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Mísseis russos continuam a matar civis ucranianos enquanto prossegue contraofensiva

Contraofensiva ucraniana
Contraofensiva ucraniana Direitos de autor ANATOLII STEPANOV/AFP or licensors
Direitos de autor ANATOLII STEPANOV/AFP or licensors
De Nara Madeira com AP, AFP
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Enquanto os militares ucranianos avançam, lentamente, na sua contraofensiva mísseis russos mataram pelo menos 11 pessoas e feriram 28, na Ucrânia.

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Enquanto os militares ucranianos avançam, lentamente, na sua contraofensiva - terão reconquistado a aldeia de Makarivka, em Donetsk - os mísseis russos que caíram durante a noite em Kryvyi Rih mataram pelo menos 11 pessoas e feriram mais de duas dezenas. O presidente da câmara da referida cidade, Oleksandr Vilkul, esclarecia, nas redes sociais que eram 28 as pessoas feridas.

Nas últimas semanas, as forças russas desencadearam uma série de investidas contra alvos em toda a Ucrânia, durante a noite. O número de mortos, desta terça-feira, foi um dos mais elevados num único ataque. 

Esta tragédia, na cidade natal do Presidente Volodymyr Zelenskyy, "mísseis terroristas", como o próprio lhes chamou, acontece quando as suas forças tentam expulsar as russas de cerca de um quinto do território ucraniano que ocupam.

Contraofensiva ucraniana avança, lentamente

Nas redes socias o chefe de Estado ucraniano afirmava que os "assassinos russos continuam a sua guerra contra edifícios residenciais, cidades e pessoas comuns". 

Zelensky dizia que estão a ser travadas batalhas "ferozes" mas que estão a "avançar, e isso é muito importante. As perdas do inimigo são exactamente aquilo de que precisamos". O desafio, no momento, é a meteorologia, "as chuvas tornam a nossa tarefa mais difícil", itia o presidente ucraniano, mas a força dos seus "guerreiros continua a produzir resultados".

Analistas dizem que estes pequenos avanços ucranianos podem permitir a Kiev construir uma plataforma para uma investida mais alargada em território controlado pela Rússia.

De acordo com o vice-ministro da Defesa da Ucrânia, Hanna Maliar, as forças ucranianas estão a prosseguir a sua ofensiva em quatro áreas no sul e no leste do país.

Já o comandante das tropas terrestres ucranianas, Oleksandr Syrskyi, afirmava que as forças do país estão a "avançar" nos arredores de Bakhmut e que as forças russas estão a "perder posições nos flancos".

Tropas ucranianas avançam mas a ofensiva russa não pára

A Ucrânia intensificou as suas investidas em várias direções mas nem tudo "são rosas". O ministério da Defesa da Rússia divulgou um vídeo do que afirma serem tropas russas a repelir um ataque ucraniano em Donetsk. As forças russas, dizia esta fonte, utilizaram mísseis de cruzeiro de longo alcance para atingir as reservas militares ucranianas e os depósitos de armas e munições ocidentais.

Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, foi atacada com drones Shahed, de fabrico iraniano, danificando dois edifícios. Os arredores da cidade foram bombardeados, fazendo dois feridos, civis. Informação avançada pelo governador local, Oleh Syniehubov, nas redes sociais. 

Já a istração militar de Kiev adiantava que a capital também foi alvo de ataques, esta terça-feira, mas os mísseis foram destruídos pelas defesas aéreas ucranianas, reportava a mesma fonte.

Também esta terça-feira, a Defesa russa publicou um outro vídeo mostrando o que dizia ser um tanque Leopard 2, de fabrico alemão, e um veículo de combate Bradley, dos EUA, capturados às forças ucranianas. Ainda não foi verificada a autenticidade deste vídeo.

Putin põe fim ao acordo sobre o Mar de Azov

Esta terça-feira, foi anunciado que Vladimir Putin assinou uma lei que anula o acordo entre a Rússia e a Ucrânia sobre a utilização no Mar de Azov e do estreito de Kerch. O presidente russo diz que estes territórios pertencem apenas à Rússia. O Mar de Azov é uma bolsa de água, encerrada entre a Crimeia, o Donbass e o sul da Rússia.

Ao invadir a Ucrânia Moscovo anexou, ilegalmente, quatro regiões ucranianas que controla, parcialmente, com as suas tropas, em violação do Direito Internacional.

Invasão russa da Ucrânia vai continuar

O Presidente russo excluiu a possibilidade de uma nova vaga de mobilização militar na Rússia, num futuro próximo. Esta terça-feira, Vladimir Putin reconheceu que os russos convocados terão de ser dispensados das suas funções num determinado momento, "terão de regressar", frisou acrescentando que "essa questão está a ser discutida no Ministério da Defesa". 

Sobre o regresso dos militares mobilizados a casa, o presidente russo afirmava, esta terça-feira, que dependerá da situação na frente de batalha, "tudo depende do que pretendemos, dos nossos objetivos", afirmou o chefe de Estado russo.

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