{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2022/06/30/amnistia-internacional-crime-de-guerra-no-teatro-de-mariupol" }, "headline": "Amnistia Internacional: \u0022Crime de guerra no Teatro de Mariupol\u0022", "description": "O relat\u00f3rio da Amnistia Internacional acusa as for\u00e7as russas de \u0022crime de guerra no bombardeamento ao Teatro de Mariupol\u0022, a 16 de mar\u00e7o", "articleBody": "O bombardeamento russo do teatro de Mariupol foi um \u0022claro crime de guerra\u0022, segundo a Amnistia Internacional (AI). O ataque, que ocorreu a 16 de mar\u00e7o, chocou o mundo . Acreditava-se que centenas de civis estavam refugiados no interior. O local estava claramente marcado e a palavra \u0022crian\u00e7as\u0022 tinha sido escrita \u00e0 entrada para ser vista do c\u00e9u. A Amnistia Internacional acaba de publicar o seu relat\u00f3rio, com o qual pretende esclarecer d\u00favidas: Joanne Mariner da AI, afirma: \u0022Havia provas abundantes de uma presen\u00e7a civil muito grande, porque nas semanas anteriores ao ataque o local tinha sido utilizado como centro humanit\u00e1rio, e milhares de civis, ou pelo menos 1.000 civis, que tinham fugido das suas casas com a viol\u00eancia invasora na cidade, refugiaram-se no teatro, que estava a ser utilizado como ponto de partida para os comboios que estavam a tentar fugir para o territ\u00f3rio ucraniano. Assim, mesmo uma monitoriza\u00e7\u00e3o superficial do teatro teria mostrado que se tratava de um alvo civil por excel\u00eancia e n\u00e3o era, de forma alguma, utilizado para fins militares\u0022. A Amnistia Internacional acredita que as for\u00e7as russas levaram a cabo o ataque com avi\u00f5es de ca\u00e7a que lan\u00e7aram duas bombas de cerca de 500 quilos. Os investigadores identificaram 12 corpos, muito menos do que o n\u00famero de v\u00edtimas que se pensou na altura, mas item que o n\u00famero real de v\u00edtimas nunca ser\u00e1 conhecido. O munic\u00edpio de Mariupol tinha reportado, na altura, uma estimativa de cerca de 300 mortos . Segundo a ONG, esta discrep\u00e2ncia nos n\u00fameros baseia-se no facto de que muitos refugiados do teatro tinham conseguido fugir de Mariupol \u0022nos dois dias anteriores ao ataque \u0022, e que \u0022a maioria dos que ficaram estava em caves e outras \u00e1reas protegidas da explos\u00e3o\u0022. Mas para a diretora da Amnistia Internacional na Ucr\u00e2nia, \u0022n\u00e3o muda nada\u0022 em termos de subst\u00e2ncia. Oksana Pokalchuk disse \u00e0 AFP: \u0022n\u00e3o importa quantas pessoas tenham sido mortas, o ataque ao teatro Mariupol \u00e9 claramente um crime de guerra\u0022 . ", "dateCreated": "2022-06-30T16:56:52+02:00", "dateModified": "2022-06-30T19:11:10+02:00", "datePublished": "2022-06-30T19:11:08+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F06%2F81%2F17%2F96%2F1440x810_cmsv2_e9c5d6ac-1001-5688-8873-5e723cd296cf-6811796.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Teatro de Mariupol, destru\u00eddo pelos bombardeamentos russos", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F06%2F81%2F17%2F96%2F432x243_cmsv2_e9c5d6ac-1001-5688-8873-5e723cd296cf-6811796.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Amnistia Internacional: "Crime de guerra no Teatro de Mariupol"

Teatro de Mariupol, destruído pelos bombardeamentos russos
Teatro de Mariupol, destruído pelos bombardeamentos russos Direitos de autor frame
Direitos de autor frame
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O relatório da Amnistia Internacional acusa as forças russas de "crime de guerra no bombardeamento ao Teatro de Mariupol", a 16 de março

PUBLICIDADE

O bombardeamento russo do teatro de Mariupol foi um "claro crime de guerra", segundo a Amnistia Internacional (AI).

O ataque, que ocorreu a 16 de março, chocou o mundo. Acreditava-se que centenas de civis estavam refugiados no interior. O local estava claramente marcado e a palavra "crianças" tinha sido escrita à entrada para ser vista do céu.

A Amnistia Internacional acaba de publicar o seu relatório, com o qual pretende esclarecer dúvidas:

Joanne Mariner da AI, afirma: "Havia provas abundantes de uma presença civil muito grande, porque nas semanas anteriores ao ataque o local tinha sido utilizado como centro humanitário, e milhares de civis, ou pelo menos 1.000 civis, que tinham fugido das suas casas com a violência invasora na cidade, refugiaram-se no teatro, que estava a ser utilizado como ponto de partida para os comboios que estavam a tentar fugir para o território ucraniano.

Assim, mesmo uma monitorização superficial do teatro teria mostrado que se tratava de um alvo civil por excelência e não era, de forma alguma, utilizado para fins militares".

A Amnistia Internacional acredita que as forças russas levaram a cabo o ataque com aviões de caça que lançaram duas bombas de cerca de 500 quilos. Os investigadores identificaram 12 corpos, muito menos do que o número de vítimas que se pensou na altura, mas item que o número real de vítimas nunca será conhecido.

O município de Mariupol tinha reportado, na altura, uma estimativa de cerca de 300 mortos.

Segundo a ONG, esta discrepância nos números baseia-se no facto de que muitos refugiados do teatro tinham conseguido fugir de Mariupol "nos dois dias anteriores ao ataque", e que "a maioria dos que ficaram estava em caves e outras áreas protegidas da explosão".

Mas para a diretora da Amnistia Internacional na Ucrânia, "não muda nada" em termos de substância. Oksana Pokalchuk disse à AFP: "não importa quantas pessoas tenham sido mortas, o ataque ao teatro Mariupol é claramente um crime de guerra".

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Três jovens irmãos sepultados após ataque mortal com mísseis

Guerra contra a Rússia deixa marcas em Lviv que acolhe soldados mortos

Rússia e Ucrânia concluem fase final de grande troca de prisioneiros