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Tribunal russo mantém a detenção de repórter norte-americano

O repórter do WSJ, Evan Gershkovich, durante a audiência no tribunal
O repórter do WSJ, Evan Gershkovich, durante a audiência no tribunal Direitos de autor Alexander Zemlianichenko/AP
Direitos de autor Alexander Zemlianichenko/AP
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O jornalista norte-americano do Wall Street Journal, Evan Gershkovich, acusado de espionagem, vai continuar detido na Rússia após ter sido presente a tribunal

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Evan Gershkovich, jornalista norte-americano do Wall Street Journal, vai continuar detido na Rússia, acusado de espionagem, depois de, esta terça-feira, um tribunal de Moscovo ter recusado o recurso da defesa.

"A decisão do Tribunal de Lefortovo de Moscovo, de 30 de Março de 2023, de colocar Evan Gershkovich sob detenção é deixada inalterada, e o recurso da defesa é rejeitado," lê-se no acórdão desta terça-feira.

Segundo o Serviço de Segurança Federal da Rússia, Gershkovich, o jornalista recolheu informações que constituem segredo de Estado sobre as actividades das empresas russas do sector da defesa, a pedido dos Estados Unidos. O porta-voz presidencial russo Dmitry Peskov acrescenta que  o jornalista terá sido apanhado "em flagrante delito".

O repórter foi detido a 29 de março, na cidade dos Urais de Yekaterimburgo e deduzida acusação criminal.

Gershkovich não era visto em público há semanas até comparecer esta terça-feira em tribunal. Deverá ficar em prisão preventiva numa antiga instação do KGB pelo menos até 29 de maio.

A decisão da Justiça russa chega um dia depois de o mesmo tribunal ter condenado o ativista politico Vladimir Kara-Murza a 25 anos de prisão por traição, divulgação de notícias falsas e gestão de uma organização ilegal.

Liderados pelos EUA, mais de 40 países apresentaram, esta segunda-feira, nas Nações Unidas, uma declaração conjunta, em que exigem a libertação de Evan Gershkovich e condenam Moscovo pelo que consideram uma initimidação dos meios de comunicação social.

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