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Turquia anuncia grande operação militar na Síria

Turquia anuncia grande operação militar na Síria
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O Presidente Erdogan diz querer ajudar "os irmãos de Idlib", com o Exército Livre da Síria a liderar a operação

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O exército turco vai apoiar as forças rebeldes, que se opõem quer ao regime de Bashar al-Assad quer aos insurgentes jihadistas, na província síria de Idlib.

Progressivamente controlada por fações jihadistas nascidas da Al-Qaeda, esta zona noroeste da Síria é um dos bastiões dos grupos rebeldes contra o governo de Damasco.

O Presidente turco anunciou a operação militar este sábado numa emissão televisiva, informando em questões posteriores que será liderada pelo Exército Livre da Síria e sem que o exército turco esteja ainda em Idlib:

“Hoje há uma operação séria em Idlib e vai continuar, porque temos lá os nossos irmãos que foram para Idlib ao fugir da violência em Alepo. Não podemos dizer-lhes ‘o que acontecer, aconteceu. Tanto podem morrer como sobreviver.’”

Erdogan declarou ainda que não permitirá que a zona fronteiriça se torne num “corredor de terrorismo”.

Idlib faz parte das 4 zonas de contenção do conflito anunciado em maio pelos aliados internacionais do regime e dos rebeldes com o objetivo de instaurar tréguas em várias regiões da Síria. A fação jihadista dominante na província de Idlib, Tahrir al-Sham, não faz parte do acordo conseguido pela Rússia, Turquia e Irão para uma zona segura da província.

Alguns meios de comunicação publicaram o avanço de equipamento militar pesado e de tropas do exército turco para a fronteira a sul nas últimas semanas.

A missão de meses contra os jihadistas e forças curdas na região de Alepo – missão Escudo do Eufrates – , acabou no final de março deste ano e envolvia quer as forças turcas quer rebeldes sírios.

Este sábado, o ministro da defesa russo anunciou que os ataques aéreos levados a cabo pela Rússia nas últimas 24 horas vitimaram 120 insurgentes do Daesh e 60 mercenários estrangeiros na Síria. O Observatório para os Direitos Humanos, com sede em Londres, declara que 13 civis foram mortalmente atingidos no mesmo período em Khan Sheikhun, província de Idlib, a mesma cidade alvo de um ataque de gás sarin em Abril, que vitimou pelo menos 87 pessoas, 30 das quais crianças.

A Síria conta agora com 6 anos de guerra, com mais de 300 mil mortos e milhões de deslocados e refugiados.

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