{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2018/07/05/ciencia-para-travar-a-subida-das-aguas-no-mediterraneo" }, "headline": "Ci\u00eancia para travar a subida das \u00e1guas no Mediterr\u00e2neo", "description": "Cientistas re\u00fanem-se em It\u00e1lia para encontrar modelos que possam prever - e prevenir - os impactos das altera\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas", "articleBody": "A previs\u00e3o mais optimista \u00e9 de que o Mediterr\u00e2neo vai subir quase um palmo nas pr\u00f3ximas d\u00e9cadas mas pode chegar a um metro. Na melhor hip\u00f3tese, perdem-se linhas de praia. No pior cen\u00e1rio, perdem-se cidades. \u00c9 um aumento demonstr\u00e1vel e que j\u00e1 \u00e9 vis\u00edvel por exemplo na esta\u00e7\u00e3o de observa\u00e7\u00e3o do Cabo Figari , na Sardenha . O tema est\u00e1 por isso no centro de um ciclo de trabalhos organizado pela ENEA - a Ag\u00eancia italiana para as Novas Tecnologias, Energia e Desenvolvimento Econ\u00f3mico Sustent\u00e1vel . Em Roma, pretende-se promover o estudo multidisciplinar da subida das \u00e1guas no Mediterr\u00e2neo. Apoiados pelo chamado ENEA CRESCO 6 , um supercomputador desenvolvido em parceria com o MIT , de Boston, os investigadores italianos trabalham agora dados muito detalhados e fazem previs\u00f5es de curto prazo sobre o comportamento do Meditrerr\u00e2neo \u0022A costa, nalguns locais, est\u00e1 a afundar. Este movimento costeiro deve ser adicionado \u00e0 subida do mar. Um exemplo t\u00edpico \u00e9 a linha mediterr\u00e2nica entre Trieste e Ravena, onde desenh\u00e1mos um mapa de risco que inclui a maior \u00e1rea - cerca de 5 mil e 500 quil\u00f3metros quadrados, que v\u00e3o ser inundados em 2100,\u0022 diz Fabrizio Antonioli, geomorfologista da ENEA. As ci\u00eancias aplicadas \u00e0s altera\u00e7\u00f5es costeiras servem para desenhar modelos de impacto mais precisos e com isso encontrar solu\u00e7\u00f5es. Cientistas reunidos em It\u00e1lia, com esperan\u00e7a de reverter ou, pelo menos, de prever com tempo os impactos do aquecimento global. Em Portugal, de acordo com as previs\u00f5es, v\u00e1rias cidades podem ser afectadas pela subida das \u00e1guas em toda a costa. ", "dateCreated": "2018-07-05T06:03:35+02:00", "dateModified": "2018-07-05T21:10:55+02:00", "datePublished": "2018-07-05T21:10:55+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F20%2F21%2F20%2F1440x810_cmsv2_295f8d23-e143-5813-9b59-dad584d01eb6-3202120.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Cientistas re\u00fanem-se em It\u00e1lia para encontrar modelos que possam prever - e prevenir - os impactos das altera\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F20%2F21%2F20%2F432x243_cmsv2_295f8d23-e143-5813-9b59-dad584d01eb6-3202120.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Bizarro", "givenName": "Teresa", "name": "Teresa Bizarro", "url": "/perfis/1364", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@tbizarro", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo", "Sci-tech" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Ciência para travar a subida das águas no Mediterrâneo

Ciência para travar a subida das águas no Mediterrâneo
Direitos de autor D.R.
Direitos de autor D.R.
De Teresa Bizarro
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Cientistas reúnem-se em Itália para encontrar modelos que possam prever - e prevenir - os impactos das alterações climáticas

PUBLICIDADE

A previsão mais optimista é de que o Mediterrâneo vai subir quase um palmo nas próximas décadas mas pode chegar a um metro.

Na melhor hipótese, perdem-se linhas de praia. No pior cenário, perdem-se cidades.

É um aumento demonstrável e que já é visível por exemplo na estação de observação do Cabo Figari, na Sardenha.

O tema está por isso no centro de um ciclo de trabalhos organizado pela ENEA - a Agência italiana para as Novas Tecnologias, Energia e Desenvolvimento Económico Sustentável.

Em Roma, pretende-se promover o estudo multidisciplinar da subida das águas no Mediterrâneo.

Apoiados pelo chamado ENEA CRESCO 6, um supercomputador desenvolvido em parceria com o MIT, de Boston, os investigadores italianos trabalham agora dados muito detalhados e fazem previsões de curto prazo sobre o comportamento do Meditrerrâneo

"A costa, nalguns locais, está a afundar. Este movimento costeiro deve ser adicionado à subida do mar. Um exemplo típico é a linha mediterrânica entre Trieste e Ravena, onde desenhámos um mapa de risco que inclui a maior área - cerca de 5 mil e 500 quilómetros quadrados, que vão ser inundados em 2100," diz Fabrizio Antonioli, geomorfologista da ENEA.

As ciências aplicadas às alterações costeiras servem para desenhar modelos de impacto mais precisos e com isso encontrar soluções. Cientistas reunidos em Itália, com esperança de reverter ou, pelo menos, de prever com tempo os impactos do aquecimento global.

Em Portugal, de acordo com as previsões, várias cidades podem ser afectadas pela subida das águas em toda a costa.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Pradarias do Mediterrâneo ajudam a combater alterações climáticas

Um arco-íris à volta do sol

Hungria desafia uma restauração "sem plástico" no mês de julho