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Rinoceronte é morto a tiro num zoo de França por causa do corno

Rinoceronte é morto a tiro num zoo de França por causa do corno
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De Francisco Marques
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"Vince" nasceu na Holanda e vivia há quase dois no zoo de Thoiry, tinha quatro anos e terá sido abatido por caçadores furtivos na noite de segunda para terça-feira.

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Um rinoceronte branco de apenas quatro anos foi morto a tiro no interior de um jardim zoológico em França na noite de segunda para terça-feira. A cobiça pelo corno do animal terá estado na origem do crime.

“Vince” nasceu em setembro de 2012 no zoo de Arnhem, na Holanda, e vivia quase há dois anos no zoo de Thoiry, a oeste de Paris. Na manhá desta terça-feira foi encontrado morto, com três tiros na cabeça, e sem o corno principal, que lhe foi arrancado.

NEWS : Le Domaine de Thoiry victime du braconnage dans la nuit du 6 au 7 Mars -> https://t.co/auYd5X3dbapic.twitter.com/5QydrMpe9V

— Parc de Thoiry (@zoothoiry) 7 de março de 2017

O diretor do zoo diz que “nos parques privados de África é normal os animais serem vigiados por homens armados”. Nunca pensámos que num zoo europeu poderiam entrar caçadores e fazer isto. É incrível”, afirmou Thierry Duguet.

Outros dois rinocerontes do zoo de Thoiry, “Bruno, de cinco anos, e “Gracie”, de 37, escaparam aos caçadores.

Le directeur de Thoiry parle de l'autopsie pratiquée sur Vince, le rhinocéros abattu dans son boxhttps://t.co/LwBXDhxt8Ipic.twitter.com/YD8ZhO4oix

— Bleu Paris (@bleuParis) 7 de março de 2017

“Os cornos de rinoceronte são objeto de comércio ilegal por lhes apontarem infundadas propriedades medicinais. Em 2015, um quilo de corno de rinoceronte era vendido por 51 mil euros”, lê-se num comunicado na página oficial de Facebook do zoo de Thoiry, onde é ainda referido existirem atualmente “cinco espécies e onze sub-espécies de rinocerontese, todas ameaçadas.”

Quercus exige sanções mais eficazes contra tráfico e caça de animais

A organização ambientalista portuguesa Quercus defendeu na semana ada a criação de leis, “sanções eficazes” e incentivos económicos para combater o tráfico e a caça de animais, muitos dos quais em vias de extinção.

“A Quercus considera que é fundamental criar leis e sanções eficazes, a nível nacional e internacional, bem como incentivos económicos e meios de subsistência alternativos para que desta forma se consiga combater o tráfico”, refere, em comunicado, a agência ambientalista portuguesa.

Com cerca de 50 anos, Satao II tinha duas presas de mais de 50 quilogramas cada e tão longas que quase tocavam no… https://t.co/OTmoQkKmzL

— Quercus ANCN (@quercusancn) 6 de março de 2017

Aproveitando o Dia Mundial da Vida Selvagem, que se assinalou sexta-feira, a Quercus recordou que em “40 anos o mundo perdeu mais de metade da vida selvagem devido à destruição de espaços naturais, ao tráfico ilícito e à caça”. “As pessoas são a causa desta grave ameaça à vida selvagem e devem ser elas a solução”, sublinha.

De acordo com as Nações Unidas, o tráfico de animais e a caça valem 231 mil milhões de dólares (cerca de 219 mil milhões de euros) por ano. “Os casos mais conhecidos desta atividade são os de elefantes, rinocerontes e tigres, valiosos pelo marfim, chifres e pele”, explica a Quercus.

Em 2016, foram identificadas 24.000 espécies ameaçadas de extinção em todo o mundo. Em Portugal, as espécies em vias de extinção são o lobo-ibérico, o lince-ibérico, a foca-monge, a águia-imperial e o saramugo.

Animais deixam de ser “coisas” a 1 de maio https://t.co/MdD6qERFZ3

— Quercus ANCN (@quercusancn) 4 de março de 2017

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