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Protestos no Irão entraram na sexta semana

Manifestação de solidariedade com os iranianos em Washington DC
Manifestação de solidariedade com os iranianos em Washington DC Direitos de autor Jose Luis Magana/Copyright 2022 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Jose Luis Magana/Copyright 2022 The AP. All rights reserved.
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Há seis semanas que há protestos violentos contra o governo nas ruas das cidades iranianas. Teerão reprime e diz que "estão a chegar ao fim"

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Os protestos no Irão entraram na sexta semana este domingo.

Há um mês e meio que, por todo o país, milhares de iranianos liderados por mulheres saem às ruas. Este fim de semana estiveram convocadas diversas greves, enquanto estudantes universitários enfrentaram uma repressão militar.

Houve confrontos numa universidade onde rapazes e raparigas se sentaram lado a lado na cantina, desafiando as regras de segregação de género da República Islâmica.

O canal de comunicação social 1500tasvir disse à AFP que houve "greves em algumas cidades, incluindo Sanandaj, Bukan e Saqez", ao mesmo tempo que acrescentou que era difícil ver provas delas online, pois "a ligação à Internet é demasiado lenta".

Saqez, na província ocidental do Curdistão, é a cidade natal de Amini, onde a raiva se inflamou com o seu funeral no mês ado, ajudando a desencadear o movimento de protesto.

Filmagens verificadas difundidas pelos meios de comunicação social mostraram dezenas de estudantes segurando bandeiras iranianas e cantando fora de um dos maiores campi universitários do Irão, a Universidade Shahid Beheshti, em Teerão.

Algumas estudantes femininas não usavam o hijab, o lenço de cabeça obrigatório.

No noroeste do Irão, dezenas de estudantes aplaudiram e entoaram slogans durante um protesto na Universidade de Ciências Médicas de Tabriz.

Entretanto, continua a haver manifestações de apoio em diversas capitais do mundo como em Washington DC, onde milhares de pessoas, muitas iranianas, desfilaram pedindo justiça para o Irão, empunhando bandeiras onde se lia: "Mulheres, vida e liberdade"

Um iraniano residente nos Estados Unidos afirma: "Os meus irmãos e irmã voltaram ao Irão: estão nas ruas; estão a lutar pela vida deles. Eu estou num país livre e é minha obrigação falar".

Com milhares de pessoas nas ruas em cidades de todo o país, o governo, que continua a reprimir pela força os protestos, diz que o movimento está a chegar ao fim.

O vice-ministro do Interior diz que os protestos "estão nos últimos dias" e Teerão acusa os Estados Unidos de os utilizarem para obterem concessões no acordo sobre o nuclear.

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