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Inquérito às mortes por covid nos lares italianos

Inquérito às mortes por covid nos lares italianos
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Pedido da Amnistia Internacional tem por base relatos de funcionários sobre "medo e retaliação"

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A Amnistia Internacional pediu ao parlamento italiano um inquérito independente sobre as mortes por covid-19 em lares de idosos e sobre “relatos de retaliação” contra enfermeiros que denunciaram condições de insegurança.

Na origem deste pedido estão entrevistas com 34 profissionais de saúde, líderes de sindicatos e advogados. Segundo a Amnistia, um terço dos trabalhadores "levantou preocupações sobre um clima de medo e retaliação no local de trabalho".

Entre fevereiro a abril de 2020, morreram mais de 6 mil idosos em lares italianos. A Itália foi o primeiro país do ocidente a ser gravemente atingido pelo surto, e teve de lidar com a falta de equipamento de proteção, máscaras faciais e camas hospitalares. Durante a primeira vaga da pandemia, muitos residentes de lares na Lombardia nem sequer foram levados para o hospital porque não havia espaço.

Segundo a Amnistia Internacional, alguns funcionários de lares que se queixaram da falta de equipamento de proteção ou levantaram outras preocupações sobre condições de trabalho foram sujeitos a processos disciplinares.

Um caso citado pela organização diz respeito à suspensão de Pietro La Grassa, um representante sindical no lar de idosos “Pio Albergo Trivulzio” de Milão, o maior de Itália.

O gabinete da Amnistia em Itália emitiu no ano ado um relatório intitulado "Abandonado", alegando que as autoridades italianas violaram os direitos humanos dos residentes em lares de idosos em três das regiões mais duramente atingidas, Lombardia, Emilia-Romagna e Veneto, ao não protegerem o seu direito à vida e à saúde.

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