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As manifesta\u00e7\u00f5es n\u00e3o acabam e o governo chin\u00eas usa o poderia militar para tentar acabar com os conflitos, os quais j\u00e1 t\u00eam lugar para este domingo.\u00a0 A Pol\u00edcia de Hong Kong autorizou a grande manifesta\u00e7\u00e3o marcada para domingo, mas proibiu a marcha de protesto, confirmou \u00e0 Lusa a porta-voz de um dos movimentos que organiza a iniciativa. A vice-coordenadora da Frente Civil de Direitos Humanos, Bonnie Leung, adiantou que a decis\u00e3o vai ser alvo de um recurso ainda hoje por parte daquela organiza\u00e7\u00e3o que junta v\u00e1rias organiza\u00e7\u00f5es n\u00e3o-governamentais e partidos pol\u00edticos. A proibi\u00e7\u00e3o levanta s\u00e9rias d\u00favidas sobre a forma pac\u00edfica como pode decorrer a concentra\u00e7\u00e3o, explicou a ativista, j\u00e1 que, ainda que se perca o recurso, \u201cmuitos manifestantes v\u00e3o quer fazer a marcha e n\u00e3o se sabe como pode reagir a pol\u00edcia\u201d, sublinhou. 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Hong Kong: China prepara militares, Donald Trump pede calma e diálogo

Hong Kong: China prepara militares, Donald Trump pede calma e diálogo
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Os exercícios estão a decorrer no Estádio de Shenzhen, uma cidade que separa a ex-colónia britânica da China continental

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Centenas de membros da Polícia Armada chinesa prepraram aquela que pode ser a segunda fase dos confrontos em Hong Kong. Estão a decorrer exercícios militares estão no Estádio de Shenzhen, uma cidade que separa a ex-colónia britânica da China continental.

As manifestações não acabam e o governo chinês usa o poderia militar para tentar acabar com os conflitos, os quais já têm lugar para este domingo. 

A Polícia de Hong Kong autorizou a grande manifestação marcada para domingo, mas proibiu a marcha de protesto, confirmou à Lusa a porta-voz de um dos movimentos que organiza a iniciativa.

A vice-coordenadora da Frente Civil de Direitos Humanos, Bonnie Leung, adiantou que a decisão vai ser alvo de um recurso ainda hoje por parte daquela organização que junta várias organizações não-governamentais e partidos políticos.

Reuters
Confrontos em Hong KongReuters

A proibição levanta sérias dúvidas sobre a forma pacífica como pode decorrer a concentração, explicou a ativista, já que, ainda que se perca o recurso, “muitos manifestantes vão quer fazer a marcha e não se sabe como pode reagir a polícia”, sublinhou.

O objetivo da manifestação e da marcha a por exigir que o Governo responda a cinco reivindicações: retirada definitiva da lei da extradição, a libertação dos manifestantes detidos, que as ações dos protestos não sejam identificadas como motins, um inquérito independente à violência policial e a demissão da chefe do Executivo, Carrie Lam.

Na quinta-feira, a PSP de Macau proibiu a realização de um protesto no território contra a violência policial em Hong Kong.

Trump recomenda a Xi Jinping que se reúna “pessoalmente” com manifestantes

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recomendou ao seu homólogo chinês, Xi Jinping, que se reúna “pessoalmente” com os manifestantes de Hong Kong, cujos protestos anti-governamentais decorrem desde junho.

“Se o Presidente Xi se reunir direta e pessoalmente com os manifestantes, haverá um final feliz e emocionante para o problema de Hong Kong. Não tenho dúvidas!”, afirmou Donald Trump na sua conta do Twitter.

Esta declaração de Trump surge horas depois de ter escrito outro ‘tweet’ em que dava a entender se ia reunir com Xi Jinping para falar sobre Hong Kong.

“Conheço muito bem o Presidente Xi da China. É um grande líder que tem um grande respeito pelo seu povo. É também homem bom em ‘assuntos difíceis’. Não tenho nenhuma dúvida de que se o Presidente Xi quiser resolver o problema de Hong Kong rápida e humanamente, o pode fazer. Uma reunião pessoalmente", disse Trump na mesma rede social na quarta-feira.

As reações de Trump surgiram após os Estados Unidos terem manifestado na quarta-feira a sua “profunda preocupação” pela suposta presença de movimentos paramilitares chineses ao longo da fronteira de Hong Kong.

Reuters
Donald TrumpReuters

Em comunicado, Washington também condenou a violência registada durante estes dias e apelou a moderação “todas as partes”, enquanto assegurou que apoia a liberdade de expressão e de reunião pacífica em Hong Kong.

Na quarta-feira, Trump aproveitou também a ocasião para misturar Hong Kong com a guerra tarifária com a China e instou Xi Jinping a pôr a crise na ex-colónia britânica antes das negociações comerciais com Washington.

Mensagens de paz vindas do céu

O "homem-aranha" francês Alain Robert escalou um edifício de 68 andares em Hong Kong para deixar uma "bandeira da paz", quando o território enfrenta a pior crise política das últimas décadas.

O francês trepou ao Cheung Kong Center, no distrito financeiro da cidade, e desenrolou uma faixa na qual se viam as bandeiras da China e de Hong Kong, juntas, bem como um aperto de mão.

Antes de começar a escalar o prédio, Alain Robert, de 57 anos, divulgou um comunicado no qual indicou que esta ação era "uma chamada urgente para o diálogo entre os ‘hong-kongers’ e o Governo".

"Talvez o que eu esteja a fazer possa diminuir a temperatura e originar sorrisos, pelo menos é o que espero", disse o especialista em escalada.

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