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Tiroteio junto a projeto de gás em Cabo Delgado

Deslocados no norte de Moçambique
Deslocados no norte de Moçambique Direitos de autor RICARDO FRANCO/ 2020 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Direitos de autor RICARDO FRANCO/ 2020 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
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Informações da agência LUSA dão conta de fuga da população depois de ataque

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A vila de Palma, na província moçambicana de Cabo Delgado, esteve esta quinta-feira sob tiroteio, causando uma fuga na população,  segundo a agência Lusa, citando fontes que estiveram em comunicação com a sede do distrito que acolhe os projetos de gás do norte de Moçambique.

Na vila ouviram-se disparos de metralhadora e a população fugiu após relatos da entrada de grupos armados a partir de dois locais, no lado sul que dá o a Mocímboa da Praia e em bairros de Palma na ligação para Nhica do Rovuma. Segundo uma das fontes, os os deixaram de funcionar pouco tempo depois dos primeiros telefonemas a dar conta da situação, pelo que são conhecidos poucos detalhes.

As Forças de Defesa e Segurança (FDS) moçambicanas mantêm forte presença em Palma, acrescentou. Outra fonte em o com Palma indicou que há estabelecimentos a ser assaltados. Uma outra confirmou a fuga da população e deu conta de que há helicópteros a sobrevoar a vila. A Lusa tentou obter informação junto das Forças de Defesa e Segurança (FDS), mas sem sucesso.

A instabilidade em Palma surge no dia em que o Governo moçambicano e a petrolífera Total anunciaram a retoma gradual das obras do complexo industrial de Afungi, adjacente à vila de Palma, após reforço das condições de segurança.

A violência armada em Cabo Delgado, onde se desenvolve o maior investimento multinacional privado de África, para a exploração de gás natural, está a provocar uma crise humanitária com quase 700 mil deslocados e mais de duas mil mortes. Algumas das incursões foram reivindicadas pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico entre junho de 2019 e novembro de 2020, mas a origem dos ataques continua sob debate.

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