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Massacre em favela do Rio de Janeiro gera revolta

Interior de uma das casas em que ocorreu o massacre
Interior de uma das casas em que ocorreu o massacre Direitos de autor Silvia Izquierdo/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved.
Direitos de autor Silvia Izquierdo/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved.
De Ricardo Figueira
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25 pessoas, incluindo um agente da polícia, morreram na operação que visava o "Comando Vermelho".

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A revolta da população da favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, fez-se ouvir depois da operação da polícia que resultou na morte de 24 suspeitos de pertencerem a uma rede de tráfico de droga e um agente. Os residentes da favela falam de um autêntico massacre.

Flávia Luciana, residente no bairro, conta que um jovem ferido entrou na sua casa e escondeu-se no quarto da filha. A polícia chegou pouco depois e matou o jovem.

A polícia apreendeu todo um arsenal de armas de fogo e granadas e tem uma versão diferente dos acontecimentos - diz que agiu em legítima defesa. Segundo o Delegado Felipe Curi, chefe do Departamento-Geral de Polícia Especializada, "a única execução foi a do agente morto".

Esta operação foi a mais mortífera da história do Rio de Janeiro, segundo o Geni-UFF (Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense), que monitoriza este tipo de ações e aconteceu apesar do Supremo Tribunal Federal do Brasil ter proibido este tipo de raides nas favelas durante a pandemia. Vários grupos de direitos humanos, como a Amnistia Internacional, condenaram o sucedido e exigem uma investigação.

A operação visava o grupo criminoso conhecido como Comando Vermelho, suspeito de estar a recrutar crianças e adolescentes no bairro.

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