Se ou com um caso provável ou confirmado, a autoridade de saúde recomenda uma pronta avaliação médica e recomenda evitar o o com outras pessoas
A Polónia é o mais recente país europeu a detetar a presença da varíola dos macacos ("monkeypox"/VMPX). A doença é rara e normalmente está limitada a África, mas desde o início de maio tem vindo a espalhar-se pelo hemisfério norte, sobretudo pela Europa, e está agora às portas da Ucrânia.
"O Instituto Nacional de Saúde Pública informou-me do registo do nosso primeiro caso. Temos mais 10 casos suspeitos. As análises estão agora a ser testadas, mas este 10 de junho é o dia em que detetámos o primeiro caso", afirmou esta sexta-feira Adam Niedzielski, o ministro da Saúde da Polónia.
Desde o registo dos primeiros casos europeus -- no Reino Unido, a 6 de maio, e na Península Ibérica, 12 dias depois --, a varíola dos macacos têm vindo a espalhar-se e já estará presente em três dezenas de países não endémicos da doença, incluindo também já esta semana o Brasil, no outro lado do Atlântico.
O Reino Unido, onde surgiu o primeiro caso confirmado de um homem que teria viajado da Nigéria, somava 366 casos confirmados a 9 de junho. Na mesma data, Portugal já tinha registados 209, todos homens entre os 19 e os 61 anos, e em Espanha, a 8 de junho, já havia 259 infeções confirmadas.
A doença é conhecida desde os anos 70 do século XX, sobretudo em países endémicos de África, mas agora está a propagar-se rapidamente sobretudo pelo hemisfério norte.
As autoridades de saúde alertam que a infeção se transmite sobretudo pelo o físico direto, mas também através da partilha de utensílios de uso pessoal de alguém que esteja infetado.
Os principais sintomas incluem erupções cutâneas, febre, dores musculares, nódulos inchados e cansaço.
A varíola dos macacos pode ser fatal, mas a infeção pode ser combatida através da vacina já existente contra a varíola humana.
Casos suspeitos
Se ou com um caso provável ou confirmado, a Direção Geral de Saúde recomenda uma pronta avaliação médica, evitar o o com outras pessoas, alertar as pessoas com quem esteve em o, não partilhar objetos de uso pessoal, lavar roupas e têxteis na máquina de lavar a mais de 60°C e limpar as superfícies onde tocou com detergentes contendo lixívia e cloro e deixa-los secar ao ar.
Se ou com um casos e mantém-se assintomático, mantenha a vigilância, avalie a temperatura corporal duas vezes por dia, lave frequentemente as mãos e evite os os físicos durante 21 dias após a possível infeção.