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Ucrânia já perdeu quase 500 crianças e Rússia 20 mil homens desde dezembro

Soldado ucraniano dispara granada com um RPG perto de Vuhledar, Donestsk
Soldado ucraniano dispara granada com um RPG perto de Vuhledar, Donestsk Direitos de autor AP Photo/Libkos
Direitos de autor AP Photo/Libkos
De Francisco Marques
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Dados recolhidos pelos EUA apontam para mais de 100 mil baixas nas linhas russas. Esta semana, morreu mais uma criança ucraniana vítima de uma bomba

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A Ucrânia terá já perdido 478 crianças na guerra, desde o início da invasão russa em fevereiro do ano ado, mas desde dezembro provocou mais de 100 mil baixas à Rússia, incluindo 20 mil mortos em combate.

Metade das fatalidades russas na guerra seriam combatentes do grupo mercenário Wagner, que mantém uma violenta ofensiva em Bakhmut, no oblast de Donetsk.

A maioria das baixas nas linhas do grupo Wagner serão condenados russos retirados da prisão para combater na apelidada "operação especial" russa na Ucrânia, detalhou o porta-voz do Conselho de Segurança dos Estados Unidos.

"Desde dezembro, estimamos que a Rússia tenha sofrido mais de 100 mil baixas, incluindo 20 mil mortos em combate. Cerca de metade seriam mercenários do grupo Wagner e a maioria destes condenados russos atirados para a guerra em Bakhmut sem qualquer treino de combate, de liderança de combate nem sentido de organização do controlo de comando", afirmou esta segunda-feira John Kirby, na habitual comunicação da Casa Branca aos jornalistas.

Bakhmut e Maryinka, na região de Donetsk, mantêm-se como palcos dos combates no terreno mais ferozes na invasão russa da Ucrânia iniciada em fevereiro do ano ado.

Mas esta segunda-feira, as notícias principais foram um novo ataque russo com mais de três dezenas de mísseis contra diversas cidades ucranianas, mas também o descarrilamento de um comboio de mercadorias, em Bryansk, a norte da Ucrânia, numa região russa por vezes alvejada pela artilharia da Ucrânia.

O Kremlin abriu uma investigação ao caso. Há suspeitas de haver grupos de russos opositores da invasão na Ucrânia a tentar sabotar os objetivos de Vladimir Putin.

Quase 500 crianças mortas

Noutras partes da Rússia, incluindo em São Petersburgo, foram entretanto depositadas flores em monumentos alusivos ao escritor ucraniano Taras Shevchenko, o que está a ser entendido como manifestações antiguerra e tributos às vítimas ucranianas dos bombardeamentos russos retomados sexta-feira e que mataram dezenas de pessoas na Ucrânia, incluindo crianças.

Numa atualização esta terça-feira de manhã na conta de Telegram do gabinete do Procurador-geral da Ucrânia, lê-se que, desde o início da invasão russa, já foram mortas 478 crianças na Ucrânia e 960 ficaram feridas. A maior parte das vítimas infantis (453) são da região de Donetsk.

O último menor morto vítima da ofensiva russa, um rapaz de 14 anos, foi registado esta segunda-feira em Lyzunivka, na região de Chernihiv. "Ele estava perto da escola", lamentou o Presidente da Ucrânia, antes de lançar mais um aviso aos invasores.

Por cada ataque destes os invasores russos vão ter a nossa resposta. Não há hipótese para os ocupantes russos no nosso território. Apenas a destruição do inimigo.
Volodymyr Zelenskyy
Presidente da Ucrânia

As forças militares ucranianas continuam a preparar a contraofensiva para tentar expulsar os invasores do país. O armamento cedido pelos aliados do ocidente está a ser posicionado em diversas localizações, havendo notícia, por exemplo, de alguns dos tanques estarem a ser distribuídos pela linha da frente nas proximidades de Bakhmut.

Alguns analistas antecipam estas mobilizações como o princípio do fim da batalha pelo controlo daquele município de Donetsk, já um amontoado de ruínas impressionante, mas ainda um alvo estratégico de que Putin nem Zelenskyy parecem não abdicar.

Outras fontes • Interfax, Tass, AFP

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