{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2021/10/21/nato-discute-ameacas-da-china-da-russia-e-dos-talibas" }, "headline": "NATO discute amea\u00e7as da China, da R\u00fassia e dos talib\u00e3s", "description": "Ministros da Defesa da alian\u00e7a atl\u00e2ntica re\u00fanem-se pela primeira desde a respetiva retirada do Afeganist\u00e3o e o terrorismo esteve \u00e0 mesa", "articleBody": "A Alian\u00e7a do Tratado do Atl\u00e2ntico Norte (NATO) procurou dar esta quinta-feira uma prova de uni\u00e3o e for\u00e7a na primeira reuni\u00e3o dos respetivos ministros da Defesa desde a retirada militar do Afeganist\u00e3o. O bloco militar pretende agora concentrar-se na defesa dos respetivos territ\u00f3rios na regi\u00e3o euro-atl\u00e2ntica, contra as crescentes amea\u00e7as de R\u00fassia e China, nomeadamente atrav\u00e9s do forte investimento em m\u00edsseis supers\u00f3nicos e na explora\u00e7\u00e3o espacial. O secret\u00e1rio-geral da NATO garante ainda assim que a estrat\u00e9gia n\u00e3o a por \u0022imitar o comportamento desestabilizador da R\u00fassia nem tem inten\u00e7\u00e3o de instalar mais bases terrestres para m\u00edsseis nucleares na Europa\u0022. \u0022Estamos a implementar um pacote equilibrado de medidas pol\u00edticas e militares para responder a essas amea\u00e7as\u0022, afirmou Jens Soltenberg. Entretanto, de Moscovo surgiu uma rea\u00e7\u00e3o. O Presidente Vladimir Putin considera a presen\u00e7a da NATO na Ucr\u00e2nia uma amea\u00e7a para a R\u00fassia. O Kremlin mostra-se dispon\u00edvel a retomar o di\u00e1logo, mas s\u00f3 se a NATO demonstrar real interesse nessa intera\u00e7\u00e3o, o que a porta-voz do Conselho da Federa\u00e7\u00e3o Russa disse ser pouco expect\u00e1vel depois da expuls\u00e3o de Bruxelas de diplomatas russos por suposta espionagem. O Afeganist\u00e3o, e o novo governo talib\u00e3 que tomou o poder pelas armas em agosto, foi outro dos pratos fortes deste primeiro dia de reuni\u00e3o dos membros da NATO. O encontro em Bruxelas dos ministros da Defesa, onde se inclui o portugu\u00eas Jo\u00e3o Gomes Cravinho, acontece quase dois meses depois do fim da retirada de quase 12 mil pessoas do pa\u00eds agora sob controlo dos talib\u00e3s. Muitas delas afeg\u00e3s que colaboraram com os aliados da NATO. Com uma crise econ\u00f3mica e humanit\u00e1ria agora nas m\u00e3os, os talib\u00e3s clamam reconhecimento internacional do executivo e por apoio, mas parecem continuar de costas voltadas para os direitos humanos reivindicados, por exemplo, pelas Na\u00e7\u00f5es Unidas. A possibilidade do pa\u00eds se tornar agora num porto seguro para grupos terroristas \u00e9 outra preocupa\u00e7\u00e3o. \u0022Vamos estar atentos a qualquer tentativa de reagrupamento no Afeganist\u00e3o de organiza\u00e7\u00f5es terroristas internacionais. Os aliados t\u00eam a capacidade de atacar para l\u00e1 do horizonte qualquer amea\u00e7a terrorista. Iremos responsabilizar os talib\u00e3s pelas promessas feitas sobre o terrorismo, agens seguras e direitos humanos\u0022, prometeu Stoltenberg. A reuni\u00e3o prossegue esta sexta-feira e h\u00e1 um ponto onde o consenso poder\u00e1 ser mais complicado de se alcan\u00e7ar. Em especial depois do recente neg\u00f3cio de submarinos nucleares entre os Estados Unidos, o Reino Unido e a Austr\u00e1lia, que fez abortar um neg\u00f3cio praticamente fechado da Fran\u00e7a. Os ses pretendem desenvolver uma capacidade militar aut\u00f3noma para defender os respetivos interesses em situa\u00e7\u00f5es onde os parceiros n\u00e3o possam ou n\u00e3o queiram envolver-se. ", "dateCreated": "2021-10-21T19:06:06+02:00", "dateModified": "2021-10-21T23:09:24+02:00", "datePublished": "2021-10-21T21:34:20+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F06%2F16%2F05%2F26%2F1440x810_cmsv2_0897d555-7927-5aca-829e-69d636589bf4-6160526.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Ministro da Defesa dos Pa\u00edses Baixos \u00e0 conversa com o secret\u00e1rio da Defesa dos Estados Unidos", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F06%2F16%2F05%2F26%2F432x243_cmsv2_0897d555-7927-5aca-829e-69d636589bf4-6160526.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Marques", "givenName": "Francisco", "name": "Francisco Marques", "url": "/perfis/562", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@frmarques4655", "jobTitle": "Journaliste", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

NATO discute ameaças da China, da Rússia e dos talibãs

Ministro da Defesa dos Países Baixos à conversa com o secretário da Defesa dos Estados Unidos
Ministro da Defesa dos Países Baixos à conversa com o secretário da Defesa dos Estados Unidos Direitos de autor AP Photo/Virginia Mayo
Direitos de autor AP Photo/Virginia Mayo
De Francisco Marques
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Ministros da Defesa da aliança atlântica reúnem-se pela primeira desde a respetiva retirada do Afeganistão e o terrorismo esteve à mesa

PUBLICIDADE

A Aliança do Tratado do Atlântico Norte (NATO) procurou dar esta quinta-feira uma prova de união e força na primeira reunião dos respetivos ministros da Defesa desde a retirada militar do Afeganistão.

O bloco militar pretende agora concentrar-se na defesa dos respetivos territórios na região euro-atlântica, contra as crescentes ameaças de Rússia e China, nomeadamente através do forte investimento em mísseis supersónicos e na exploração espacial.

O secretário-geral da NATO garante ainda assim que a estratégia não a por "imitar o comportamento desestabilizador da Rússia nem tem intenção de instalar mais bases terrestres para mísseis nucleares na Europa".

"Estamos a implementar um pacote equilibrado de medidas políticas e militares para responder a essas ameaças", afirmou Jens Soltenberg.

Entretanto, de Moscovo surgiu uma reação. O Presidente Vladimir Putin considera a presença da NATO na Ucrânia uma ameaça para a Rússia. O Kremlin mostra-se disponível a retomar o diálogo, mas só se a NATO demonstrar real interesse nessa interação, o que a porta-voz do Conselho da Federação Russa disse ser pouco expectável depois da expulsão de Bruxelas de diplomatas russos por suposta espionagem.

O Afeganistão, e o novo governo talibã que tomou o poder pelas armas em agosto, foi outro dos pratos fortes deste primeiro dia de reunião dos membros da NATO.

O encontro em Bruxelas dos ministros da Defesa, onde se inclui o português João Gomes Cravinho, acontece quase dois meses depois do fim da retirada de quase 12 mil pessoas do país agora sob controlo dos talibãs. Muitas delas afegãs que colaboraram com os aliados da NATO.

Com uma crise económica e humanitária agora nas mãos, os talibãs clamam reconhecimento internacional do executivo e por apoio, mas parecem continuar de costas voltadas para os direitos humanos reivindicados, por exemplo, pelas Nações Unidas.

A possibilidade do país se tornar agora num porto seguro para grupos terroristas é outra preocupação.

"Vamos estar atentos a qualquer tentativa de reagrupamento no Afeganistão de organizações terroristas internacionais. Os aliados têm a capacidade de atacar para lá do horizonte qualquer ameaça terrorista. Iremos responsabilizar os talibãs pelas promessas feitas sobre o terrorismo, agens seguras e direitos humanos", prometeu Stoltenberg.

A reunião prossegue esta sexta-feira e há um ponto onde o consenso poderá ser mais complicado de se alcançar. Em especial depois do recente negócio de submarinos nucleares entre os Estados Unidos, o Reino Unido e a Austrália, que fez abortar um negócio praticamente fechado da França.

Os ses pretendem desenvolver uma capacidade militar autónoma para defender os respetivos interesses em situações onde os parceiros não possam ou não queiram envolver-se.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Rússia suspende representação na NATO

NATO expulsa alegados espiões russos

Secretário-geral da NATO apela a união entre os aliados