Líder do partido agora considerado "organização criminosa" condenado a 13 anos e o alegado assassino do músico Pavlos Fyssas recebeu a pena mais pesada
O líder e sete outros membros do partido grego de extrema-direita Aurora Dourada foram condenados a 13 anos de prisão e o apoiante do grupo e alegado assassino do músico Pavlos Fyssas, em 2013, recebeu pena perpétua.
Nikos Michaloliakos, o líder da entretanto considerada "organização criminosa" e responsável por diversos crimes de ódio, recebeu ainda uma segunda condenação de um ano de prisão por posse ilegal de armas.
O coletivo de juízes presidido por Maria Lepenioti sentenciou ainda outros 11 antigos deputados pelo Aurora Dourada com penas entre os cinco e os sete anos de prisão, por associação a uma organização criminosa.
A leitura da sentença acontece cinco anos após o início do julgamento de dezenas de altos responsáveis, deputados e apoiantes do Aurora Dourada, um grupo de inspiração neonazi fundado nos anos 80 do século XX e que chegou a terceira força política na Grécia no decorrer da grave crise financeira da década ada.
As sentenças serão efetivadas após os juízes ouvirem os derradeiros argumentos da defesa para eventuais penas suspensas enquanto decorrem os esperados recursos.