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Dinamarqueses votaram pela continuidade do Parlamento após abate polémico de animais

Eleitora acompanhada de uma criança recebe o boletim de voto em Vaerloese, Dinamarca
Eleitora acompanhada de uma criança recebe o boletim de voto em Vaerloese, Dinamarca Direitos de autor AP Photo/Sergei Grits
Direitos de autor AP Photo/Sergei Grits
De Francisco Marques
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Abate ilegal de animais para evitar propagação da Covid-19 fez tremer, mas não cair o Partido Social Democrata, de novo o mais votado na Dinamarca

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Os dinamarqueses decidiram dar um voto de confiança ao governo e mantiveram o Partido Social Democrata como o mais representado no novo Folketing, nome pelo qual é o conhecido o parlamento da Dinamarca. 

O partido liderado pela primeira-ministra de Mette Frederiksen conseguiu 27,5% dos votos e somou 50 assentos parlamentares, mais dois do que em 2019.

A principal força de oposição, o Venstre, de Jakob Ellemann-Jensen, manteve o estatuto, mas com uma queda acentuada de 20 deputados, somando agora 23. Os Moderados, outra força política recente e em estreia nas urnas, liderado pelo antigo chefe de governo Lars Løkke Rasmussen, conseguiu 15 deputados.

Em termos de blocos, a esquerda, liderada pelos social-democratas, já garantiu os 90 deputados, com o apoio de um dos dois deputados das Ilhas Faroé e as duas representações da Gronelândia, um território controlado tradicionalmente pela esquerda.

Isto dá ao "bloco vermelho", como é conhecida a ala esquerda do Parlamento, um total de 90 deputados, permitindo uma nova maioria no Folketing liderada por Mette Frederiksen.

Ainda assim, a primeira -ministra já anunciou a intenção de se demitir para formar um novo executivo mais abrangente do que aquele que liderou até agora para tentar criar pontes num país cada vez mais dividido.

"É claro que já não existe uma maioria a ar o governo na atual formação. Por isso, vou apresentar a minha demissão à rainha", afirmou a primeira-ministra depois de se mostrar "emocionada e orgulhosa" pelo "melhor reultado eleitoral em 20 anos".

Sufrágio antecipado

Este foi um sufrágio antecipado, a pedido do Partido Social Liberal, de centro, uma das forças que permitiu ao Partido Social-Democrata a formação de governo de centro-esquerda em 2019.

Os social liberais (14 deputados) juntamente com a Esquerda Verde (15) e a Aliança Vermelha-Verde (13) permitiram a formação de um executivo social-democrata, que elegeu 49 deputados contra os 39 do Radikal Venstre ou Partido Liberal da Dinamarca (centro direita), o principal partido da oposição.

Em causa esteve a decisão, aprovada por Frederiksen e implementada há exatamente dois anos, de abater todos os visons ou martas existentes no país, cerca de 15 milhões, devido a um receio ligado à eventual propagação da Covid-19 por estes animais importantes na produção de peles para vestuário e órios.

Uma Comissão Parlamentar classificou no último verão a decisão de abater os animais como ilegal e o os social-liberais exigiram eleições antecipadas. A primeira ministra cedeu apesar do contexto de crise internacional ainda motivado pelo impacto da pandemia e agora também pela invasão russa da Ucrânia.

Para os eleitores, o mais importante ava mesmo pelos impostos, o custo de vida, a saúde e a defesa do país e dos cidadãos.

Mais de 4,2 milhões de eleitores foram chamados às urnas para eleger 179 representantes parlamentares, em disputa por um mandato de quatro anos. Podiam votar num dos 14 partidos inscritos no boletim de voto, apenas num dos candidatos de um partido de acordo com o círculo eleitoral ou num dos candidatos independentes.

Entre os 179 assentos parlamentares, há quatro conhecidos como os lugares do Atlântico Norte, representando os territórios autónomos da Gronelândia e das Ilhas Faroé, que em caso de necessidade para uma maioria podem revelar-se decisivos na Dinamarca.

Devido ao facto de 1 de novembro ser de luto nacional nas Ilhas Faroé, por aqueles que morreram no mar no último ano, a Rainha Margarida da Dinamarca acedeu a que as eleições decorressem no arquipélago na segunda-feira, 31 de outubro.

O resultado manteve as representações anteriores na posse do Partido da União, nas mãos de Anna Falkenberg, e do Social-Democrata, com Sjúrður Skaale, que manifestou o apoio parlamentar ao partido "irmão" de Mette Frederiksen.

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