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Jair Bolsonaro e Marcelo Rebelo de Sousa em sintonia na ONU

Jair Bolsonaro e Marcelo Rebelo de Sousa durante os discursos na ONU
Jair Bolsonaro e Marcelo Rebelo de Sousa durante os discursos na ONU Direitos de autor Eduardo Munoz/Pool Photo via AP
Direitos de autor Eduardo Munoz/Pool Photo via AP
De Francisco Marques
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Presidentes de Brasil e Portugal aproveitaram a Assembleia Geral de forma diferente, mas mostraram afinidade num desejo para o Conselho de Segurança

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Marcelo Rebelo de Sousa e Jair Bolsonaro defendem a reestruturação do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Os presidentes de Portugal e Brasil discursaram no primeiro dia da 76.ª da Assembleia Geral da ONU e aproveitaram o palco, no global, de forma diferente.

O português exaltou a necessidade de cooperação internacional contra as crises globais, garantindo o papel diplomático e de respeito pelos princípios básicos da carta das Nações Unidas que Portugal tem revelado, por exemplo, na presidência do Conselho da União Europeia ou nas missões de ajuda humanitária em África.

O brasileiro para tentar promover a respetiva governação, voltando inclusive a defender o tratamento contra a Covid-19 que seguiu no início da epidemia recorrendo a medicamentos sem qualquer eficácia médica comprovada e garantindo que o Governo que lidera tem feito um bom trabalho na proteção da Amazónia, convidando inclusive os homólogos a uma visita para o comprovarem.

Ambos revelaram contudo, sintonia no objetivo referido.

"Importa ampliar, aprofundar e acelerar as reformas nas Nações Unidas, na gestão, na paz e segurança, no sistema de desenvolvimento; e também avançar na reforma do Conselho de Segurança, retrato do século XXI. Pelo menos com presença africana, do Brasil e da Índia como membros permanentes", defendeu Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente português abriu ainda a porta de uma candidatura nacional a um dos lugares não permanentes no Conselho de Segurança: "Nós não mudamos de princípios e manteremos também o mesmo rumo no caso de nos darem a vossa confiança para um mandato no Conselho de Segurança daqui a cinco anos."

O desejo de Marcelo Rebelo de Sousa vai ser realidade para o Brasil, já em janeiro. Jair Bolsonaro agradeceu a confiança, mas quer mais.

"Em 2022 voltaremos a ocupar uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU. Agradeço aos 181 países, num universos de 190, que confiaram no Brasil. Apoiamos uma reforma no Conselho de segurança da ONU, onde buscamos um assento permanente", sublinhou o Presidente brasileiro.

Jair Bolsonaro protagonizou, entretanto, uma presença polémica em Nova Iorque. Por não estar vacinado, teve de se alimentar com uma piza num eio por não poder entrar em restaurantes. Andou quase sempre sem máscara na rua.

Um dos integrantes da comitiva do Presidente Bolsonaro, curiosamente o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que até tem o processo de vacinação anticovid completo, a ser diagnosticado com o SARS-CoV-2 e por isso vai ter de ficar a cumprir quarentena em Nova Iorque.

Esta quarta-feira, têm a vez para discursar os presidentes de Cabo Verde e da Guiné Bissau. Quinta-feira, é o Presidente de Angola, João Lourenço, que fala na Assembleia Geral da ONU.

A assembleia-geral da ONU abriu pelas 09 horas da manhã em Nova Iorque (14 horas, em Lisboa), com um discurso do secretário-geral, onde se incluiu mais um alerta para "o mundo acordar"

António Guterres disse estarmos no rumo de uma "catástrofe" climática com um projetado aquecimento global de 2,7.°C até ao final do século, se nada for feito.

O discurso mais aguardado deste primeiro dia aconteceu logo a seguir a Bolsonaro. O Presidente dos Estados Unidos ultraou largamente os 15 minutos habitualmente concedidos aos oradores.

O estreante Joe Biden falou aliás durante mais de meia hora, garantindo não desejar uma nova guerra fria e prometendo novos investimentos avultados, dependentes do Congresso americano, para colocar os Estados Unidos na liderança do financiamento da transição energética global.

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