição foi adoptada pelo Conselho e pelo Parlamento. Por isso, iniciámos as primeiras discussões trilaterais há uma semana, trata-se de um regulamento baseado no risco e era importante para mim explicar tudo isto.

Somos o maior continente do mundo livre em termos digitais, maior do que os EUA, o que é muito importante e nos traz, naturalmente, responsabilidades. A minha função é explicar aos interessados que todos são bem-vindos, somos um continente aberto, mas estas são as nossas regras e agora estas regras serão a lei. Ajudo estas empresas, não só dos EUA, mas também europeias e asiáticas, a compreender exatamente quais são as nossas leis e como se devem preparar.

Não teme que estejam desactualizadas quando se tornarem lei?

Não, porque é um sistema horizontal, baseado no risco... Por isso, não pode estar desatualizado, pode sempre ser introduzido algo de novo. Tudo o que fazemos no domínio digital é horizontal e pode ser introduzido um novo detalhe se virmos que algo de novo acontece.

A tecnologia pode evoluir e podemos deparar-nos com novos riscos. É claro que não queremos regulamentar tudo, mas se virmos que há um risco que cria essa necessidade e que não conseguimos prever agora, poderemos sempre criar uma nova regulamentação específica.

Portanto, temos as regras definidas e o seu trabalho será o de as fazer cumprir.

Sim

Isso também será um desafio...

Bem, já sou o responsável pelo mercado interno. É uma boa pergunta, porque não os concebemos como instrumentos de concorrência, mas sim como instrumentos do mercado interno e eu já sou o responsável pelo mercado interno. Não se pode fazer tudo e é claro que o mercado interno é grande.

É uma força tremenda da Europa. Mas é claro que não se pode fazer tudo, não podemos importar qualquer coisa. Se importamos brinquedos, há regras para assegurar que esses brinquedos não são perigosos para as crianças e é preciso garantir que as regras são cumpridas.

Por isso, já tenho de garantir o cumprimento das regras do mercado interno. Estas regras no espaço digital são construídas com base em previsões. Para poder beneficiar do maior mercado digital do mundo, é necessário seguir algumas regras para entrar.

E as empresas que se sentem ameaçadas por estas regras e que estão a ameaçar sair da Europa devido à legislação?

Não há ninguém porque é o maior mercado digital do mundo, ninguém se pode dar a esse luxo. É uma vez e meia maior do que o mercado nos EUA, ninguém pode ficar de fora. E todos são bem vindos.

Talvez se esteja a referir a Sam Altman, o diretor executivo da OpenAI, mas ele disse-me que foi mal interpretado. Alterou o seu tweet e disse: "Adoro o regulamento e vamos segui-lo, incluindo a marca de água”. É normal. Já fui diretor executivo e nunca diria que não quero entrar num mercado porque é demasiado difícil seguir as regras. Regras são regras.

Os políticos estão aqui para criar regras que garantam a segurança, quando o consideramos importante, para o modo de vida dos nossos cidadãos, independentemente do local onde vivam, e as empresas estão aqui para seguir as regras. E fá-lo-ão, não se preocupem. Ninguém vai embora. Ninguém.

E, já agora, também é bom para a inovação. Quando era diretor executivo, trabalhei em mais de cem países e, claro, tínhamos regras diferentes. E sempre disse aos meus empregados que temos de ser bons cidadãos em todos os países do planeta e não mudar as regras ou dizer a um governo que tem más regras e precisa de as mudar. É preciso ser um bom cidadão, incluindo quando se é diretor executivo. Sei que estão a pensar como eu, porque todos os directores executivos pensam da mesma maneira.

No sector do turismo e das viagens, qual o papel que a Inteligência Artificial pode desempenhar no seu futuro? Que mensagem tem para eles, tendo em conta que a maioria são pequenas e médias empresas?

É uma questão muito, muito importante. Quando falamos de Inteligência Artificial, falamos basicamente de três coisas: dados, algoritmos e poder de processamento. É por isso que queremos ter um espaço de dados para o turismo, para nos certificarmos de que nos organizamos bem. A quem pertencem estes dados? Como organizar este espaço? É extremamente importante e é por isso que queremos finalizar este espaço de dados para o turismo.

A utilização destes dados será uma vantagem fantástica para todos, e especialmente para a indústria do turismo. Numa segunda fase teremos o desenvolvimento de algoritmos específicos para o turismo.

Isso será trabalho para as entidades do turismo mas também para outras empresas de serviços. Depois é preciso poder de processamento. Na Europa, com o EuroHPC, desenvolvemos a maior infraestrutura do mundo de Computação de Alto Desempenho para supercomputadores. Permitirá às grandes e pequenas empresas ter o a este poder de computação para desenvolver algoritmos e processar informação relacionada com esses algoritmos desenvolvidos para o turismo para criar actividades específicas.

A Europa é e será um local fantástico para inventar novas aplicações de Inteligência Artificial, especialmente para o turismo. Somos o principal destino turístico do planeta e, por isso, somos quem gera a maior quantidade de dados no sector a nível mundial. É muito importante desenvolver novas aplicações com estas regras que criámos. É muito importante.

Como diretor executivo, posso dizer-lhe que é extremamente importante saber que as regras se mantêm, mas que agora temos finalmente visibilidade. Relativamente às Pequenas e Médias Empresas, tem toda a razão. As PMEs são extremamente importantes para o ecossistema do turismo.

Temos de ver como podemos ajudar, na transição digital e na utilização destas novas ferramentas. Estamos a trabalhar agora num pacote dedicado às Pequenas e Médias Empresas, penso que será apresentado no próximo outono. Abrangerá uma série de questões que as PMEs têm no sector do turismo, por exemplo, atrasos de pagamentos ou a redução dos encargos istrativos.

Qual é a sua opinião sobre os arrendamentos de curta duração? Como podem ser mais bem geridos?

Discutimos isso no início da entrevista, fazem parte da nova forma de fazer turismo. Por isso, nas zonas rurais pode ser uma oferta muito boa. Não quero dizer que é bom ou mau. É um fenómeno que se está a desenvolver e precisamos de o acompanhar. Precisamos de nos certificar de que podemos ter qualidade, e é por isso que vamos criar um regulamento específico, estamos a finalizá-lo, para os arrendamentos de curta duração.

Estará finalizado até final deste ano e será disponibilizado para o sector. Trará mais visibilidade ao sector, mais segurança para os utilizadores e a possibilidade de desenvolvimento recorrendo aos dados existentes. É um fenómeno que existe, que temos de ter em consideração, e que o melhor a fazer é organizá-lo um pouco com recurso a análise de dados.

O que tem a dizer sobre a situação geopolítica na Europa, bastante volátil nos dias que correm? O sector está muito preocupado com o impacto da guerra na Ucrânia e das sanções. O que lhes diria a este respeito?

Bem, é o nosso mundo. Não só não o podemos mudar, como sabemos que estas tensões desempenham e desempenharão um papel importante e o turismo não fica imune. Vemos isso com a Rússia e também um pouco com a China, um país muito grande e importante em termos de turismo. Esperamos que tudo volte ao normal com a China, houve uma redução do número de turistas, mas são bem vindos, claro. É uma coisa que precisamos de ter em consideração.

Somos o primeiro destino global de turismo do mundo, e sabemos que, para os nossos 450 milhões de habitantes, a Europa continua a oferecer muitas possibilidades no domínio do turismo, que talvez ainda não estejam totalmente exploradas. Isso também é positivo, mas não queremos fechar tudo e funcionar apenas entre nós. Mas temos esta guerra, que está a mudar muitas coisas.

Dissemos claramente na Comissão e na Europa que nos organizamos para apoiar a Ucrânia tanto quanto possível e que o fazemos a pensar no longo prazo. É claro que podemos ter boas notícias, mas vimos no ado que é sempre difícil prever o que vai acontecer com o nosso grande vizinho. É por isso que faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para continuar a apoiar a Ucrânia contra esta terrível agressão.

A Europa perdeu muitos turistas russos, uma quebra de 90%...

Sim, é verdade que a Rússia é um país grande, com mais de 143 milhões de habitantes, mas não é o maior país do mundo em termos de população. É dez vezes mais pequeno do que a China ou a Índia, por isso temos muitas outras possibilidades. Quando Vladimir Putin decidiu começar esta terrível agressão contra a Ucrânia, tivemos de reagir.

Acha que podemos ser ecológicos, atingir os objectivos ambiciosos e manter a competitividade?

Temos de o fazer. Temos de o fazer. Não há opções. Não temos opções. É verdade que se trata de um desafio, mas seremos verdes, não há outra opção. Esse é o objetivo da nossa geração e da geração vindoura. Teremos de o fazer. Mas não é restringindo os nossos movimentos ou o nosso consumo que nos tornamos realmente verdes. Claro que temos de nos certificar de que conseguimos poupar energia, mas é com inovação, tecnologia e ciência que o faremos. Trata-se de uma transição enorme, de certa forma uma revolução.

De volta ao presente, estamos no verão... dentro de poucas semanas, toda a gente neste continente estará em movimento. A Europa está preparada? Aeroportos e infra-estruturas, está tudo pronto?

Sim, penso que sim. Toda a gente está entusiasmada, toda a gente está à espera. Acho que estamos prontos. Quando vi a previsão, fiquei espantado, mas são muito boas notícias. Por isso, temos de estar preparados.

Incluindo, já agora, o talento necessário… volto a dizer que se tenho, não diria uma preocupação mas um foco de atenção, é a capacidade para contratar as pessoas que precisamos para servir a indústria do turismo.

Então não veremos nas notícias imagens de longas filas nos aeroportos, greves dos controladores aéreos, pessoas sem conseguir alugar carro, quartos de hotel cheios...

Mas também temos imagens de eios no campo com os filhos, viagens à praia. Podemos ver as duas faces da moeda, e a que descrevi é mais importante. Há sempre o receio que isso possa acontecer mas sei que todos estão a trabalhar arduamente para o evitar.

Só uma última pergunta. Para onde vai e em que pensa nas férias?

Normalmente faço o mesmo todos os Verões. Durante uma semana ear numa zona de França de que gosto, que é totalmente desértica, que é a Creuse. Estão-se a rir mas é verdade…não encontro lá ninguém a não ser vacas.

Adoro. E pode desligar o telemóvel e desconectar-se…

E tenho muitas ideias quando estou a caminhar, mas preciso de caminhar. Depois de cinco, seis, sete horas, as ideias começam a surgir. É isso que faço todos os dias.

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