{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2017/09/22/franca-promulga-reforma-do-codigo-de-trabalho" }, "headline": "Fran\u00e7a promulga reforma do C\u00f3digo de Trabalho", "description": "A redu\u00e7\u00e3o das indemniza\u00e7\u00f5es por despedimento e o alargamento do hor\u00e1rio de trabalho podem ser uma realidade em Fran\u00e7a j\u00e1 a partir de 2018", "articleBody": "Indiferente aos protestos nas ruas, o chefe de Estado franc\u00eas promulgou esta sexta-feira, a reforma do C\u00f3digo de Trabalho.A cerim\u00f3nia decorreu no Pal\u00e1cio do Eliseu, em Paris e foi transmitida em direto.Eleito em maio, Emmanuel Macron que fez desta reforma uma bandeira de campanha n\u00e3o esconde a satisfa\u00e7\u00e3o. \u201cNunca uma reforma com esta amplitude foi feita desde o in\u00edcio da V Rep\u00fablica e nunca num t\u00e3o curto espa\u00e7o de tempo. Foram precisas dezenas de horas de debate parlamentar \u2013 cerca de 80 \u2013 mais 300 de concerta\u00e7\u00e3o com os parceiros sociais para refundar a filosofia do nosso c\u00f3digo do trabalho, do seu estado de esp\u00edrito, com efeitos profundamente estruturantes sobre o emprego, em particular para os mais jovens e para os menos qualificados\u201d afirma Macron.Argumentos que n\u00e3o convencem os manifestantes que, esta quinta-feira, responderam, mais uma vez, aos apelos lan\u00e7ados por v\u00e1rias estruturas sindicais. De acordo com a pol\u00edcia, 16 mil pessoas sa\u00edram \u00e0 rua, os sindicatos falam em 55 mil. A contesta\u00e7\u00e3o promete n\u00e3o ficar por aqui. Novas a\u00e7\u00f5es de protesto est\u00e3o j\u00e1 previstas para os pr\u00f3ximos dias.Para a CGT, Confedera\u00e7\u00e3o Geral do Trabalho a reforma vai permitir alargar o hor\u00e1rio de trabalho, dar primazia aos acordos de empresa sobre os acordos coletivos e facilitar os despedimentos. Pelo que representa \u201cuma regress\u00e3o\u201d nos direitos dos trabalhadores.A taxa de desemprego em Fran\u00e7a situa-se nos 9,6%, acima da taxa m\u00e9dia na Europa (7,8%).", "dateCreated": "2017-09-22T15:24:38+02:00", "dateModified": "2017-09-22T15:24:38+02:00", "datePublished": "2017-09-22T15:24:38+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F389557%2F1440x810_389557.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "A redu\u00e7\u00e3o das indemniza\u00e7\u00f5es por despedimento e o alargamento do hor\u00e1rio de trabalho podem ser uma realidade em Fran\u00e7a j\u00e1 a partir de 2018", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F389557%2F432x243_389557.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Duro Pereira", "givenName": "Lurdes", "name": "Lurdes Duro Pereira", "url": "/perfis/592", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "R\u00e9daction" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

França promulga reforma do Código de Trabalho

França promulga reforma do Código de Trabalho
Direitos de autor 
De Lurdes Duro Pereira com LUSA, AFP
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A redução das indemnizações por despedimento e o alargamento do horário de trabalho podem ser uma realidade em França já a partir de 2018

PUBLICIDADE

Indiferente aos protestos nas ruas, o chefe de Estado francês promulgou esta sexta-feira, a reforma do Código de Trabalho.

A cerimónia decorreu no Palácio do Eliseu, em Paris e foi transmitida em direto.

Eleito em maio, Emmanuel Macron que fez desta reforma uma bandeira de campanha não esconde a satisfação. “Nunca uma reforma com esta amplitude foi feita desde o início da V República e nunca num tão curto espaço de tempo. Foram precisas dezenas de horas de debate parlamentar – cerca de 80 – mais 300 de concertação com os parceiros sociais para refundar a filosofia do nosso código do trabalho, do seu estado de espírito, com efeitos profundamente estruturantes sobre o emprego, em particular para os mais jovens e para os menos qualificados” afirma Macron.

Argumentos que não convencem os manifestantes que, esta quinta-feira, responderam, mais uma vez, aos apelos lançados por várias estruturas sindicais. De acordo com a polícia, 16 mil pessoas saíram à rua, os sindicatos falam em 55 mil. A contestação promete não ficar por aqui. Novas ações de protesto estão já previstas para os próximos dias.

Para a CGT, Confederação Geral do Trabalho a reforma vai permitir alargar o horário de trabalho, dar primazia aos acordos de empresa sobre os acordos coletivos e facilitar os despedimentos. Pelo que representa “uma regressão” nos direitos dos trabalhadores.

A taxa de desemprego em França situa-se nos 9,6%, acima da taxa média na Europa (7,8%).

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

A experiência musical no jardim zoológico francês tem como objetivo melhorar o comportamento dos animais

Cirurgião francês acusado de violar 300 pessoas condenado a 20 anos de prisão

Tom Cruise regressa a Cannes com Missão: Impossível – O Ajuste de Contas Final