Finlândia espera para breve ratificação da Turquia e da Hungria. Suécia vai pedir explicações a Budapeste por falta de calendário anunciado
O presidente da Finlândia ratificou esta quinta-feira a legislação de entrada do país na NATO.
Já aprovada por larga maioria no Parlamento, trata-se assim do último o no processo nacional com vista à adesão à Aliança Atlântica, que põe fim a décadas de neutralidade militar com o objetivo de reforçar a segurança no contexto da invasão russa da Ucrânia.
A adesão da Finlândia será efetiva depois da ratificação da Turquia e da Hungria, os dois únicos países-membros da NATO que ainda não o fizeram. Ancara já deu "luz verde", mas ainda não avançou uma data. O parlamento húngaro deverá exprimir-se já a 27 de março.
O caminho anuncia-se mais difícil para a Suécia, que também exprimiu o desejo de entrar na Aliança Atlântica em Maio, ratificando a intenção no parlamento esta quarta-feira.
O primeiro-ministro sueco anunciou que vai pedir explicações a Budapeste, depois da Hungria ter agendado a ratificação da adesão finlandesa, sem avançar qualquer calendário a respeito da Suécia.