{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2023/05/18/cimeira-china-asia-central-pela-primeira-vez-a-russia-nao-foi-convidada" }, "headline": "Cimeira China-\u00c1sia Central: \u0022Pela primeira vez, a R\u00fassia n\u00e3o foi convidada\u0022", "description": "China acolhe at\u00e9 esta sexta-feira a cimeira onde se senta \u00e0 mesa com cinco pa\u00edses da \u00c1sia Central para discutir rotas comerciais. R\u00fassia est\u00e1 de fora das conversa\u00e7\u00f5es.", "articleBody": "A China deu in\u00edcio, esta quinta-feira, \u00e0 cimeira China-\u00c1sia Central , um encontro de dois dias, presidido pelo\u00a0 presidente Xi Jinping, \u00a0\u00a0para discutir a iniciativa \u0022Uma Faixa, Uma Rota\u0022 , o projeto que visa abrir novas rotas comercias entre Pequim, a Europa e \u00c1frica. \u00c0 mesa est\u00e3o mais cinco pa\u00edses da \u00c1sia Central - Cazaquist\u00e3o, Quirguist\u00e3o, Tajiquist\u00e3o, Turquemenist\u00e3o e Uzbequist\u00e3o - deixando em evid\u00eancia o grande ausente do encontro: a R\u00fassia. Stefan Hedlund, professor de Estudos Russos na Universidade de Uppsala, na Su\u00e9cia, sublinha que\u00a0 \u0022\u00e9 a primeira vez que a R\u00fassia,\u00a0 que h\u00e1 d\u00e9cadas, se n\u00e3o mesmo s\u00e9culos, domina a \u00c1sia Central, \u00e9 exclu\u00edda [destas conversa\u00e7\u00f5es]. E isto acontece depois de a R\u00fassia ter perdido amizades em toda a regi\u00e3o e de a China ter aproveitado a oportunidade para ar a ser dominante\u0022. Com o in\u00edcio da guerra na Ucr\u00e2nia , a China deixou de conseguir fazer circular mercadorias atrav\u00e9s do territ\u00f3rio russo. Agora, quer encontrar alternativas com os pa\u00edses vizinhos, na\u00e7\u00f5es no quintal de Moscovo, onde Pequim tem cada vez mais influ\u00eanica. Ainda assim, o com\u00e9rcio da R\u00fassia com a \u00c1sia Central quase duplicou no ano ado, o que, para a Uni\u00e3o Europeia , comprova que os pa\u00edses asi\u00e1ticos est\u00e3o a ajudar o Kremlin a evitar san\u00e7\u00f5es. Como resposta, Bruxelas est\u00e1 a preparar um novo pacote de de san\u00e7\u00f5es , desta vez dirigido tamb\u00e9m a empresas chinesas que fazem com\u00e9rcio com a R\u00fassia. \u0022Na minha opini\u00e3o, \u00e9 o fim\u00a0 do dom\u00ednio russo na \u00c1sia, \u00a0lan\u00e7ado por Vladimir Putin, na cimeira da APEC em Vladivostok, em 2012 , quando disse que o objetivo\u00a0 era apanhar os ventos chineses\u00a0 nas velas da economia russa. Eu diria que agora a economia russa\u00a0 est\u00e1 desmantelada e \u00e0 deriva, . E os chineses n\u00e3o fazem favores\u0022, afirma o professor universit\u00e1rio. A R\u00fassia tem tamb\u00e9m vindo a perder relev\u00e2ncia como garante da seguran\u00e7a na \u00c1sia Central , desde que iniciou a guerra na Ucr\u00e2nia. Um papel que, de acordo com especialistas, a China ainda n\u00e3o est\u00e1 preparada para assumir, por estar mais interessada em estabelecer la\u00e7os comerciais.\u00a0 ", "dateCreated": "2023-05-15T12:02:11+02:00", "dateModified": "2023-05-18T14:22:32+02:00", "datePublished": "2023-05-18T14:22:29+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F60%2F52%2F90%2F1440x810_cmsv2_a728a9e3-8323-5d10-8417-f26b2e4f4885-7605290.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Presidente chin\u00eas, Xi Jinping, com presidente russo, Vladimir Putin", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F60%2F52%2F90%2F432x243_cmsv2_a728a9e3-8323-5d10-8417-f26b2e4f4885-7605290.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Cimeira China-Ásia Central: "Pela primeira vez, a Rússia não foi convidada"

Presidente chinês, Xi Jinping, com presidente russo, Vladimir Putin
Presidente chinês, Xi Jinping, com presidente russo, Vladimir Putin Direitos de autor Sergei Karpukhin/Sputnik
Direitos de autor Sergei Karpukhin/Sputnik
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

China acolhe até esta sexta-feira a cimeira onde se senta à mesa com cinco países da Ásia Central para discutir rotas comerciais. Rússia está de fora das conversações.

PUBLICIDADE

A China deu início, esta quinta-feira, à cimeira China-Ásia Central, um encontro de dois dias, presidido pelo presidente Xi Jinping,para discutir a iniciativa "Uma Faixa, Uma Rota", o projeto que visa abrir novas rotas comercias entre Pequim, a Europa e África.

À mesa estão mais cinco países da Ásia Central - Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Turquemenistão e Uzbequistão - deixando em evidência o grande ausente do encontro: a Rússia.

Stefan Hedlund, professor de Estudos Russos na Universidade de Uppsala, na Suécia, sublinha que "é a primeira vez que a Rússia, que há décadas, se não mesmo séculos, domina a Ásia Central, é excluída [destas conversações]. E isto acontece depois de a Rússia ter perdido amizades em toda a região e de a China ter aproveitado a oportunidade para ar a ser dominante".

Com o início da guerra na Ucrânia, a China deixou de conseguir fazer circular mercadorias através do território russo. Agora, quer encontrar alternativas com os países vizinhos, nações no quintal de Moscovo, onde Pequim tem cada vez mais influênica.

Ainda assim, o comércio da Rússia com a Ásia Central quase duplicou no ano ado, o que, para a União Europeia, comprova que os países asiáticos estão a ajudar o Kremlin a evitar sanções. Como resposta, Bruxelas está a preparar um novo pacote de de sanções, desta vez dirigido também a empresas chinesas que fazem comércio com a Rússia.

"Na minha opinião, é o fim do domínio russo na Ásia, lançado por Vladimir Putin, na cimeira da APEC em Vladivostok, em 2012, quando disse que o objetivo era apanhar os ventos chineses nas velas da economia russa.Eu diria que agora a economia russa está desmantelada e à deriva,. E os chineses não fazem favores", afirma o professor universitário.

A Rússia tem também vindo a perder relevância como garante da segurança na Ásia Central, desde que iniciou a guerra na Ucrânia. Um papel que, de acordo com especialistas, a China ainda não está preparada para assumir, por estar mais interessada em estabelecer laços comerciais.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Ofensiva diplomática de Zelenskyy isola Putin

Presidente chinês reúne com chefes de Estado da Ásia Central

Autonomia da UE face à China poderá ensombrar relação com EUA?