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Parlamento ucraniano aprova estado de emergência

Volodymyr Zelensky inspeciona armas
Volodymyr Zelensky inspeciona armas Direitos de autor AP/Serviço de Imprensa da Presidência Ucraniana
Direitos de autor AP/Serviço de Imprensa da Presidência Ucraniana
De Ricardo Figueira
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Durante 30 dias, liberdade de movimentos fica condicionada e autoridades podem impor medidas excecionais, tendo em vista a possível invasão russa.

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O parlamento ucraniano deu luz verde ao decreto do presidente Volodymyr Zelensky que impõe o estado de emergência na totalidade do país, na sequência do reconhecimento das repúblicas separatistas de Donetsk e Luhansk, no leste do país, e iminente invasão depois da promessa do presidente russo de enviar o que chama "forças de manutenção da paz" para os territórios.

Durante um período de pelo menos 30 dias, são permitidas restrições à liberdade de circulação e as autoridades podem tomar medidas excecionais como impedir manifestações ou atividades dos partidos, "no interesse da segurança nacional e ordem pública", segundo o documento aprovado.

Zelensky assinou também um decreto para que os reservistas do exército possam ser chamados e juntar-se às tropas que estão de prontidão.

A Rússia começou a evacuar a embaixada em Kiev, enquanto a Ucrânia pediu a todos os seus cidadãos que abandonem a Rússia. Ambos os lados contam armas, à medida que a perspetiva de uma invasão russa se torna mais real.

Manobras diplomáticas

Em Nova Iorque, o chefe da diplomacia da Ucrânia pediu às Nações Unidas que não voltem a repetir o que diz serem os erros que levaram às duas guerras mundiais. Dmytro Kuleba dirigiu-se à Assembleia-Geral da ONU ações concretas e rejeitou as acusações, vindas da Rússia, de que é a Ucrânia a culpada pela escalada na situação.

"Quero frisar que a única razão para a Ucrânia reforçar a sua defesa é a contínua e planeada ação militar e política por parte da Rússia. As ações e declarações da Rússia são ultrajantes, horríveis e vão além da simples ameaça à Ucrânia. Na comunicação televisiva desta semana, o presidente Vladimir Putin negou, abertamente, o direito da Ucrânia a existir", disse Kuleba.

As ações e declarações da Rússia são ultrajantes, horríveis e vão além da simples ameaça à Ucrânia.
Dmytro Kuleba
Chefe da diplomacia ucraniana

Para garantir apoios, o presidente ucraniano encontrou-se com os homólogos dos países vizinhos e aliados Polónia e Lituânia.

"Percebemos claramente e não temos ilusões: A Ucrânia não faz parte de qualquer aliança de segurança. Estamos a defender-nos sozinhos, com o apoio dos nossos parceiros, mas são os ucranianos que estão a morrer. É por isso que a Ucrânia precisa de garantias de segurança claras e precisas imediatamente. Porque queremos ter a certeza de que podemos proteger o nosso povo e as nossas casas", disse Zelensky no encontro.

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