{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2023/06/26/afinal-lavrov-garante-futuro-dos-wagner-em-africa" }, "headline": "Afinal Lavrov garante futuro dos Wagner em \u00c1frica", "description": "Calcula-se que Prigozhin tenha 5 mil soldados no continente africano", "articleBody": "At\u00e9 s\u00e1bado era, oficiosamente, uma esp\u00e9cie de bra\u00e7o armado de Moscovo, uma alavanca para alargar a influ\u00eancia russa no estrangeiro. Mas o futuro do grupo Wagner , sobretudo em \u00c1frica , parecia ter-se tornado numa enorme inc\u00f3gnita, at\u00e9 porque o Kremlin deu a entender a sua dissolu\u00e7\u00e3o . Mas \u00e9 para continuar, afirmou o ministro dos Neg\u00f3cios Estrangeiros russo, esta segunda-feira. Sergei Lavrov declarou que os paramilitares v\u00e3o prosseguir as opera\u00e7\u00f5es de \u0022forma\u00e7\u00e3o militar\u0022 e de \u0022seguran\u00e7a dos l\u00edderes\u0022 no Mali e na Rep\u00fablica Centro-Africana . O respons\u00e1vel diplom\u00e1tico assegurou ainda que o que sucedeu no fim de semana n\u00e3o vai mudar em nada as rela\u00e7\u00f5es da R\u00fassia com os seus aliados africanos. As tropas de Yevgeny Prigozhin - cerca de 5 mil efetivos no continente africano, calcula-se - conduzem v\u00e1rias opera\u00e7\u00f5es em diferentes pa\u00edses, incluindo L\u00edbia, Mo\u00e7ambique e Sud\u00e3o. H\u00e1 muito que as for\u00e7as do grupo mercen\u00e1rio desempenham um papel central nos conflitos internos do Mali,\u00a0 a bra\u00e7os com a insurrei\u00e7\u00e3o isl\u00e2mica h\u00e1 v\u00e1rios anos,\u00a0 tendo sido acusadas de cometer o massacre de Moura , ao lado de tropas malianas. Segundo a ONU, mais de 500 pessoas foram mortas nesta aldeia no centro do pa\u00eds\u00a0 - a maioria executada sumariamente. Moscovo assumiu um compromisso com Bamako , no ano ado: enviar carregamentos de combust\u00edvel, fertilizantes e alimentos no valor de cerca de 100 milh\u00f5es de d\u00f3lares. Os combatentes Wagner t\u00eam tamb\u00e9m uma forte presen\u00e7a na Rep\u00fablica Centro-Africana, onde ajudaram a defender o governo do presidente Faustin-Archange Touad\u00e9ra contra os ataques dos rebeldes \u00e0 capital, Bangui , em 2018. Quer o Mali, quer a Rep\u00fablica Centro-Africana t\u00eam estabelecido la\u00e7os mais estreitos com a R\u00fassia e declaram que os acordos de coopera\u00e7\u00e3o militar s\u00e3o com Moscovo e n\u00e3o com Prigozhin. ", "dateCreated": "2023-06-26T16:07:55+02:00", "dateModified": "2023-06-26T19:11:24+02:00", "datePublished": "2023-06-26T19:11:17+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F54%2F07%2F08%2F1440x810_cmsv2_c7c19fb7-1f22-59cf-bdbb-26a3eb5a3b7c-7540708.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Lavrov assegurou ainda que nada vai mudar nas rela\u00e7\u00f5es da R\u00fassia com os seus aliados africanos", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F54%2F07%2F08%2F432x243_cmsv2_c7c19fb7-1f22-59cf-bdbb-26a3eb5a3b7c-7540708.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Afinal Lavrov garante futuro dos Wagner em África

Lavrov assegurou ainda que nada vai mudar nas relações da Rússia com os seus aliados africanos
Lavrov assegurou ainda que nada vai mudar nas relações da Rússia com os seus aliados africanos Direitos de autor (source : armée française)
Direitos de autor (source : armée française)
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Calcula-se que Prigozhin tenha 5 mil soldados no continente africano

PUBLICIDADE

Até sábado era, oficiosamente, uma espécie de braço armado de Moscovo, uma alavanca para alargar a influência russa no estrangeiro. Mas o futuro do grupo Wagner, sobretudo em África, parecia ter-se tornado numa enorme incógnita, até porque o Kremlin deu a entender a sua dissolução.

Mas é para continuar, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, esta segunda-feira. Sergei Lavrov declarou que os paramilitares vão prosseguir as operações de "formação militar" e de "segurança dos líderes" no Mali e na República Centro-Africana. O responsável diplomático assegurou ainda que o que sucedeu no fim de semana não vai mudar em nada as relações da Rússia com os seus aliados africanos.

As tropas de Yevgeny Prigozhin - cerca de 5 mil efetivos no continente africano, calcula-se - conduzem várias operações em diferentes países, incluindo Líbia, Moçambique e Sudão.

Há muito que as forças do grupo mercenário desempenham um papel central nos conflitos internos do Mali, a braços com a insurreição islâmica há vários anos, tendo sido acusadas de cometer o massacre de Moura, ao lado de tropas malianas.

Segundo a ONU, mais de 500 pessoas foram mortas nesta aldeia no centro do país- a maioria executada sumariamente. Moscovo assumiu um compromisso com Bamako, no ano ado: enviar carregamentos de combustível, fertilizantes e alimentos no valor de cerca de 100 milhões de dólares.

Os combatentes Wagner têm também uma forte presença na República Centro-Africana, onde ajudaram a defender o governo do presidente Faustin-Archange Touadéra contra os ataques dos rebeldes à capital, Bangui, em 2018.

Quer o Mali, quer a República Centro-Africana têm estabelecido laços mais estreitos com a Rússia e declaram que os acordos de cooperação militar são com Moscovo e não com Prigozhin.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Putin fala de "um ato criminoso" na tentativa falhada do Wagner lançar a confusão

Três jovens irmãos sepultados após ataque mortal com mísseis

Merz diz que restrições impostas à Ucrânia sobre armas de longo alcance foram levantadas "há meses"