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Rússia precipitou-se no anúncio sobre exportação de cereais pelo Mar Negro

Vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Vershinin, em Genebra, Suíça
Vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Vershinin, em Genebra, Suíça Direitos de autor Salvatore Di Nolfi/Keystone via AP
Direitos de autor Salvatore Di Nolfi/Keystone via AP
De Francisco Marques
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Ministro da Defesa da Turquia diz que os termos do prolongamento da iniciativa ainda estão a ser negociados. ONU e Ucrânia também não confirmam anúncio russo

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A Rússia já anunciou o prolongamento por mais dois meses do acordo de exportação de cereais pelo Mar Negro, mas os termos continuam a ser negociados, revelou o ministro da defesa da Turquia.

"Nestas conversações, as partes são recordadas da importância de se manter esta iniciativa, que teve um impacto positivo na humanidade por todo o mundo e prova que todas as crises podem ser resolvidas com boa vontade e diálogo", afirmou o ministro da Defesa turco, Hulusi Akar, num comunicado citado pela agência Anadolu.

Nesse documento é recordado que o acordo conhecido como "Iniciativa dos Cereais do Mar Negro" já permitiu exportar 24 milhões de toneladas de produtos alimentares e refere que a Turquia vai continuar a fazer o que lhe compete para garantir a paz na região e a ajuda humanitária.

Isto numa altura em que o próprio governo turco, tal como a Síria, aliada da Rússia, se debate com as dificuldades resultantes da tragédia dos sismos de 6 de fevereiro.

Também a Ucrânia, como parte implicada na exportação dos respetivos produtos alimentares, e a ONU, como mediadora, têm de confirmar o prolongamento do acordo.

O vice-primeiro ministro para a Restauração da Ucrânia, Oleksandr Kubrakov, escreveu no Twitter que ainda aguarda as posições "da ONU e da Turquia como garantes da iniciativa" lembrando que o acordo em cima da mesa prevê um prolongamento de 120 dias.

"Logo, a posição da Rússia de prolongar o acordo apenas por mais 60 dias contradiz o documento assinado pela Turquia e as Nações Unidas", expressou o ministro ucraniano.

Do lado da ONU, o porta-voz da Agência das Nações Unidas para a coordenação de Assuntos Humanitários disse que a organização internacional "fará tudo o que for possível para preservar a integralidade do acordo e garantir a sua continuidade".

"As consultas com todas as partes continuam a todos os níveis. Veremos no sábado o que se ir ar", acrescentou Jens Laerke, assessor do gabinete liderado por Martin Griffiths, um dos responsáveis sentados na mesa onde se está a negociar, em Genebra, na Suíça, o prolongamento da "Iniciativa dos Cereais do Mar Negro", cujo atual contrato expira exatamente a 18 de março.

A Rússia exige a retirada de todas as sanções, diretas ou indiretas, que limitam o respetivo cultivo e exportação dos produtos, e a manutenção dos equipamentos agrícolas, para os quais a importação de máquinas e peças tem sido bloqueada pelas sanções.

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