{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2022/06/23/venda-de-carvao-faz-se-de-bicicleta-em-mocambique" }, "headline": "Venda de carv\u00e3o faz-se de bicicleta em Mo\u00e7ambique", "description": "Apesar da distribui\u00e7\u00e3o ser amiga do ambiente, o consumo de carv\u00e3o vegetal amea\u00e7a a floresta de Manica, no centro do pa\u00eds", "articleBody": "O consumo de carv\u00e3o vegetal \u00e9 fundamental para uma fatia consider\u00e1vel da popula\u00e7\u00e3o em Mo\u00e7ambique e se nas grandes economias mundiais, a distribui\u00e7\u00e3o acontece \u00e0 escala industrial, aqui \u00e9 feita de bicicleta . Os vendedores na regi\u00e3o de Manica, no centro do pa\u00eds, est\u00e3o obrigados a percorrer v\u00e1rias centenas de quil\u00f3metros por semana , em alguns casos chegam mesmo a pedalar durante tr\u00eas dias para terem algo que vender. A dist\u00e2ncia tem vindo a aumentar e a tend\u00eancia \u00e9 para que continue a crescer. O consumo de carv\u00e3o vegetal deu origem ao desflorestamento da regi\u00e3o e apesar dos vendedores contribu\u00edrem para o problema, os ambientalistas sabem que n\u00e3o s\u00e3o eles os culpados. Eug\u00e9nio Fumane, gestor de projetos do F\u00f3rum Terra em Manica, sublinha que os vendedores o fazem por uma quest\u00e3o de sobreviv\u00eancia \u00a0e que os verdadeiros culpados s\u00e3o outros. Para o ambientalista, a solu\u00e7\u00e3o a por a\u00e7\u00f5es sustent\u00e1veis de reflorestamento , pelo incentivo do uso de g\u00e1s e pela redu\u00e7\u00e3o dos custos da energia el\u00e9trica . Enquanto isso n\u00e3o acontecer, a distribui\u00e7\u00e3o a pedais vai beneficiando ambas as partes do neg\u00f3cio. Cada saco \u00e9 vendido pelo equivalente a pouco mais de tr\u00eas euros. ", "dateCreated": "2022-06-23T17:47:38+02:00", "dateModified": "2022-06-23T21:10:51+02:00", "datePublished": "2022-06-23T21:10:36+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F06%2F79%2F58%2F38%2F1440x810_cmsv2_eea2c74c-cca0-570c-a0e1-e032e9600945-6795838.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Venda de carv\u00e3o feita de bicicleta em Mo\u00e7ambique", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F06%2F79%2F58%2F38%2F432x243_cmsv2_eea2c74c-cca0-570c-a0e1-e032e9600945-6795838.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Sousa", "givenName": "Bruno", "name": "Bruno Sousa", "url": "/perfis/383", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "jobTitle": "Journaliste", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Venda de carvão faz-se de bicicleta em Moçambique

Venda de carvão feita de bicicleta em Moçambique
Venda de carvão feita de bicicleta em Moçambique Direitos de autor ANDRÉ CATUEIRA/ LUSA
Direitos de autor ANDRÉ CATUEIRA/ LUSA
De Bruno Sousa com Lusa
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Apesar da distribuição ser amiga do ambiente, o consumo de carvão vegetal ameaça a floresta de Manica, no centro do país

PUBLICIDADE

O consumo de carvão vegetal é fundamental para uma fatia considerável da população em Moçambique e se nas grandes economias mundiais, a distribuição acontece à escala industrial, aqui é feita de bicicleta.

Os vendedores na região de Manica, no centro do país, estão obrigados a percorrer várias centenas de quilómetros por semana, em alguns casos chegam mesmo a pedalar durante três dias para terem algo que vender.

A distância tem vindo a aumentar e a tendência é para que continue a crescer. O consumo de carvão vegetal deu origem ao desflorestamento da região e apesar dos vendedores contribuírem para o problema, os ambientalistas sabem que não são eles os culpados.

Eugénio Fumane, gestor de projetos do Fórum Terra em Manica, sublinha que os vendedores o fazem por uma questão de sobrevivência e que os verdadeiros culpados são outros.

Quem está a pressionar os carvoeiros somos nós, que estamos a viver na cidade. Quem precisa, quem consome esse carvão somos nós. Esse produto vem para a cidade.
Eugénio Fumane
Ambientalista

Para o ambientalista, a solução a por ações sustentáveis de reflorestamento, pelo incentivo do uso de gás e pela redução dos custos da energia elétrica.

Enquanto isso não acontecer, a distribuição a pedais vai beneficiando ambas as partes do negócio. Cada saco é vendido pelo equivalente a pouco mais de três euros.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Empresa sa concebeu a primeira bicicleta eléctrica que não necessita de bateria

Polícia alemã retira ativistas de Luetzerath

Nação velocípede: O sucesso da bicicleta nos Países Baixos