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UE NATO e Kiev coordenam esforços para fornecimento de armas à Ucrânia

Dmytro Kuleba, Jens Stoltenberg e Josep Borrell, em Bruxelas, para acelerar fornecimento de armas à Ucrânia
Dmytro Kuleba, Jens Stoltenberg e Josep Borrell, em Bruxelas, para acelerar fornecimento de armas à Ucrânia Direitos de autor Virginia Mayo/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
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De Maria Barradas com Agências
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Dmytro Kuleba reuniu-se com Josep Borrell e Jens Stoltenberg, em Bruxelas, para a coordenação do fornecimento eficaz de armas à Ucrânia

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A necessidade urgente de levar armas e munições à Ucrânia dominou as conversações entre o ministro dos Negócios Estrangeiros do país, a NATO e a UE na sede da Aliança Atlântica, em Bruxelas.

O ocidente comprometeu-se a prestar mais ajuda militar à Ucrânia, mas a entrega é lenta. Os aliados anunciaram medidas para acelerar o processo.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, anunciou: "Acordámos que a NATO deveria ajudar a Ucrânia a desenvolver um sistema de aquisições que seja eficaz, transparente e responsável. Também concordámos hoje em convocar uma reunião de peritos em aquisições da NATO, UE e Ucrânia para ver o que mais podemos fazer em conjunto para assegurar que a Ucrânia tenha as armas de que necessita".

"...quanto mais coordenados formos, mais cedo o exército ucraniano empurrará o exército russo para fora do território da Ucrânia"
Dmytro Kuleba
Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou: "A Ucrânia e os seus parceiros mais próximos estão a implementar provavelmente a maior operação logística desde a Segunda Guerra Mundial e, por detrás das grandes decisões e declarações políticas, há milhões de questões que precisam de ser resolvidas e quanto mais coordenados formos, mais cedo o exército ucraniano empurrará o exército russo para fora do território da Ucrânia".

Kuleba disse também que a NATO, a UE e a Ucrânia se comprometeram a "responder" a três questões principais: como formar soldados ucranianos, como produzir e comprar armas e munições, e como entregá-las ao campo de batalha "de forma mais eficaz".

Com a Rússia a intensificar uma nova ofensiva na Ucrânia, o secretário-geral da NATO também exprimiu preocupações sobre o alegado apoio da China a Moscovo.

"Estamos também cada vez mais preocupados com a possibilidade de a China estar a planear dar um apoio letal à guerra da Rússia. Putin não deve ganhar, isso demonstraria que a agressão funciona e que a força é recompensada".

O chefe da política externa da UE, Josep Borrell, que também participou nas conversações, repetiu que lhe tinha sido garantido pelo principal diplomata de Pequim que a China não iria fornecer armas à Rússia.

Quanto ao apoio da UE a Kiev para a ajudar a adquirir armas, Borrell disse ser a favor da utilização do Fundo Europeu de Apoio à Paz, que os Vinte Sete têm utilizado desde o início da guerra para este fim, e pediu aos estados-membros "vontade política" para contribuir com mais dinheiro.

Ontem, os ministros dos negócios estrangeiros da UE discutiram o plano da Estónia para a compra conjunta de munições no valor de 4 mil milhões de euros.

Entretanto, Vladimir Putin anunciou a suspensão do Novo Start, o tratado de desarmamento nuclear entre Rússia e os EUA.

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