{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2018/06/05/amnistia-internacional-denuncia-potenciais-crimes-de-guerra-em-raqqa" }, "headline": "Amnistia Internacional denuncia \u0022potenciais crimes de guerra\u0022 em Raqqa", "description": "No \u00faltimo relat\u00f3rio sobre a S\u00edria, a Amnistia Internacional acusa a coliga\u00e7\u00e3o internacional, constitu\u00edda pela Fran\u00e7a, Reino Unido e Estados Unidos, de ter lan\u00e7ado milhares de raides a\u00e9reos sobre a cidade de Raqqa, com consequ\u00eancias devastadoras. A organiza\u00e7\u00e3o fala de \u0022potenciais crimes de guerra\u0022.", "articleBody": "\u0022Em Raqqa, testemunh\u00e1mos um n\u00edvel de destrui\u00e7\u00e3o n\u00e3o compar\u00e1vel com nada do que vimos em d\u00e9cadas de cobertura do impacto das guerras\u0022. \u00c9 desta forma que a Amnistia Internacional descreve e condena, no \u00faltimo relat\u00f3rio os raides a\u00e9reos das for\u00e7as da coliga\u00e7\u00e3o brit\u00e2nica, sa e americana sobre a cidade s\u00edria. A organiza\u00e7\u00e3o tem pedido explica\u00e7\u00f5es aos minist\u00e9rios da defesa dos tr\u00eas pa\u00edses, sem resultados. O investigador Benjamin Walsby, afirma: \u201cN\u00e3o vemos qualquer raz\u00e3o militar ou de seguran\u00e7a para eles n\u00e3o nos dizerem os locais, os objetivos e as cargas explosivas que lan\u00e7aram. Se \u00e9 verdade que esses ataques est\u00e3o em total conformidade com o direito internacional humanit\u00e1rio, ent\u00e3o n\u00e3o t\u00eam nada a esconder. Porque \u00e9 que escondem informa\u00e7\u00e3o? N\u00f3s queremos transpar\u00eancia. Tamb\u00e9m queremos a presta\u00e7\u00e3o de contas atrav\u00e9s de investiga\u00e7\u00f5es s\u00e9rias \u201d. Raqqa ficou reduzida a ru\u00ednas, com enormes perdas de vidas humanas. Walsby acrescenta: \u0022H\u00e1 li\u00e7\u00f5es a tirar da morte de Tulip Badran, que tinha apenas um ano ou de Abu Saif, com 80 anos. Destes e de todos os outros civis de que falamos neste relat\u00f3rio e de todo o resto das pessoas que foram mortas em Raqqa h\u00e1 li\u00e7\u00f5es a reter\u0022. Segundo a Amnistia Internacional foram feitos mais de 30 mil raides a\u00e9reos na cidade, 90% dos quais pela coliga\u00e7\u00e3o internacional. A organiza\u00e7\u00e3o visitou 42 locais atingidos pelos raides a\u00e9reos na cidade em ru\u00ednas e entrevistou 112 residentes sobreviventes que perderam as fam\u00edlias. A organiza\u00e7\u00e3o fala de \u0022viola\u00e7\u00e3o do direito internacional humanit\u00e1rio\u0022 e de \u0022potenciais crimes de guerra\u0022. Os governos de Londres e Paris n\u00e3o reagiram \u00e0s acusa\u00e7\u00f5es. Em Washington, foi o coronel Sean Ryan, porta-voz da coliga\u00e7\u00e3o, quem respondeu, classificando as informa\u00e7\u00f5es da Amnistia Internacional como grosseiramente incorretas Ryan afirma que \u0022a coliga\u00e7\u00e3o e os aliados s\u00edrios oraganizaram corredores de agem para as popula\u00e7\u00f5es fugirem, mas os militantes do Estado Isl\u00e2mico (EI) barraram a agem e usaram as pessoas como escudos humanos\u0022. ", "dateCreated": "2018-06-05T18:11:35+02:00", "dateModified": "2018-06-05T18:44:40+02:00", "datePublished": "2018-06-05T18:11:00+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F17%2F31%2F22%2F1440x810_cmsv2_f08dfd7f-c332-5e15-be8f-9bd86e75d657-3173122.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "No \u00faltimo relat\u00f3rio sobre a S\u00edria, a Amnistia Internacional acusa a coliga\u00e7\u00e3o internacional, constitu\u00edda pela Fran\u00e7a, Reino Unido e Estados Unidos, de ter lan\u00e7ado milhares de raides a\u00e9reos sobre a cidade de Raqqa, com consequ\u00eancias devastadoras. A organiza\u00e7\u00e3o fala de \u0022potenciais crimes de guerra\u0022.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F17%2F31%2F22%2F432x243_cmsv2_f08dfd7f-c332-5e15-be8f-9bd86e75d657-3173122.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Barradas", "givenName": "Maria", "name": "Maria Barradas", "url": "/perfis/114", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "jobTitle": "Journaliste", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } }, { "@type": "Person", "familyName": "Hardy", "givenName": "Catherine", "name": "Catherine Hardy", "url": "/perfis/262", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@fernojay", "jobTitle": "Journaliste", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue anglaise" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Amnistia Internacional denuncia "potenciais crimes de guerra" em Raqqa

Amnistia Internacional denuncia "potenciais crimes de guerra" em Raqqa
Direitos de autor 
De Catherine Hardy
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

No último relatório sobre a Síria, a Amnistia Internacional acusa a coligação internacional, constituída pela França, Reino Unido e Estados Unidos, de ter lançado milhares de raides aéreos sobre a cidade de Raqqa, com consequências devastadoras. A organização fala de "potenciais crimes de guerra".

PUBLICIDADE

"Em Raqqa, testemunhámos um nível de destruição não comparável com nada do que vimos em décadas de cobertura do impacto das guerras".

É desta forma que a Amnistia Internacional descreve e condena, no último relatório os raides aéreos das forças da coligação britânica, sa e americana sobre a cidade síria.

A organização tem pedido explicações aos ministérios da defesa dos três países, sem resultados. O investigador Benjamin Walsby, afirma:

“Não vemos qualquer razão militar ou de segurança para eles não nos dizerem os locais, os objetivos e as cargas explosivas que lançaram. Se é verdade que esses ataques estão em total conformidade com o direito internacional humanitário, então não têm nada a esconder. Porque é que escondem informação? Nós queremos transparência. Também queremos a prestação de contas através de investigações sérias ”.

Raqqa ficou reduzida a ruínas, com enormes perdas de vidas humanas. Walsby acrescenta: "Há lições a tirar da morte de Tulip Badran, que tinha apenas um ano ou de Abu Saif, com 80 anos. Destes e de todos os outros civis de que falamos neste relatório e de todo o resto das pessoas que foram mortas em Raqqa há lições a reter".

Segundo a Amnistia Internacional foram feitos mais de 30 mil raides aéreos na cidade, 90% dos quais pela coligação internacional. A organização visitou 42 locais atingidos pelos raides aéreos na cidade em ruínas e entrevistou 112 residentes sobreviventes que perderam as famílias.

A organização fala de "violação do direito internacional humanitário" e de "potenciais crimes de guerra".

Os governos de Londres e Paris não reagiram às acusações. Em Washington, foi o coronel Sean Ryan, porta-voz da coligação, quem respondeu, classificando as informações da Amnistia Internacional como grosseiramente incorretas Ryan afirma que "a coligação e os aliados sírios oraganizaram corredores de agem para as populações fugirem, mas os militantes do Estado Islâmico (EI) barraram a agem e usaram as pessoas como escudos humanos".

Nome do jornalista • Maria Barradas

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Denunciante australiano perde o recurso por divulgar informação sobre crimes de guerra

Procuradoria-Geral da Rússia declarou Amnistia Internacional como "indesejável"

Execuções atingem o número mais elevado em quase uma década