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Gibraltar com poucas mudanças pós-Brexit

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Comerciantes e trabalhadores transfronteiriços notam pouca diferença desde a separação entre o Reino Unido e a União Europeia

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Para além de um ligeiro aumento dos preços devido à burocracia adicional e alguns problemas para a entrada de productos lácteos e carne, pouco mudou em Gibraltar como consequência do Brexit.

Brian Richi, lojista:"Os tempos de entrega são mais lentos, a partir do Reino Unido. A papelada também é mais complicada para gerir e estamos a assistir a um aumento dos preços nalguns setores."

Ravi Chuhani, lojista:"Não há grande problema, mas mais papelada, mais tempo gasto e um pouco mais de despesa."

Para os trabalhadores do enclave britânico no sul de Espanha a mudança é mínima.

Uma afirmava: "Não vi realmente nenhuma mudança. Para mim a vida continua como sempre. Faço compras todos os dias e vou trabalhar todos os dias como antes."

"Que chegue mais tarde, não digo que não, mas para já não vi qualquer mudança", dizia outra.

A Associação de Hotelaria de Gibraltar está mesmo contente com o acordo temporário adotado em dezembro.

Gino Jimenez, presidente da Associação de Hotelaria de Gibraltar:"Sei que teve um impacto positivo internacionalmente, porque os pedidos de alojamento em Gibraltar continua a aumentar."

Juan Carlos de Santos, euronews:"O acordo de princípio que deveria materializar-se no fim de junho pretendia derrubar a barreira que separa Espanha de Gibraltar. As autoridades locais, Espanha e a Frontex controlariam as fronteiras, que ariam a estar no porto e aeroporto. E abriria um período de transição de quatro anos para que a colónia britânica se adapte à união aduaneira da UE, para evitar distorções no mercado."

Mas, vários meses depois de concluído o acordo, a fronteira física não só continua de pé, como está a ser refeita. A Associação de Trabalhadores Transfronteiriços de Gibraltar apela a negociações o mais rápido possível.

Juan José Uceda, porta-voz da Associação de Trabalhadores Transfronteiriços de Gibraltar:"Aqui tudo tem sido demoras, incluíndo o próprio Brexit e agora, quando nos dizem para esperarmos até junho para solucionar as coisas. Mas não estão a fazer nada."

O governo de Gibraltar está à espera que a União Europeia relance as negociações e sublinha que o importante é que já existe um acordo de base.

Joseph García, vice-primeiro-ministro de Gibraltar:"Quando for atribuído esse mandato, as negociações pertinentes poderão começar. Poderá ser necessária uma extensão do prazo original, que estava estabelecido para o final de junho."

O principal objetivo do novo tratado será incentivar a prosperidade de uma região por onde am diariamente 15.000 trabalhadores transfronteiriços e que importa anualmente mil e quinhentos milhões de euros em produtos da União Europeia.

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