Não se espera que Jair Bolsonaro anuncie, nesta visita, a transferência da embaixada brasileira para Jerusalém, uma promessa de campanha eleitoral, que está a ser contestada no Brasil.
PUBLICIDADEJair Bolsonaro iniciou, este domingo, uma visita de quatro dias a Israel.
O presidente brasileiro foi recebido, no aeroporto de Telavive, pelo primeiro-ministro israelita, em plena campanha eleitoral. Benjamin Netanyahu procura ser eleito para um quinto mandato, no dia nove de abril.
Bolsonaro referiu que pretende reforçar as relações entre os dois países, em especial, nos campos da segurança e da defesa.
Quanto às parcerias económicas, o ministro israelita da energia, Yuval Steinitz, avançou que a petrolífera brasileira Petrobras, irá fazer parte de um consórcio para explorar petróleo e gás, na costa de Israel.
Não se espera que Jair Bolsonaro anuncie, nesta visita, a transferência da embaixada brasileira para Jerusalém, uma promessa de campanha eleitoral, que está a ser contestada no Brasil.
A visita decorre num clima de tensão interna, no quadro da polémica sobre a comemoração o 55.º aniversário do golpe militar de 1964, que levou o país a 21 anos de ditadura sob um regime militar.