{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2019/02/24/mortes-violencia-e-desercoes-nas-fronteiras-da-venezuela" }, "headline": "Mortes, viol\u00eancia e deser\u00e7\u00f5es nas fronteiras da Venezuela", "description": "O ex\u00e9rcito venezuelano, afeto ao presidente Nicol\u00e1s Maduro, chegou mesmo a incendiar cami\u00f5es com alimentos e medicamentos para evitar que entrassem no pa\u00eds.", "articleBody": "Pelo menos quatro pessoas nos \u00faltimos dois dias nas fronteiras da Venezuela com o Brasil e com a Col\u00f4mbia. Em San Ant\u00f3nio del Tachira, perto da fronteira colombiana repetiram-se as cenas de viol\u00eancia entre manifestantes e as autoridades que n\u00e3o permitiam a entrada da ajuda internacional no pa\u00eds. A popula\u00e7\u00e3o tentou quebrar a barreira militar e rebentaram os confrontos. O ex\u00e9rcito venezuelano, afeto ao presidente Nicol\u00e1s Maduro, chegou mesmo a incendiar cami\u00f5es com alimentos e medicamentos para evitar que entrassem no pa\u00eds. Do lado colombiano, em C\u00facuta, o autoproclamado presidente interino Juan Guaid\u00f3 queria garantir que a ajuda humanit\u00e1ria entrava na Venezuela mas sem sucesso. Juan Guaid\u00f3 anunciou que vai participar esta segunda-feira na cimeira do Grupo de Lima com os ministro dos Neg\u00f3cios Estrangeiros da regi\u00e3o onde vai participar o vice-presidente dos Estados Unidos Mike Pence para debater solu\u00e7\u00f5es diplom\u00e1ticas e a\u00e7\u00f5es de coopera\u00e7\u00e3o. Entretanto, em Caracas, Nicol\u00e1s Maduro quis mostrar uma posi\u00e7\u00e3o de for\u00e7a perante os vizinhos: cortou rela\u00e7\u00f5es pol\u00edticas e diplom\u00e1ticas com a Col\u00f4mbia e deu 24 horas aos embaixadores e corpo diplom\u00e1tico colombiano para abandonar o pa\u00eds. Noutra fronteira, com o Brasil, mais confrontos e mais dois civis mortos. A pol\u00edcia federal brasileira foi enviada para a cidade de Pacaraima depois das cenas de viol\u00eancia entre manifestantes e o ex\u00e9rcito venezuelano. Quem protestava exigia aos militares que permitisse o o \u00e0 comida e a medicamentos. Eeste s\u00e1bado registaram-se ainda dezenas de deser\u00e7\u00f5es. V\u00e1rios militares, cujas fam\u00edlias tamb\u00e9m est\u00e3o a sofrer com a crise na Venezuela, decidiram abandonar o ex\u00e9rcito. Juan Guaid\u00f3 apelou \u00e0s for\u00e7as armadas para que n\u00e3o cumpram as ordens de Maduro e deixem entrar a ajuda humanit\u00e1ria no pa\u00eds. Guaid\u00f3 prometeu ainda que todos os oficiais renunciem ao poder de Nicol\u00e1s Maduro devem ser amnistiados. ", "dateCreated": "2019-02-24T03:16:30+01:00", "dateModified": "2019-02-24T10:16:49+01:00", "datePublished": "2019-02-24T07:16:35+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F68%2F63%2F78%2F1440x810_cmsv2_9e392e39-4cb4-537e-aa73-c297b9e4c3c0-3686378.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "O ex\u00e9rcito venezuelano, afeto ao presidente Nicol\u00e1s Maduro, chegou mesmo a incendiar cami\u00f5es com alimentos e medicamentos para evitar que entrassem no pa\u00eds.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F68%2F63%2F78%2F432x243_cmsv2_9e392e39-4cb4-537e-aa73-c297b9e4c3c0-3686378.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Mortes, violência e deserções nas fronteiras da Venezuela

Mortes, violência e deserções nas fronteiras da Venezuela
Direitos de autor REUTERS/Ricardo Moraes
Direitos de autor REUTERS/Ricardo Moraes
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O exército venezuelano, afeto ao presidente Nicolás Maduro, chegou mesmo a incendiar camiões com alimentos e medicamentos para evitar que entrassem no país.

PUBLICIDADE

Pelo menos quatro pessoas nos últimos dois dias nas fronteiras da Venezuela com o Brasil e com a Colômbia. Em San António del Tachira, perto da fronteira colombiana repetiram-se as cenas de violência entre manifestantes e as autoridades que não permitiam a entrada da ajuda internacional no país.

A população tentou quebrar a barreira militar e rebentaram os confrontos. O exército venezuelano, afeto ao presidente Nicolás Maduro, chegou mesmo a incendiar camiões com alimentos e medicamentos para evitar que entrassem no país.

Do lado colombiano, em Cúcuta, o autoproclamado presidente interino Juan Guaidó queria garantir que a ajuda humanitária entrava na Venezuela mas sem sucesso. Juan Guaidó anunciou que vai participar esta segunda-feira na cimeira do Grupo de Lima com os ministro dos Negócios Estrangeiros da região onde vai participar o vice-presidente dos Estados Unidos Mike Pence para debater soluções diplomáticas e ações de cooperação.

Entretanto, em Caracas, Nicolás Maduro quis mostrar uma posição de força perante os vizinhos: cortou relações políticas e diplomáticas com a Colômbia e deu 24 horas aos embaixadores e corpo diplomático colombiano para abandonar o país.

Noutra fronteira, com o Brasil, mais confrontos e mais dois civis mortos. A polícia federal brasileira foi enviada para a cidade de Pacaraima depois das cenas de violência entre manifestantes e o exército venezuelano. Quem protestava exigia aos militares que permitisse o o à comida e a medicamentos.

Eeste sábado registaram-se ainda dezenas de deserções. Vários militares, cujas famílias também estão a sofrer com a crise na Venezuela, decidiram abandonar o exército. Juan Guaidó apelou às forças armadas para que não cumpram as ordens de Maduro e deixem entrar a ajuda humanitária no país.

Guaidó prometeu ainda que todos os oficiais renunciem ao poder de Nicolás Maduro devem ser amnistiados.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Tensão na fronteira entre a Venezuela e a Colômbia diminui

Venezuela emite aviso aos seus cidadãos para que abandonem os EUA

Seca na Venezuela obriga funcionários públicos a reduzir horário de trabalho