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Petrópolis limpa rasto de destruição sob novas ameaças de temporal

Homem transporta cão resgatado dos escombros resultantes de deslizamento de terras em Petrópolis, Brasil
Homem transporta cão resgatado dos escombros resultantes de deslizamento de terras em Petrópolis, Brasil Direitos de autor Silvia Izquierdo/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved.
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A cidade brasileira, duramente afetada pelas fortes chuvas desta semana e deslizamento de terras, continua a somar mortes resultantes da tragédia. A busca por sobreviventes mantém-se, mas alertas de temporal ameaçam a continuidade dos trabahos.

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Petróplis começa a enterrar as vítimas das fortes chuvas que esta semana caíram sobre a cidade brasileira. O número tem vindo a aumentar e são já pelo menos 120 as mortes registadas. De acordo com as autoridades locais, mais de uma centena de pessoas permanece desaparecida.

No terreno, o mau tempo continua a não ser um aliado da busca por sobreviventes. Por vezes, os alertas de chuva forte obrigam mesmo as operações a fazer uma pausa nos trabalhos.

Vários pontos da cidade ainda estão sem luz, as estradas permanecem bloqueadas, quase 400 pessoas ficaram sem casa.

Habituados a precipitações intensas, os habitantes de Petrópolis dizem nunca ter visto nada assim. Na ada terça-feira, em poucas horas caiu do céu mais água do que a estimada para todo o mês de fevereiro.

CARL DE SOUZA/AFP or licensors
Lojistas limpam espaços comerciais, após inundações em Petrópolis, BrasilCARL DE SOUZA/AFP or licensors

Na esperança de algum regresso à normalidade, o comércio local tenta apagar o rasto de destruição que ainda se acumula nas pequenas lojas.

Pinho é proprietário de um dos estabelecimentos e conta que a água atingiu os 2,5 metros dentro da loja. "O lamaçal veio de lá de cima pelo rio e temos de limpar", revela, acrescentando que, na localidade, a população "está acostumada a 20, 30 centímetros" de água, sempre que há inundações, mas que "o pessoal nunca viu este volume de água".

Na memória coletiva de Petrópolis ainda estão as enxurradas de 2011, que deixaram para trás mais de nove centenas de mortos na região serrana do Rio de Janeiro.

Um estudo realizado em 2017 alertava para a falta de planeamento na ocupação do território, mas pouco foi feito na cidade para corrigir a situação.

As autoridades temem que a chuva não dê tréguas à região, com previsão de temporal para os próximos dias.

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