As eleições legislativas antecipadas reconduziram, este domingo, o primeiro-ministro Nikol Pashinyan à liderança do governo arménio.
Uma ampla maioria de votos numas legislativas antecipadas reconduziu, este domingo, o primeiro-ministro cessante, Nikol Pashinyan, à chefia do governo da Arménia.
O processo foi acompanhado por observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), que, já esta segunda-feira, consideraram as eleições "competitivas" e "bem organizadas, num curto espaço de tempo".
A chefe da delegação da Assembleia Parlamentar da OSCE, Kari Henriksen, garantiu que "os eleitores dispam de um vasto leque de opções, e, de uma forma geral, os direitos e liberdades fundamentais foram respeitados, permitindo aos candidatos fazer campanha livremente", denunciando, no entanto, "uma intensa polarização" e "uma retórica cada vez mais inflamatória entre os principais candidatos"
O resultado eleitoral foi, no entanto contestado pelo líder do principal partido da oposição. À frente do Aliança Arménia, Robert Kocharyan, somou apenas 21% dos votos e acusa o partido vencedor de fraude e falsificação.
A maioria de 53,9% dispensa o Contrato Civil de Pashinyan de fazer contas para formar governo, Uma vitória retumbante, depois de, em novembro, o primeiro-ministro ter sido responsabilizado pela derrota militar frente ao Azerbaijão em Nagorno-Karabakh.