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Cidade perdida do Egito revela uma grande civilização

Cidade perdida do Egito revela uma grande civilização
Direitos de autor Mohamed Elshahed/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved.
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A "cidade perdida" descoberta perto de Luxor, no Egito, revela vestígios de uma grande civilização. Os egiptólogos falam de "descoberta fantástica".

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A cidade perdida descoberta nas proximidades de Luxor, no Egito, não pára de surpreender à medida que as escavações prosseguem.

O egiptólogo Zahi Hawass disse à Euronews que não há dúvidas de que se tratava de um importante centro de civilização da sua época: "Contém três distritos principais; um para viver, outro para a indústria e outro para a istração. Encontrámos uma área para fazer sapatos, uma área para fazer roupa, uma área para fazer pedras preciosas e a quantidade de cerâmica que encontrámos é realmente espantosa. Esta é, na minha opinião e na opinião de muitos egiptólogos, a descoberta mais importante que aconteceu em Luxor após a descoberta do túmulo de TutanKamon".

Aquela que é já chamada a "cidade dourada perdida" data da era dourada dos faraós - há 3 mil anos - e está situada no lendário Vale dos Reis, 500 km a sul do Cairo. É a maior cidade antiga descoberta no Egito

As escavações começaram em setembro, entre os templos de Ramsés III e Amenhotep III. Amenhotep III herdou um império que se estendia desde o rio Eufrates, no Iraque moderno e na Síria, até ao Sudão e morreu por volta de 1354 a.C. dizem os historiadores antigos.

Governou durante quase quatro décadas, um reinado conhecido pela sua opulência e pela grandeza dos seus monumentos, incluindo o Colossi de Memnon - duas estátuas de pedra maciça perto de Luxor que o representam a ele e à sua esposa.

Betsy Bryan, professora de arte e arqueologia egípcia na Universidade Johns Hopkins, tinha dito numa declaração esta semana que o achado foi "a segunda descoberta arqueológica mais importante desde o túmulo de Tutankhamon" há quase um século.

Os arqueólogos descobriram artigos de joalharia, vasos de cerâmica coloridos, amuletos de escaravelho e tijolos de lama com selos de Amenhotep III.

José Galan, chefe de uma missão arqueológica espanhola separada perto do Vale dos Reis, disse à AFP, no sábado, que o local era "uma descoberta fantástica".

"Estamos habituados a descobertas relacionadas com templos e túmulos, por isso conhecemos a vida religiosa e os hábitos funerários. Mas não sabemos muito sobre assentamentos", disse ele.

A equipa disse estar otimista de que mais descobertas importantes seriam reveladas, notando a descoberta de grupos de túmulos alcançados através de "escadas esculpidas na rocha", uma construção semelhante àquelas encontradas no Vale dos Reis.

Após anos de instabilidade política, na sequência da revolta da Primavera Árabe de 2011, que infligiu um duro golpe à sua indústria turística, o Egito procura trazer de volta os visitantes, em particular através da promoção da sua antiga herança.

Na semana ada, os restos mortais mumificados de 18 antigos reis e quatro rainhas foram transportados através do Cairo do Museu Egípcio na icónica Praça Tahrir para o novo Museu Nacional da Civilização Egípcia, numa procissão apelidada de "Parada Dourada dos Faraós", assistida por milhões de pessoas.

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