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Governo da Escócia quer novo referendo sobre a independência em 2023

Nicola Sturgeon, primeira-ministra da Escócia
Nicola Sturgeon, primeira-ministra da Escócia Direitos de autor Russell Cheyne/AP
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A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, iniciou uma campanha para a realização de um novo referendo sobre a independência já no próximo ano

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O Brexit, a pandemia e Boris Johnson são demasiados problemas para a primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, que quer organizar outro referendo sobre a independência já no próximo ano.

"Fui reeleita primeira-ministra há pouco mais de um ano, com um compromisso claro de dar ao povo da Escócia a escolha de se tornar um país independente. O povo da Escócia elegeu um parlamento escocês com uma maioria decisiva a favor tanto da independência como do direito de escolha. O parlamento escocês tem, portanto, um mandato democrático indiscutível", disse no lançamento de uma nova campanha, onde apresentou o primeiro de uma série de livros brancos que defendem a rutura com o Reino Unido.

A chefe do governo escocês disse também, na ocasião: "Depois de tudo o que aconteceu, o Brexit, a Covid, Boris Johnson, é tempo de apresentar uma visão diferente e melhor" (...) "É tempo de falar de independência".

Este primeiro documento, publicado na terça-feira, analisa o desempenho de dez países europeus, entre os quais Irlanda, Suíça e Bélgica, mostrando como são "mais prósperos, mais justos e mais produtivos do que o Reino Unido", segundo a líder independentista.

Outros documentos vão seguir-se nos próximos meses, sobre moeda, finanças públicas, segurança social, comércio, defesa e segurança, e adesão à UE.

Mas é Boris Johnson que tem a última palavra sobre se deve ou não permitir o referendo, e o primeiro-ministro britânico opõe-se fortemente, afirmando que tal consulta só pode acontecer "uma vez numa geração".

Nicola Sturgeon contra-ataca: "Este governo não tem respeito pela democracia. Temos um primeiro-ministro sem autoridade democrática na Escócia e sem autoridade moral em qualquer parte do Reino Unido.

Este governo não tem respeito pela democracia. Temos um primeiro-ministro sem autoridade democrática na Escócia e sem autoridade moral em qualquer parte do Reino Unido.
Nicola Sturgeon
Primeira-ministra da Escócia

Nicola Sturgeon argumenta que a Escócia votou claramente contra o Brexit no referendo de 20 16 e acabou por ter de abandonar a União Europeia contra a vontade dos escoceses. Esta circunstância, diz, gerou enormes prejuízos para a economia, comércio e serviços públicos escoceses.

Embora a Escócia tenha rejeitado a independência num referendo em 2014, as circunstâncias mudaram muito e a independência é o único caminho que permite o regresso à União Europeia.

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