{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2017/09/19/reacoes-internacionais-ao-discurso-de-aung-san-suu-kyi" }, "headline": "Comunidade internacional reage a Suu Kyi", "description": "A \u00faltima onda de viol\u00eancia sobre os mu\u00e7ulmanos Rohingya j\u00e1 deslocou mais de 400 mil para o Bangladesh. A l\u00edder de Myanmar falou sobre o tema pela primeira vez", "articleBody": "A l\u00edder de Myanmar quebrou o sil\u00eancio e fez um discurso televisivo de 30 minutos na capital birmanesa sobre a onda de viol\u00eancia que fez com que mais de 400 mil mu\u00e7ulmanos Rohingya abandonassem o pa\u00eds, maioritariamente budista, em dire\u00e7\u00e3o ao Bangladesh.As Na\u00e7\u00f5es Unidas, que classificaram o caso dos Rohingyas como um \u201cexemplo acad\u00e9mico de limpeza \u00e9tnica\u201d, fez mais um apelo, pela voz do Secret\u00e1rio-Geral, Ant\u00f3nio Guterres: \u201cAs autoridades em Myanmar t\u00eam de p\u00f4r fim \u00e0s opera\u00e7\u00f5es militares, permitir o humanit\u00e1rio sem restri\u00e7\u00f5es e reconhecer o direito dos refugiados a regressar em seguran\u00e7a e com dignidade.Em Myanmar, os Rohingya s\u00e3o considerados imigrantes ilegais e vistos como cidad\u00e3os do Bangladesh, mesmo que tenham residido no estado de Rakhine durante d\u00e9cadas. O Bangladesh olha-os como cidad\u00e3os birmaneses. A China posiciona-se na proximidade asi\u00e1tica, como deixa entender o embaixador chin\u00eas em Myanmar, Hong Liang: \u201cO discurso vai ajudar a comunidade internacional a ter melhor entendimento sobre a situa\u00e7\u00e3o aqui em Myanmar e em Rakhine.\u201dAung San Suu Kyi foi pr\u00e9mio Nobel pela longa luta que manteve contra a imposi\u00e7\u00e3o militar. No discurso que fez, referiu os Rohingya uma \u00fanica vez, enquanto grupo militante que responsabilizou por \u201cactos de terrorismo\u201d. Declarou tamb\u00e9m que o governo precisa de tempo para apurar o que realmente se a. Abdul Hafiz \u00e9 um refugiado Rohingya. Do discurso de Aung San Suu Kyi diz: \u201cO que Aung San Suu Kyi disse ao povo dela e ao mundo \u00e9 uma total mentira. Se o que ela disse n\u00e3o \u00e9 uma mentira, ent\u00e3o que deixe os media mundiais entrar em Rakhine para que possam ver se somos torturados ou felizes. O conflito entre mu\u00e7ulmanos rohingya e budistas em Rakhine teve a 25 de agosto uma nova onda de viol\u00eancia numa contra-ofensiva militar de larga escala.", "dateCreated": "2017-09-19T11:47:17+02:00", "dateModified": "2017-09-19T11:47:17+02:00", "datePublished": "2017-09-19T11:47:17+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F388889%2F1440x810_388889.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "A \u00faltima onda de viol\u00eancia sobre os mu\u00e7ulmanos Rohingya j\u00e1 deslocou mais de 400 mil para o Bangladesh. A l\u00edder de Myanmar falou sobre o tema pela primeira vez", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F388889%2F432x243_388889.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Comunidade internacional reage a Suu Kyi

Comunidade internacional reage a Suu Kyi
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A última onda de violência sobre os muçulmanos Rohingya já deslocou mais de 400 mil para o Bangladesh. A líder de Myanmar falou sobre o tema pela primeira vez

PUBLICIDADE

A líder de Myanmar quebrou o silêncio e fez um discurso televisivo de 30 minutos na capital birmanesa sobre a onda de violência que fez com que mais de 400 mil muçulmanos Rohingya abandonassem o país, maioritariamente budista, em direção ao Bangladesh.

As Nações Unidas, que classificaram o caso dos Rohingyas como um “exemplo académico de limpeza étnica”, fez mais um apelo, pela voz do Secretário-Geral, António Guterres:

“As autoridades em Myanmar têm de pôr fim às operações militares, permitir o humanitário sem restrições e reconhecer o direito dos refugiados a regressar em segurança e com dignidade.

Em Myanmar, os Rohingya são considerados imigrantes ilegais e vistos como cidadãos do Bangladesh, mesmo que tenham residido no estado de Rakhine durante décadas. O Bangladesh olha-os como cidadãos birmaneses. A China posiciona-se na proximidade asiática, como deixa entender o embaixador chinês em Myanmar, Hong Liang: “O discurso vai ajudar a comunidade internacional a ter melhor entendimento sobre a situação aqui em Myanmar e em Rakhine.”

Aung San Suu Kyi foi prémio Nobel pela longa luta que manteve contra a imposição militar. No discurso que fez, referiu os Rohingya uma única vez, enquanto grupo militante que responsabilizou por “actos de terrorismo”. Declarou também que o governo precisa de tempo para apurar o que realmente se a.

Abdul Hafiz é um refugiado Rohingya. Do discurso de Aung San Suu Kyi diz: “O que Aung San Suu Kyi disse ao povo dela e ao mundo é uma total mentira. Se o que ela disse não é uma mentira, então que deixe os media mundiais entrar em Rakhine para que possam ver se somos torturados ou felizes.

O conflito entre muçulmanos rohingya e budistas em Rakhine teve a 25 de agosto uma nova onda de violência numa contra-ofensiva militar de larga escala.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Junta militar de Myanmar liberta mais de 4.500 prisioneiros, incluindo 22 presos políticos

Número de mortos no terramoto em Myanmar ultraa os 3.000 e há centenas de desaparecidos

Junta de Myanmar prorroga mandato por mais seis meses