{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2022/12/30/talibas-colocam-milhoes-de-vida-em-risco-ao-proibir-mulheres-de-trabalhar" }, "headline": "Talib\u00e3s colocam milh\u00f5es de vida em risco ao proibir mulheres de trabalhar", "description": "Esta quinta-feira, a ONU apelou ao di\u00e1logo para p\u00f4r fim ao dilema criado pelos talib\u00e3s.", "articleBody": "Depois de terem sido obrigadas a tapar o rosto em p\u00fablico, proibidas de estudar, de fazer desporto e de viajar sozinhas, as mulheres afeg\u00e3s deixaram de poder trabalhar nas organiza\u00e7\u00f5es n\u00e3o governamentais (ONG). Num pa\u00eds onde a maioria da popula\u00e7\u00e3o depende da assist\u00eancia humanit\u00e1ria, a decis\u00e3o coloca milh\u00f5es de vidas em risco.\u00a0 Esta quinta-feira, a ONU apelou ao di\u00e1logo para p\u00f4r fim ao dilema criado pelos talib\u00e3s. \u0022O coordenador de emerg\u00eancia e ajuda humanit\u00e1ria da ONU vai visitar o Afeganist\u00e3o. Estamos a planear fazer v\u00e1rias visitas, a n\u00edvel superior, para intervir junto dos interlocutores das autoridades, de modo a que esta situa\u00e7\u00e3o seja resolvida. Isto ter\u00e1 lugar durante as pr\u00f3ximas semanas, porque estamos atualmente a avaliar as implica\u00e7\u00f5es do que est\u00e1 a acontecer\u0022, afirmou Ramiz Alakbarov, representante especial adjunto do secret\u00e1rio-geral das Na\u00e7\u00f5es Unidas. S\u00f3 falta \u0022proibir as mulheres de respirar\u0022 Desde que tomaram o poder no Afeganist\u00e3o, os talib\u00e3s tomaram uma s\u00e9rie de medidas que condenam as mulheres a uma morte simb\u00f3lica. Na pr\u00e1tica, metade da popula\u00e7\u00e3o afeg\u00e3 est\u00e1 confinada, como sublinha a antiga vice-presidente do parlamento afeg\u00e3o, que vive hoje no ex\u00edlio. \u0022Apagaram literalmente as mulheres, n\u00e3o resta nada, exceto talvez a decis\u00e3o de proibir as mulheres de respirar. Porque elas n\u00e3o podem sair de casa, n\u00e3o podem ir para o trabalho\u0022, afirmou Fawzia Koofi,\u00a0antiga dputada e vice-presidente do parlamento afeg\u00e3o. No in\u00edcio do m\u00eas, os talib\u00e3s proibiram as mulheres de frequentar a universidade, o que suscitou protestos em Cabul e noutras cidades afeg\u00e3s.\u00a0 Segundo analistas, o objetivo dos talib\u00e3s \u00e9 chamar a aten\u00e7\u00e3o da comunidade internacional para negociar. ", "dateCreated": "2022-12-29T22:15:34+01:00", "dateModified": "2022-12-30T16:53:24+01:00", "datePublished": "2022-12-30T16:53:19+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F27%2F59%2F50%2F1440x810_cmsv2_9c37aa77-7c32-5a82-86d5-2239580926b9-7275950.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "AP", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F27%2F59%2F50%2F432x243_cmsv2_9c37aa77-7c32-5a82-86d5-2239580926b9-7275950.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Talibãs colocam milhões de vida em risco ao proibir mulheres de trabalhar

AP
AP Direitos de autor AP Photo
Direitos de autor AP Photo
De euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Esta quinta-feira, a ONU apelou ao diálogo para pôr fim ao dilema criado pelos talibãs.

PUBLICIDADE

Depois de terem sido obrigadas a tapar o rosto em público, proibidas de estudar, de fazer desporto e de viajar sozinhas, as mulheres afegãs deixaram de poder trabalhar nas organizações não governamentais (ONG).

Num país onde a maioria da população depende da assistência humanitária, a decisão coloca milhões de vidas em risco. Esta quinta-feira, a ONU apelou ao diálogo para pôr fim ao dilema criado pelos talibãs.

"O coordenador de emergência e ajuda humanitária da ONU vai visitar o Afeganistão. Estamos a planear fazer várias visitas, a nível superior, para intervir junto dos interlocutores das autoridades, de modo a que esta situação seja resolvida. Isto terá lugar durante as próximas semanas, porque estamos atualmente a avaliar as implicações do que está a acontecer", afirmou Ramiz Alakbarov, representante especial adjunto do secretário-geral das Nações Unidas.

Só falta "proibir as mulheres de respirar"

Desde que tomaram o poder no Afeganistão, os talibãs tomaram uma série de medidas que condenam as mulheres a uma morte simbólica. Na prática, metade da população afegã está confinada, como sublinha a antiga vice-presidente do parlamento afegão, que vive hoje no exílio.

"Apagaram literalmente as mulheres, não resta nada, exceto talvez a decisão de proibir as mulheres de respirar. Porque elas não podem sair de casa, não podem ir para o trabalho", afirmou Fawzia Koofi, antiga dputada e vice-presidente do parlamento afegão.

No início do mês, os talibãs proibiram as mulheres de frequentar a universidade, o que suscitou protestos em Cabul e noutras cidades afegãs. Segundo analistas, o objetivo dos talibãs é chamar a atenção da comunidade internacional para negociar.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

O que pretendem os talibãs ao impedirem as mulheres de ir à universidade?

Troca de prisioneiros entre EUA e talibãs concluída com sucesso

Milhares de afegãos regressam do Paquistão após prazo para o retorno voluntário