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Problemas da Thomas Cook vêm de longe

Problemas da Thomas Cook vêm de longe
Direitos de autor REUTERS/Henry Nicholls
Direitos de autor REUTERS/Henry Nicholls
De Ricardo Figueira
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A empresa acumulava uma dívida de dois mil milhões de euros e o governo britânico preferiu não acreditar num possível salvamento.

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Já então atolada em dívidas, a Thomas Cook começou a pedir empréstimos ainda mais pesados há cerca de dez anos. Só para cobrir os juros, a empresa teria precisado de três milhões de clientes por ano.

A dever quase dois mil milhões de euros, o grupo tentou aceder a um pacote de salvamento financiado pelo fundo chinês Fosun e outros investidores. Mas as conversações falharam e a Thomas Cook não conseguiu arrecadar os 1250 milhões de euros de que precisava.

O golpe fatal foi dado pelo governo britânico, que se recusou dar ao grupo o resgate de emergência que tinha pedido: "Se tivéssemos visto que este negócio tinha perspetivas e só precisava de algo simples para continuar, teria sido diferente. Pelas conversas que estavam a ter com os acionistas e financiadores, percebemos que não era o caso", explica o ministro dos transportes, Grant Shapps.

O colapso deste outrora poderoso império deixou centenas de milhares de turistas na incerteza, mas a fatura mais alta está a ser paga pelos hotéis a quem a empresa deve dinheiro e os 21 mil empregados que a Thomas Cook tem em todo o mundo.

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