Nasser al-Khelaifi foi acusado na Suíça de ter incitado o antigo número 2 da FIFA, Jerome Valcke, a influenciar a venda dos direitos de transmissão de Mundiais de futebol
A justiça suíça acusa o presidente do Paris Saint Germain, Nasser al-Khelaifi, e o antigo número dois da FIFA, Jérôme Valcke, num caso de corrupção ligado à atribuição dos direitos televisivos do Mundial de futebol.
Khelaifi está implicado neste processo enquanto presidente do grupo de media BeIN Sports, detentor de vários canais de televisão dedicados a desporto e difundidos em vrios países.
O presidente do PSG e também membro do comité executivo da UEFA já havia sido ilibado das acusações de suborno, após um acordo alcançado com a FIFA, mas agora foi acusado de ter incitado Valcke a cometer um crime agravado de gestão danosa
O incitamento terá ocorrido através da cedência do uso de uma propriedade na Sardenha, em Itália, num negócio avaliado em 1,8 milhões de euros, destinada a levar Valcke a influenciar a venda dos direitos televisivos do Campeonato do Mundo de Futebol à BeIN Sports em Itália e na Grécia.
O antigo número dois da FIFA está acusado de três crimes: aceitação de subornos; gestão danosa agravada; e falsificação de documentos.
Além deste caso na Suíça, Khelaifi está ainda implicado numa outra investigação de corrupção liderada pela justiça sa, também devido a direitos de transmissão televisiva, mas dos mundiais de atletismo do ano ado.