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Airbus fechou 2019 no vermelho

Airbus fechou 2019 no vermelho
Direitos de autor Copyright 2019 The Associated Press. All rights reserved.Francois Mori
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De Luis Guita
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Multas por corrupção e despesas imprevistas com o avião militar A400M arruinaram as contas do maior fabricante de aviões europeu.

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Um ano turbulento para o maior fabricante de aviões da Europa.

Apesar das entregas recorde de aeronaves, a Airbus foi arrastada para o vermelho por um acordo de vários milhares de milhões de euros com autoridades em França, Grã-Bretanha e EUA devido a subornos e outras práticas corruptas.

O lucro operacional aumentou para quase 7000 milhões de euros. Mas as multas de mais de 3500 milhões de euros e as despesas imprevistas com o desenvolvimento do avião militar A400M traduziram-se numa fatura pesada. Combinado com outros custos, o impacto foi uma perda líquida de 1360 milhões de euros.

O diretor executivo diz que essas foram circunstâncias excecionais e que a empresa pretende deixar de lado os erros do ado.

"Enfrentámos alguns desafios significativos ao longo do ano. No mês ado, chegámos a um acordo final com as autoridades sas, britânicas e americanas que resolvem as investigações da Airbus. Concordámos em pagar multas de 3600 milhões de euros, mais juros e custos. Este é o preço a pagar por essas práticas adas e seguir em frente,"explicou o presidente executivo da Airbus, Guillaume Faury.

A Airbus entregou 14 aviões A400m no ano ado. Mas o programa está a ser atrasado por vários fatores, incluindo a proibição de exportação da Alemanha para a Arábia Saudita.

"No geral, o valor das multas e essa nova pressão sobre o A400M levaram os resultados de 2019 a uma perda liquida. Isto terá um impacto significativo sobre o fluxo de caixa em 2020. É claro que não podemos ficar satisfeitos com isto," acrescentou o o presidente executivo da Airbus, Guillaume Faury.

Olhando para o futuro, a Airbus diz que se vai concentrar em melhorias operacionais e de custos em 2020. A empresa também espera que os EUA e a UE venham a resolver uma batalha comercial que, potencialmente, pode prejudicar ainda mais a indústria da aviação nos dois lados do Atlântico.

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