{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2021/01/05/trump-nao-desiste-segunda-volta-na-georgia-decide-controlo-do-senado" }, "headline": "Trump n\u00e3o desiste, segunda volta na Ge\u00f3rgia decide controlo do senado", "description": "Presidente e presidente eleito est\u00e3o ambos no estado norte-americano para a segunda volta que \u00e9 decisiva para saber quem controlar\u00e1 a c\u00e2mara alta do Congresso", "articleBody": "Dois candidatos democratas e dois republicanos concorrem hoje aos dois lugares em aberto para o Senado dos Estados Unidos, numa segunda volta que \u00e9 decisiva para saber quem controlar\u00e1 a c\u00e2mara alta do Congresso. As sondagens dizem que est\u00e1 tudo em aberto nas elei\u00e7\u00f5es da segunda volta para os dois lugares no Senado pelo estado da Ge\u00f3rgia, onde os democratas n\u00e3o elegem ningu\u00e9m h\u00e1 mais de 20 anos. Numa prova da import\u00e2ncia pol\u00edtica desta disputa, o Presidente eleito, Joe Biden, e o Presidente cessante, Donald Trump, deslocaram-se \u00e0 capital da Ge\u00f3rgia, Atlanta, para com\u00edcios de apoio aos seus candidatos. Se Jon Ossoff e Raphael Warnock - os candidatos democratas aos dois lugares no Senado pela Ge\u00f3rgia \u2013 conseguirem ambos uma vit\u00f3ria na ter\u00e7a-feira, os democratas am a controlar a c\u00e2mara alta do Congresso dos EUA, onde j\u00e1 controlam a C\u00e2mara de Representantes, dando maior margem \u00e0 estrat\u00e9gia pol\u00edtica do Presidente eleito, Joe Biden. Mas basta que um dos dois candidatos republicanos, Kelly Loeffler e David Perdue, ven\u00e7a a corrida para que os conservadores mantenham o controlo do Senado, dificultando a vida ao futuro inquilino da Casa Branca. Os democratas contam com o \u201cefeito Biden\u201d, para repetir o cen\u00e1rio que deu a vit\u00f3ria ao Presidente eleito neste estado do sul, apesar de Trump continuar a insistir que as elei\u00e7\u00f5es presidenciais foram \u201croubadas\u201d pelos democratas e continuar a insistir em n\u00e3o itir a derrota. Os republicanos contam com a tradi\u00e7\u00e3o de dom\u00ednio dos conservadores e com a forte implanta\u00e7\u00e3o do partido neste estado, acusando os candidatos democratas de terem uma agenda muito pr\u00f3xima da ala \u201csocialista\u201d do seu partido. \u0022N\u00e3o sei porque \u00e9 que ele ainda quer este emprego, ele n\u00e3o quer trabalhar\u0022, diz Trump sobre Biden O Presidente dos Estados Unidos prometeu uma \u0022luta dos diabos\u0022 para se manter no cargo, pedindo ao Congresso que n\u00e3o ratifique a vota\u00e7\u00e3o do Col\u00e9gio Eleitoral, que confirmou a vit\u00f3ria de Joe Biden. As declara\u00e7\u00f5es foram feitas durante o com\u00edcio na Ge\u00f3rgia para apoiar os candidatos republicanos ao Senado nas elei\u00e7\u00f5es.\u00a0 Durante o com\u00edcio, Donald Trump dedicou a maior parte do discurso a queixar-se novamente do resultado das elei\u00e7\u00f5es presidenciais de 03 de novembro, que insiste ter ganho \u0022por muito\u0022. Horas antes, em Washington, tinha pressionado os legisladores republicanos a oporem-se formalmente \u00e0 ratifica\u00e7\u00e3o da vit\u00f3ria do democrata Joe Biden no Col\u00e9gio Eleitoral, numa sess\u00e3o conjunta do Congresso, agendada para quarta-feira. A sess\u00e3o, presidida pelo vice-Presidente norte-americano, Mike Pence, poder\u00e1 arrastar-se pela noite dentro, apesar de ser esperado que o Congresso valide a vota\u00e7\u00e3o do Col\u00e9gio Eleitoral que deu a vit\u00f3ria a Biden. \u0022Espero que o nosso grande vice-Presidente seja bem sucedido. Ele \u00e9 um grande homem. Claro que, se n\u00e3o conseguir, n\u00e3o vou gostar tanto dele\u0022, disse Trump, na Ge\u00f3rgia. Os esfor\u00e7os para apoiar Trump no Congresso s\u00e3o liderados pelo senador Josh Hawley, do Missouri, e o lusodescendente Ted Cruz, do Texas, ambos potenciais candidatos \u00e0 presid\u00eancia em 2024, competindo pelo apoio dos eleitores do Presidente cessante. A \u00faltima esperan\u00e7a de Trump \u00e9 a sess\u00e3o conjunta no Congresso, na quarta-feira, de contagem dos votos eleitorais de Biden e a inerente confirma\u00e7\u00e3o dos resultados, o \u00faltimo o da certifica\u00e7\u00e3o do ato eleitoral que abre caminho \u00e0 tomada de posse em 20 de janeiro. Apesar de a estrat\u00e9gia estar votada ao fracasso, Trump conseguiu o apoio de uma d\u00fazia de senadores republicanos e de uma centena de membros da C\u00e2mara dos Representantes. No domingo, uma grava\u00e7\u00e3o obtida e divulgada pelo jornal Washington Post mostrou que Donald Trump pressionou a m\u00e1xima autoridade eleitoral da Ge\u00f3rgia para manipular os resultados das elei\u00e7\u00f5es de novembro. Na grava\u00e7\u00e3o, Trump pede ao secret\u00e1rio de Estado da Ge\u00f3rgia, Brad Raffensperger, a m\u00e1xima autoridade eleitoral do estado, que \u0022procure votos onde seja necess\u00e1rio para anular a vit\u00f3ria de Biden\u0022. O Presidente eleito Joe Biden, que tamb\u00e9m se deslocou \u00e0 Ge\u00f3rgia para apoiar os candidatos democratas, acusou Trump de \u0022ar mais tempo a lamentar-se e a queixar-se\u0022 do que a trabalhar para combater a pandemia de covid-19. \u0022N\u00e3o sei porque \u00e9 que ele ainda quer este emprego, ele n\u00e3o quer trabalhar\u0022, acrescentou. O Presidente dos Estados Unidos \u00e9 escolhido por sufr\u00e1gio universal indireto e o Col\u00e9gio Eleitoral apoiou, em 14 dezembro, a vit\u00f3ria de Biden face a Trump. ", "dateCreated": "2021-01-04T20:55:18+01:00", "dateModified": "2021-01-05T07:20:58+01:00", "datePublished": "2021-01-05T07:20:55+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F05%2F25%2F31%2F44%2F1440x810_cmsv2_43ab4893-96e2-5985-9085-553078cec383-5253144.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Evan Vucci/Copyright 2020 The Associated Press", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F05%2F25%2F31%2F44%2F432x243_cmsv2_43ab4893-96e2-5985-9085-553078cec383-5253144.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Trump não desiste, segunda volta na Geórgia decide controlo do senado

Evan Vucci/Copyright 2020 The Associated Press
Evan Vucci/Copyright 2020 The Associated Press Direitos de autor Evan Vucci/Copyright 2020 The Associated Press
Direitos de autor Evan Vucci/Copyright 2020 The Associated Press
De euronews com AP, Lusa
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Presidente e presidente eleito estão ambos no estado norte-americano para a segunda volta que é decisiva para saber quem controlará a câmara alta do Congresso

PUBLICIDADE

Dois candidatos democratas e dois republicanos concorrem hoje aos dois lugares em aberto para o Senado dos Estados Unidos, numa segunda volta que é decisiva para saber quem controlará a câmara alta do Congresso.

As sondagens dizem que está tudo em aberto nas eleições da segunda volta para os dois lugares no Senado pelo estado da Geórgia, onde os democratas não elegem ninguém há mais de 20 anos.

Numa prova da importância política desta disputa, o Presidente eleito, Joe Biden, e o Presidente cessante, Donald Trump, deslocaram-se à capital da Geórgia, Atlanta, para comícios de apoio aos seus candidatos.

Se Jon Ossoff e Raphael Warnock - os candidatos democratas aos dois lugares no Senado pela Geórgia – conseguirem ambos uma vitória na terça-feira, os democratas am a controlar a câmara alta do Congresso dos EUA, onde já controlam a Câmara de Representantes, dando maior margem à estratégia política do Presidente eleito, Joe Biden.

Mas basta que um dos dois candidatos republicanos, Kelly Loeffler e David Perdue, vença a corrida para que os conservadores mantenham o controlo do Senado, dificultando a vida ao futuro inquilino da Casa Branca.

Os democratas contam com o “efeito Biden”, para repetir o cenário que deu a vitória ao Presidente eleito neste estado do sul, apesar de Trump continuar a insistir que as eleições presidenciais foram “roubadas” pelos democratas e continuar a insistir em não itir a derrota.

Os republicanos contam com a tradição de domínio dos conservadores e com a forte implantação do partido neste estado, acusando os candidatos democratas de terem uma agenda muito próxima da ala “socialista” do seu partido.

"Não sei porque é que ele ainda quer este emprego, ele não quer trabalhar", diz Trump sobre Biden

O Presidente dos Estados Unidos prometeu uma "luta dos diabos" para se manter no cargo, pedindo ao Congresso que não ratifique a votação do Colégio Eleitoral, que confirmou a vitória de Joe Biden.

As declarações foram feitas durante o comício na Geórgia para apoiar os candidatos republicanos ao Senado nas eleições. Durante o comício, Donald Trump dedicou a maior parte do discurso a queixar-se novamente do resultado das eleições presidenciais de 03 de novembro, que insiste ter ganho "por muito".

Horas antes, em Washington, tinha pressionado os legisladores republicanos a oporem-se formalmente à ratificação da vitória do democrata Joe Biden no Colégio Eleitoral, numa sessão conjunta do Congresso, agendada para quarta-feira.

A sessão, presidida pelo vice-Presidente norte-americano, Mike Pence, poderá arrastar-se pela noite dentro, apesar de ser esperado que o Congresso valide a votação do Colégio Eleitoral que deu a vitória a Biden.

"Espero que o nosso grande vice-Presidente seja bem sucedido. Ele é um grande homem. Claro que, se não conseguir, não vou gostar tanto dele", disse Trump, na Geórgia.

Os esforços para apoiar Trump no Congresso são liderados pelo senador Josh Hawley, do Missouri, e o lusodescendente Ted Cruz, do Texas, ambos potenciais candidatos à presidência em 2024, competindo pelo apoio dos eleitores do Presidente cessante.

A última esperança de Trump é a sessão conjunta no Congresso, na quarta-feira, de contagem dos votos eleitorais de Biden e a inerente confirmação dos resultados, o último o da certificação do ato eleitoral que abre caminho à tomada de posse em 20 de janeiro.

Apesar de a estratégia estar votada ao fracasso, Trump conseguiu o apoio de uma dúzia de senadores republicanos e de uma centena de membros da Câmara dos Representantes.

No domingo, uma gravação obtida e divulgada pelo jornal Washington Post mostrou que Donald Trump pressionou a máxima autoridade eleitoral da Geórgia para manipular os resultados das eleições de novembro.

Na gravação, Trump pede ao secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, a máxima autoridade eleitoral do estado, que "procure votos onde seja necessário para anular a vitória de Biden".

O Presidente eleito Joe Biden, que também se deslocou à Geórgia para apoiar os candidatos democratas, acusou Trump de "ar mais tempo a lamentar-se e a queixar-se" do que a trabalhar para combater a pandemia de covid-19.

"Não sei porque é que ele ainda quer este emprego, ele não quer trabalhar", acrescentou.

O Presidente dos Estados Unidos é escolhido por sufrágio universal indireto e o Colégio Eleitoral apoiou, em 14 dezembro, a vitória de Biden face a Trump.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Um já está, falta o outro: Joe Biden a um lugar de controlar o Senado

Wall Street desobedece a Trump

Estudantes chineses preocupados com planos dos EUA para revogar alguns vistos